O problema de escrever sobre alguma das minhas amigas aqui no blog, é correr o risco de ser injusta. Nesta ocasião aceito o risco, já que tenho que escrever esse texto sobre a Dani.
Porque a Dani é a mulher que eu gostaria de ser.
E é também a mulher que eu gostaria que todas as mães, primas, tias, cunhadas, irmãs, esposas e ex-esposas fossem.
Ela não é minha amiga de infância. Nós nos conhecemos na adolescência. Acho que eu tinha 16 ou 17. Ela tinha 14 ou 15... E já nessa época ela conseguia ter o gênio pior que o meu... É, a Dani é muito brava, podem perguntar... risos
Vivíamos colecionando revistas e episódios de Arquivo X, tocando piano (ela) e violão (eu), cantando a 2 vozes e pensando, muito de vez enquando, no futuro.
E o futuro começou mais cedo para ela, que sempre muito precoce e com muita pressa de viver, passou no vestibular aos 17. A tão sonhada mudança de cidade, de ares, de vida... E enquanto a mãe dela estava inconformada porque esperava que ela fizesse pelo menos um ou dois anos de cursinho, eu fui com ela fazer a matrícula na UFSCar (o pai dela jamais se esquecerá de mim por isso... risos)
Nossa, eu tenho tantas lembranças dessa época. Dani, você não faz idéia!
Eu só conheceria a vida universitária por mim mesma 2 anos depois, mas isso não a impediu de me levar ao CAASO e à Factory, ou à uma ou outra aula do curso de enfermagem.
Mas uma das lembranças que eu tenho mais nítidas na minha memória foi de uma certa vez quando atendi ao telefone, uma bela tarde de férias (eu ainda na faculdade, ela já fazendo residência em uma UTI neo-natal super ph*da) e ouvi, à queima roupa:
- Mi, tô grávida.
- A-I-M-E-U-D-E-U-S Dani!!!
Nossa. Que emoção. Juro que pude sentir cada onda de felicidade que vinha junto com essa afirmação. Cada desejo de ser mãe aflorando de cada célula do serzinho que já crescia por ali.
E desde então a Dani tem sido uma grande inspiração na minha vida.
Ela, que cuidou do filho longe da família e se saiu brilhantemente bem. Com uma força e uma determinação que eu não sei se eu seria capaz de alcançar.
Ela, que viu seu casamento desmoronar aos poucos, e que foi corajosa o suficiente para seguir em frente. Sem ignorar as dores e as dificuldades, vivendo tudo isso com a intensidade que tem que ser.
Ela, que educa sozinha um filho para ser uma pessoa feliz e de bem. E que criança linda que ele é, Dani. Educado, inteligente, carinhoso, amado, maravilhoso, tudo de bom mesmo.
Ela, que nunca usou contra o ex-marido sua arma mais poderosa, já que ela nunca seria capaz de ferir sentimentos tão inocentes.
Ela, que vê a saudade que o filho sente do pai e não é capaz de dizer nenhuma palavra amarga sobre ele.
Ela, que não perdeu a capacidade de amar mesmo que o amor, até agora, só lhe tenha tratado com desdém.
Ela, que ao perceber as mudanças que a vida lhe preparava soube aproveitar cada oportunidade para ser feliz, agarrando-a com unhas e dentes.
Ela, que hoje comemora 28 anos e já viveu tanta coisa que eu nem sei se conseguiria.
Parabéns minha querida amiga. Te amo muito mesmo. Sinta-se abraçada por mim hoje e sempre. Que sua vida seja linda mesmo que as desventuras insistam em existir. Que seja curto o seu caminho em busca da felicidade. Que os anjos abençoem você e seu filho. Que a sorte sorria quando você passar.
Milena escreve aqui às quintas.
Porque a Dani é a mulher que eu gostaria de ser.
E é também a mulher que eu gostaria que todas as mães, primas, tias, cunhadas, irmãs, esposas e ex-esposas fossem.
Ela não é minha amiga de infância. Nós nos conhecemos na adolescência. Acho que eu tinha 16 ou 17. Ela tinha 14 ou 15... E já nessa época ela conseguia ter o gênio pior que o meu... É, a Dani é muito brava, podem perguntar... risos
Vivíamos colecionando revistas e episódios de Arquivo X, tocando piano (ela) e violão (eu), cantando a 2 vozes e pensando, muito de vez enquando, no futuro.
E o futuro começou mais cedo para ela, que sempre muito precoce e com muita pressa de viver, passou no vestibular aos 17. A tão sonhada mudança de cidade, de ares, de vida... E enquanto a mãe dela estava inconformada porque esperava que ela fizesse pelo menos um ou dois anos de cursinho, eu fui com ela fazer a matrícula na UFSCar (o pai dela jamais se esquecerá de mim por isso... risos)
Nossa, eu tenho tantas lembranças dessa época. Dani, você não faz idéia!
Eu só conheceria a vida universitária por mim mesma 2 anos depois, mas isso não a impediu de me levar ao CAASO e à Factory, ou à uma ou outra aula do curso de enfermagem.
Mas uma das lembranças que eu tenho mais nítidas na minha memória foi de uma certa vez quando atendi ao telefone, uma bela tarde de férias (eu ainda na faculdade, ela já fazendo residência em uma UTI neo-natal super ph*da) e ouvi, à queima roupa:
- Mi, tô grávida.
- A-I-M-E-U-D-E-U-S Dani!!!
Nossa. Que emoção. Juro que pude sentir cada onda de felicidade que vinha junto com essa afirmação. Cada desejo de ser mãe aflorando de cada célula do serzinho que já crescia por ali.
E desde então a Dani tem sido uma grande inspiração na minha vida.
Ela, que cuidou do filho longe da família e se saiu brilhantemente bem. Com uma força e uma determinação que eu não sei se eu seria capaz de alcançar.
Ela, que viu seu casamento desmoronar aos poucos, e que foi corajosa o suficiente para seguir em frente. Sem ignorar as dores e as dificuldades, vivendo tudo isso com a intensidade que tem que ser.
Ela, que educa sozinha um filho para ser uma pessoa feliz e de bem. E que criança linda que ele é, Dani. Educado, inteligente, carinhoso, amado, maravilhoso, tudo de bom mesmo.
Ela, que nunca usou contra o ex-marido sua arma mais poderosa, já que ela nunca seria capaz de ferir sentimentos tão inocentes.
Ela, que vê a saudade que o filho sente do pai e não é capaz de dizer nenhuma palavra amarga sobre ele.
Ela, que não perdeu a capacidade de amar mesmo que o amor, até agora, só lhe tenha tratado com desdém.
Ela, que ao perceber as mudanças que a vida lhe preparava soube aproveitar cada oportunidade para ser feliz, agarrando-a com unhas e dentes.
Ela, que hoje comemora 28 anos e já viveu tanta coisa que eu nem sei se conseguiria.
Parabéns minha querida amiga. Te amo muito mesmo. Sinta-se abraçada por mim hoje e sempre. Que sua vida seja linda mesmo que as desventuras insistam em existir. Que seja curto o seu caminho em busca da felicidade. Que os anjos abençoem você e seu filho. Que a sorte sorria quando você passar.
Milena escreve aqui às quintas.
3 comentários:
Lindo o carinho que vc tem pela Dani, essa amizade nos dias de hoje é muito dificil de ver!
Belo texto..
Abraços, Júlia
NOSSA MI.... Tô aos prantos aqui em casa... Já lí o texto umas 10 vezes, e não consigo parar de ler. Juro que só conseguí ligar o computador agora, viu?
Você sabe o quanto te admiro e o quanto torço por você também. Amizade como a nossa é rara nos dias de hoje. Amo você como minha irmã, e tenho certeza que você sabe disso...
Obrigada, obrigada, obrigada e obrigada pelo carinho; por ter paciência de escutar os meus lamentos; por sempre estar perto, mesmo longe, quando precisei de você; pelos conselhos e pelas broncas... hehehe que são muitas!!!!
To em estado de choque!!! amei amiga!!!!!
Beijo pra você
Dani
Que linda homenagem! E linda amizade tb!
Que Deus abençoe vocês!
Bjos!
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