Ouvi esta frase de um conhecido. No início não entendi e pedi que ele explicasse melhor (se arrependimento matasse...). Ele me perguntou “Que gosto tem o chuchu?”, ao que respondi “Não tem gosto, por isso não gosto de chuchu” e ele então prosseguiu “Isso, chuchu não tem gosto! ‘Pega’ o da comida que estiver mais perto”.
Antes que eu pudesse manifestar minha indignação, ele continuou. Disse que a maioria das mulheres que conhecia, se o namorado fosse maratonista, começava a correr; se fosse aficionado por cinema, virava cinéfila mesmo sem gostar muito de cinema e mais, que ia do paraglider ao sedentarismo absoluto ou do pagode ao rock pesado em um piscar de olhos, bastando trocar o namorado.
Fiquei em silêncio pensando naquilo, um completo absurdo para mim, que não conheço mulheres tão influenciáveis e sem personalidade assim. Depois de me questionar se era falta de personalidade mesmo e engasgadíssima com a história do chuchu, eu resolvi sair em defesa da ala feminina.
Comecei dizendo que eu não era um chuchu, não conhecia “mulheres chuchu” e que achava que, em relacionamentos, era normal que um influenciasse um pouco o outro e que se apresentassem universos desconhecidos. No entanto, como ele era um cara muito rodado, sua amostra tinha mais diversidade que meu círculo de amizades, o que, aliás, não implicava em qualidade (vingança, parte I). Emendei repetindo as palavras que uma pessoa me disse certa vez: se o homem é a cabeça da casa, a mulher é o pescoço e pode virá-lo para onde quiser, e que, na guerra, a melhor tática é se infiltrar e conhecer detalhadamente como pensa e age o inimigo. Assim, ser um chuchu era uma maneira de se aproximar do inimigo e depois conseguir tudo que quisesse dele, deixando-o pensar que ainda está no comando.
O conhecido me olhou e disse “Desisto... Não consigo conversar com você...” (vingança, parte II).
Até a próxima!
Paula não concorda que mulheres sejam chuchus, não é fã do discurso feminista e não pensa que relacionamentos são guerras, mas para colocar no seu devido lugar um cara “marrento” e que generaliza demais, apela! Escreve novamente na próxima quarta.
Antes que eu pudesse manifestar minha indignação, ele continuou. Disse que a maioria das mulheres que conhecia, se o namorado fosse maratonista, começava a correr; se fosse aficionado por cinema, virava cinéfila mesmo sem gostar muito de cinema e mais, que ia do paraglider ao sedentarismo absoluto ou do pagode ao rock pesado em um piscar de olhos, bastando trocar o namorado.
Fiquei em silêncio pensando naquilo, um completo absurdo para mim, que não conheço mulheres tão influenciáveis e sem personalidade assim. Depois de me questionar se era falta de personalidade mesmo e engasgadíssima com a história do chuchu, eu resolvi sair em defesa da ala feminina.
Comecei dizendo que eu não era um chuchu, não conhecia “mulheres chuchu” e que achava que, em relacionamentos, era normal que um influenciasse um pouco o outro e que se apresentassem universos desconhecidos. No entanto, como ele era um cara muito rodado, sua amostra tinha mais diversidade que meu círculo de amizades, o que, aliás, não implicava em qualidade (vingança, parte I). Emendei repetindo as palavras que uma pessoa me disse certa vez: se o homem é a cabeça da casa, a mulher é o pescoço e pode virá-lo para onde quiser, e que, na guerra, a melhor tática é se infiltrar e conhecer detalhadamente como pensa e age o inimigo. Assim, ser um chuchu era uma maneira de se aproximar do inimigo e depois conseguir tudo que quisesse dele, deixando-o pensar que ainda está no comando.
O conhecido me olhou e disse “Desisto... Não consigo conversar com você...” (vingança, parte II).
Até a próxima!
Paula não concorda que mulheres sejam chuchus, não é fã do discurso feminista e não pensa que relacionamentos são guerras, mas para colocar no seu devido lugar um cara “marrento” e que generaliza demais, apela! Escreve novamente na próxima quarta.
5 comentários:
Que absurdo!!!! Eu não sou chuchu!!! E as mulheres que conheço não são chuchu também!!!!
Fiquei até com pena deste indivíduo, Paula. Deve ser vaziiiiio que só.... e só deve ter encontrado mulheres idem na vida dele....
Porque mulher inteligente, justamente por isso, é seletiva, e não consegue se relacionar com alguém tão non-sense.
Ainda bem que ele encontrou alguém forte, inteligente e boa argumentadora como você pra desmoralizar de vez com o discurso machista e obtuso dele.... Acho que ele se arrependeu amargamente em falar tamanha asneira pra você. Mas, quem sabe assim ele aprende?
Beijo grande!
Eu também não conheço nenhuma mulher chuchu! E também não sou uma delas! Minha personalidade chega, em alguns momentos, ser decidida até demais!rs
Mas não me surpreendo com o que ele disse, pois acredito que devem haver não só muitas mulheres mas também muitos homens chuchu pelo mundo...
Muito bom o texto!
bjs
Ri demais desse texto do chuchu hahahah!!! E quanto a esse cara... coitado, ri dele também, e tive pena dele pela qualidade de mulher que ele anda arrumando na vida, rs...
Puxa Paula, eu concordo com você que tem mulheres que não são chuchus, são espertas e têm jogo de contura agindo assim. Mas infelizmente eu conheço alguns exemplares que são chuchu mesmo, de carteirinha, e o pior, sem nem perceber isso.
Um beijão!
Adorei o texto!
Esse marrento é digno de pena mesmo. Talvez o chuchu seja ele e por isso nunca tenha encontrado uma mulher interessante.
Bjos!
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