Dia dos namorados. Uma parcela da população feliz, outra se lamentando. Alguns dividindo nas redes sociais as delícias de se ter um(a) namorado(a), outros reclamando que sua timeline virou um muro de melações ou lamentações e que o dia tá um saco. Em meio a tudo isso, eu, feliz e apaixonada, vivendo o meu segundo dia dos namorados com o homem da minha vida (óóówwwnn, que amor!).
Conheci meu namorado na praia, lugar meio improvável de nos apaixonarmos, já que dois solteiros, em pleno carnaval, querem mesmo é fazer festa. Mas aconteceu. Eu me apaixonei, depois ele. Ou teria sido o contrário? Bem, isso agora pouco importa. Importa mesmo é que em algum momento os dois passaram a olhar um pro outro na mesma sintonia. Importa que um passou a ser importante pro outro, a ponto de ambos desejarem permanecer assim, lado a lado, por muito tempo.
Ontem, dia dos namorados, é um desses dias em que se convencionou que é bonito demonstrar o amor. Então não importa quantos anos a gente tenha, nesse dia escrevemos poesias, mandamos flores, revelamos fotos, fazemos vídeos, recortamos corações de papel. Todos nós, seres que amam e que acham isso um barato, vivemos intensamente esse dia, alheios àqueles que reclamam que esta é apenas uma data comercial e blá blá blá. Vemos nesse dia, 12 de junho, mais uma oportunidade de demonstrar o nosso amor.
Assim como muitos, saí pra jantar com meu amor. Jantarzinho à luz de velas, com meus pais junto. Quando ele disse que tinha convidado meus pais pra ir junto, eu não estranhei, até pensei: "Que fofo", já que moramos todos basicamente juntos (uns em cima e outros embaixo, na Big House). Quando ele pediu pra mulher que estava cantando no restaurante se ele podia cantar duas músicas, ainda assim não estranhei, já que sendo ele um músico, não pode ver um microfone que tem que ir dar uma palhinha. Quando ele disse que cantaria duas músicas em homenagem a sua amada (eu, risos), achei bonito. Aí cantou a primeira música dizendo que esta lembrava o começo do nosso namoro (dia dos namorados gente, por que eu iria estranhar? As pessoas ficam românticas nesse dia, risos). Mas aí veio a segunda música e ela dizia: "Quer casar comigo? Ser mais que bons amigos, que nem o céu e o mar. Quer ser pra sempre minha?".
E aí que o ar do restaurante de repente se tornou escasso. E aí que alguma coisa não explicável através de ciência alguma, fez a terra girar descompassada. E quando eu vi ele estava em minha frente de joelhos, repetindo aquelas palavras: "Quer casar comigo?". Eu disse sim, uma vez em voz alta, mil outras vezes dentro de mim. Sim, eu te direi todos os dias. Sim, mesmo quando estivermos vivendo momentos difíceis. Sim, na alegria e na tristeza, desse jeitinho bem clichê, que os apaixonados entendem como ninguém.
E viva o amor e sua não-necessidade de ser explicado ou sequer compreendido. E viva as noites, que em meio a um amontoado de noites iguais, brilham de modo especial.
Andri, a noiva do Jeferson, escreve às sextas feiras e dedica esse post ao seu amado e a todos aqueles que amam e demonstram isso sem medo de ser piegas.
5 comentários:
LINDAAAAAAAAAA!
Parabénssss....pelo texto e pelo noivado hehe.Bjos
Obrigada Su e Ana! Muito feliiiizzzz :)
Ai que lindo!!!! Arrepiei inteira!Parabéns!!! <3
Nossa que lindo! Apaixonada como sou só tive uma reação: chorei! rss
Boa vida à vcs!
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