Título secudário: a saga continua.
Semana passada escrevi sobre as dificuldades caravelenses absurdas para eu alugar uma casa e ir morar lá.
Hoje escrevo sobre a boa notícia: tudo se ajeitou misteriosamente e maravilhosamente bem! Possuidora de água, luz e das chaves da casa, feliz da vida, me mudei.
Por me mudei leiam “levei minhas malas” e a cuia. Literalmente, vim de mala e cuia pra Bahia.
Dei uma geralzinha na casa, que sofre de um problema super comum por aqui: morcegos.
Eles fazem a festa no forro da casa! Por dia, processam até duas vezes seu peso de alimentos! Imaginem o que sobra desse processo, e o guano acaba acumulando no forro. Nas frestas entre o forro e a parede, ele cai e suja toda a casa. Além de ser potencial transmissor de doenças, é muuuito nojento e fedorento!
Fiz anotações mentais de mandar limpar o forro (o que já fiz, e o rapaz tirou 5 baldes cheios só do forro do quarto!) e de dedetizar a casa, pra diminuir um pouco o desconforto. E então eu poderia desfazer as malas e realmente me organizar.
Anotações feitas, me organizei como consegui na casa nova, um amor de casa. Teve janta no vizinho, fui pra casa tarde, escovei os dentes, pus o pijama, deitei no colchão no chão e ia ler um pouquinho. Olhei para o estrado da cama encostado na parede e pensei em quando ia montar a cama. E lá estava ele: um morcegão! No meu quarto! Com a luz acesa!
Que diabos de morcego é esse? Estava no quarto com a luz acesa, e era gigante! Saí correndo! Não sou fresca pra bichos, mas eu não podia dormir com aquele bicho no quarto!
Liguei para a vizinha e vieram, ela, a mãe e a tia, que estavam visitando. As três de pijama e a Ana com uma vassoura na mão. À meia-noite a cena seria ridícula se eu não estivesse aparovada.
Morcego varrido pra fora, casa lacrada, umas 5 boas revisadas em todos os cantos claros e escuros da casa, e dormi minha primeira noite na casa nova.
Renata escreve aqui às terças, e espera sugestões de como se livrar dos morcegos.
Um comentário:
Postar um comentário