Pois é! Cá estou, quatorze anos depois concordando com Lucinha Araújo. Não há dúvida que só as mães são felizes! É impossível ter felicidade maior. Embora seja um clichê essa é a realidade, é como se o passado não tivesse importância, como se a maternidade tivesse trazido sentido para a vida através de ensinamentos diários - isso que meu filho tem apenas cinco meses- (MEU filho, sinto-me a mulher maravilha quando digo essas palavras).
O que ela quer dizer é que embora o filho dela tenha trazido tantos problemas devido a vida desregrada que levava, foi ele quem trouxe o amor verdadeiro e incondicional a existência dela e isso é intocável, sagrado e só hoje compreendo.
Hoje penso em todas as mães com um olhar de admiração. Penso nos meses que todas esperaram para ver o rostinho dos seus bebês e no que passaram por este período, penso na mágica que ocorre quando o bebê mexe e quando ouvimos o primeiro choro; e finalmente penso nas mulheres que não puderam ter estas emoções e penso que elas não são felizes...será que o egocentrismo na adolescência ainda me acompanha? Não estou negando que ocorram outras tantas sensações, mas a benção de gerar uma vida é indescritível, deveria ser proibido mulheres estéreis.
Sim, sei que estou romantizando a gravidez, que existem muitas crianças indesejadas, que existem mães completamente diferentes de mim que entendem que os filhos foram feitos “para o mundo”, desapegadas ao extremo, porém, mantenho minha afirmação de que as boas mães, incluindo as não biológicas, valorizam cada gesto, cada progresso, cada descoberta como se fosse o maior tesouro, o maior bem.
A maternidade traz sensações inéditas, quase impossível sair ilesa. Ela me trouxe o egoísmo da mãe do Cazuza, que em suma é : centralizar sua vida na vida do seu filho, nada mais importa, eu disse N A D A. O fim do mundo não é mais a roupa que você não tem, o cabelo desarrumado, ou o chefe mal humorado e sim o filho doente! Viramos segundo plano e não é tão ruim quanto parece. Ficamos uma noite em claro (no meu caso, várias) e quando o sol aparece, junto dele vem o sorriso do seu bebê. Que maravilha, já esquecemos das horas sem dormir!
Ser mãe é o que tem de melhor na vida, ainda mais eu que tenho o filho mais lindo do mundo!
P S: este texto foi escrito logo após o nascimento do meu filho, há pouco mais de dois anos. Relendo-o, revivo as mesmas sensações, me emociono e sinto saudade, mas percebo que não citei a minha admiração por mulheres que escolhem não ter esta experiência; pode parecer contraditório, no entanto, prefiro pensar que para fazer isto bem feito deveria ser pré-requisito ter o chamado “instinto maternal” . Será que temos que falar/escrever mais sobre isso?
Cláudia escreve esporadicamente
7 comentários:
Q texto lindo! Bj e fk c Deus.
texto maravilhoso, e como vc disse, lendo este texto tbm me passou um filme... realmente É MARAVILHO SER MÃE! e a cada dia você tem esta certeza... noutro dia o lipe me chamou diversas vezes e não ouvi, ele estava brincando, qndo ele voltou disse: "mãe tu não me viu?" fiquei mto chateada, logo ele percebendo completou "nunca, nunca, mas nunca mesmo pense que tu é uma má mãe, pq tu é a melhor mãe do mundo" E QUERO MAIS QUE ISSO??? é de se emocionar! bjcas prima, ti amo!
Parabéns amiga por ser assim....autêntica, corajosa, audaciosa...enfim por ser vc! Amei o texto...escreva mais! Bjs e sucesso.
Realmente eu não consigo enxergar essa beleza na maternidade, muito antes pelo contrário.
Passar noites em claro, ficar sempre em segundo plano, deixar de viver por si e passar a se preocupar somente com o filho.... me parece uma vida enfadonha e muito limitada, que não vale alguns sorrisos e elogios.
Mas ainda bem que somos todos diferentes uns dos outros!
Seja bem vinda!
Digamos que ser mãe é..."a dor e a delícia de ser o que é"...porque os adolescentes...ahh os adolescentes...dão um trabalho...
mas é bom, bombom D+!!
Obrigada pelos comentários. Adorei todos!
Meninas, obrigada por me receberem...
Lindo Cláudia!
Vou pegar esse livro pra ler. Também tenho uma princesa de 7 meses. E tenho essa mesma sensação de que TUDO ficou para segundo plano. Mágico!
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