Sabe quando a gente vê a mesma palavra várias e várias vezes seguidas, até o ponto de ela soar completamente estrangeira? Não sei se acontece com todo mundo, mas comigo acontece muito. E a palavra hoje é “soneca”. Não só porque passei o dia querendo parar uns minutos e tirar uma soneca.
Fui dormir tarde, e de manhã fiz uso do artifício mais vezes do que deveria. A cada 5 minutos, uma soneca. E eu realmente dormia, com sonhos incluídos!
De tanto ler, ver, pensar e falar essa palavra, ela parece totalmente estranha: SONECA. Uma palavra fofa, mas seca. Soneca. Se fosse ao diminutivo, talvez soasse mais familiar: sonequinha... Mesmo assim, estranha. Como o nome daquela prima em terceiro grau que você não vê desde as bodas daqueles tios avós que...bem, como alguém que você deveria reconhecer, mas não reconhece. Soa vagamente familiar, mas presentemente estranha. E lembra um pouco boneca, mas não é. Como quando alguma coisa quase cabe em algum lugar ou na sua vida, quase, quase, mas não cabe.
Daqui a um minutinho meu celular vai despertar e eu vou voltar ao meu Pomodoro, sem SONECA. Dessa vez.
Renata espera poder acabar a terça com uma boa...adivinhem!
Um comentário:
Renata,
Também tenho precisado de uma soneca, e, de vez em quando, me rendo a ela! Mas adorei o texto, e vi também o da Técnica do Pomodoro, que não havia lido! Obrigada pela dica!
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