Acordei no domingo de manhã não me sentindo muito bem, na verdade nem sei se acordei mesmo porque mal dormi. O sábado não foi muito produtivo, aliás, posso dizer que foi mesmo é improdutivo, bebi demais, de novo. Não gosto quando faço isso, não me sinto bem, não acho mais graça em ficar tonta, sinto vergonha de mim, dos meus pais, dos meus amigos, já sofri acidentes de percurso por causa disso e de quando em quando continuo fazendo. Sempre sofri de ressaca moral, e sábado não foi diferente, mas tenho sentido que estou ficando pior comigo mesma, pois passar a tarde bebendo não é o que eu quero pra mim, não é o que eu acredito e, principalmente, só me diverte até certo ponto. Fico me perguntando por que não consigo dizer a hora de parar, tomar uma cerveja de leve comer alguma coisa e pronto, mas não, parece que uma outra Silvia se apodera de mim, mas quando chego em casa sou eu de novo e aí eu é que tenho que recolher os cacos.
Já conversei sobre isso com amigos, alguns sinceramente nem pensam nisso, acham ótimo, que alegria, me dizem pra não esquentar a cabeça, mas eu esquento, provavelmente por que não gosto mais quando fico assim. Talvez eu esteja sendo repetitiva, me desculpem; o que eu quero dizer mesmo, mas nem sempre é fácil ser objetiva com assuntos importantes, é que tenho medo, de perder o controle, se é que já não o perdi, de não conseguir segurar as rédeas das minhas ações, me pergunto constantemente como saber se você já ultrapassou os limites do que é socialmente aceitável, será que já não estou do lado de lá, não sei, sinceramente não sei.
Fato é que novamente vou me propor o autocontrole, vou me mostrar tudo o que eu quero pra mim, uma vida saudável, leve e, sobretudo, equilibrada. Adoro sair com meus amigos, conversar e conhecer pessoas e acredito que não preciso do álcool para isso, me proponho mais uma vez, beber mais água, suco e sprite e ser mais feliz, por que do jeito que está, não está bom. Não estou dizendo que vou abolir todas as bebidinhas da minha vida, mas pretendo bebê-las só quando conseguir dizer não.
Silvia: Espero que essa ressaca moral seja a última e que os meus amigos me compreendam e me ajudem tendo sempre um sprite na geladeira pra mim.
Já conversei sobre isso com amigos, alguns sinceramente nem pensam nisso, acham ótimo, que alegria, me dizem pra não esquentar a cabeça, mas eu esquento, provavelmente por que não gosto mais quando fico assim. Talvez eu esteja sendo repetitiva, me desculpem; o que eu quero dizer mesmo, mas nem sempre é fácil ser objetiva com assuntos importantes, é que tenho medo, de perder o controle, se é que já não o perdi, de não conseguir segurar as rédeas das minhas ações, me pergunto constantemente como saber se você já ultrapassou os limites do que é socialmente aceitável, será que já não estou do lado de lá, não sei, sinceramente não sei.
Fato é que novamente vou me propor o autocontrole, vou me mostrar tudo o que eu quero pra mim, uma vida saudável, leve e, sobretudo, equilibrada. Adoro sair com meus amigos, conversar e conhecer pessoas e acredito que não preciso do álcool para isso, me proponho mais uma vez, beber mais água, suco e sprite e ser mais feliz, por que do jeito que está, não está bom. Não estou dizendo que vou abolir todas as bebidinhas da minha vida, mas pretendo bebê-las só quando conseguir dizer não.
Silvia: Espero que essa ressaca moral seja a última e que os meus amigos me compreendam e me ajudem tendo sempre um sprite na geladeira pra mim.
5 comentários:
Sílvia,
Desculpe me intrometer. Eu não a conheço pessoalmente e nunca a vi beber pra saber se você passa do "socialmente aceitável", como você mesma disse, ou não.
O que mais me chamou a atenção no seu texto foi que ele me pareceu muito como de uma pessoa que já precisa de ajuda profissional pra ajudar a resolver o problema. Desculpe a franqueza, mas acho que isso seria muito bom pra você.
E, mesmo que seja exagero meu e que você não precise desta ajuda, buscá-la vai servir pra você pelo menos constatar que eu estou enganada e que tudo está bem com você, e que você precisa de ajuda nenhuma.
Sinceramente, seu texto me preocupou e acho que você poderia buscar ao menos um bom psicólogo, pra sondar e ver até que ponto a bebiba está vencendo você, uma vez que você não consegue saber o ponto de parar. Mesmo que isso não aconteça todos os dias, o fato de acontecer com alguma freqüência já é sinal de que você pode, sim, estar desenvolvendo uma certa dependência em relação a ela.
Se você mora em São José dos Campos, eu posso de indicar uma excelente psicóloga, que vai poder te ajudar ou, pelo menos te encaminhar pra algum profissional que possa ajudar você. Se quiser a dica, comente no meu blog: zdezebra.blogspot.com
O fato do seu "hábito" estar te incomodando já é um bom sinal: você percebeu que há algo errado e deseja mudar. Eu acredito que é possível mudar sozinha, mas acho que se você tiver a ajuda de alguém que entenda do assunto, pode ser bem mais fácil, menos doloroso e mais rápido encontrar a solução.
Pense nisso!
Embora eu não tenha o hábito de beber, creio que deve ser gostoso e difícil de resistir quando se torna um hábito.
Mas se isso já te incomoda, acredito que vc possa evitar a frequência das "bebidinhas". Conte com o sprite na minha geladeira, sempre tem. E conte comigo também para o que precisar.
Um beijo!
Acho que vc tá certa, e vc sabe que vou te dar a maior força.Vc sabe que quero mesmo te ver bem.
Não garanto o "sprite", que nem sempre temos refri em casa, mas suco, agua fresca ou cházinhos, pode ter certeza.
Apareça aqui em casa, vc tá meio sumida. O Chicó tá morrendo de saudades de vc.
Bjs.
Oi Silvia...
Sabe, eu acho que às vezes é normal passar um pouco do limite, mas só às vezes.
Acredito que você já conseguiu dar um grande passo: admitir que não gosta do que acontece e se propor a mudar. Acho que seu caminho não será fácil, assim como não é o de nenhuma grande mudança, mas acredite, quando conseguir tomar só umas bebidinhas, vai aproveitar muito mais a vida!
Espero que você encontre forças para perseverar e, sempre que precisar, por aqui há pessoas dispostas a dar o maior apoio!
Errar é normal; o estranho é insistir no erro, não perceber que errou. Você já conseguiu detectar o problema! Força, garota!
Oi Silvia,
Teve uma época que eu ia a todas as baladas de Viçosa e bebia em todas. No começo era aquela ressaca, vontade de morrer normal pra essa situação. Mas aí sem perceber este mal estar foi passando. Até que um dia eu tomei um porre de tequila e acordei NOVA EM FOLHA, comose tivesse passado a noite bebendo água. Fiquei muito assustada de ver que meu organismo estava acostumado com tanta bebida. Fiz o que você falou no seu texto: me propus auto controle, e até ter certeza que aquilo não me dominava, passei muito tempo a água e a guaraná. Portanto, eu sei que a gente assusta, sei que é possível e que como mamãe disse, lá em casa sempre vai ter água, chazinho e suco pra você.
Beijos.
Postar um comentário