Não tenho necessidade de viver do mesmo jeito que todos vivem.
Não tenho necessidade de possuir a televisão mais moderna, o melhor tablet (ainda nem tenho um!), o melhor celular (o meu tem 3 anos, e só agora está começando a dar defeito), o carro mais caro, nem de morar no apartamento mais bem localizado da cidade.
Não preciso ter os móveis mais caros, a melhor decoração do lar, as roupas de grifes mais famosas, os sapatos mais caros. Isso não me interessa. Não me diz nada.
Mas todos me cobram essas coisas, justamente porque não me enquadro. E o problema é que não tenho necessidade de me enquadrar. Mas que essas cobranças são chatas, ah, isso são!
O estranho é que ninguém me cobra livros para ler. Ninguém me cobra filmes para assistir. Ninguém me cobra passear a pé e ver o pôr-do-sol. Ninguém me cobra músicas para ouvir. Ninguém me cobra o fim de tarde com amigos num bar. Ninguém me cobra os dias em casa, na rede, ou brincando com a cachorra vira-lata, que faz festa quando chego. E é isso que me importa. É isso que me interessa.
O melhor não é o que eu tenho na vida, mas a vida que eu tenho! E confesso, eu gosto muito disso! Gosto de caminhar todos os dias. Gosto de ir ao cinema. Gosto de ouvir muita música sempre! E cantar, mesmo desafinando...! Gosto de ficar em casa, sim! Parece que a sociedade proibiu, censurou isso. Gosto de deitar na rede e pensar em nada de importante. Gosto de fins de tarde em bares, com amigos, rindo e conversando! Gosto de ser recebida em casa com alegria por um bichinho de estimação, quando chego cansada do trabalho. Gosto de ler livros que me acrescentem alguma coisa. E gosto de revistas em quadrinhos, para me distrair. Gosto de viajar, e adoro voltar para casa! Gosto de namorar, e me divertir com uma boa companhia!
E tudo isso vale mais do que as necessidades do mundo moderno de possuir itens materiais que se tornaram símbolos da felicidade Mas são só coisas. Não são pessoas, valores, sentimentos.
Desculpem, mais uma vez, o desabafo. Ando assustada com o comportamento da sociedade em que vivemos. Não consigo compreender essas necessidades, ou carências.
Mini resumo: Tania tem tentado entender o comportamento das pessoas, mas se assusta com a falta de profundidade do pensamento atual.
Um comentário:
Gostei muito do blog. Parabéns!Aproveita e passa no meu. Bjos!
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