Você também acha que o Natal está chegando cada vez mais depressa? Que o final de semana passa voando, mal dá tempo para descansar e já é segunda, que o dia teria que ter o dobro de horas para darmos conta de executar todas as tarefas que temos? Se você respondeu sim a todas essas perguntas, você corre o risco de ter a sua ansiedade aumentada ou sofrer da doença da pressa.
Seguem abaixo algumas informações interessantes sobre esse assunto (trechos de uma matéria da folha de SP sobre o tema)
O exagero de ansiedade pode se transformar em transtorno, segundo a psicóloga Maria Alice Pimenta, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "A noção de tempo tem muito a ver com a questão da memória que você guarda e as expectativas do futuro. Isso é que dá uma noção de tempo. Já passaram tantas coisas e ainda tenho outras a fazer. Quanto mais a gente vai envelhecendo, aumenta essa sensação de que o tempo está veloz. Na verdade, o nosso parâmetro é que a riqueza de informação do passado é maior, por isso a expectativa vai diminuindo", afirma a psicóloga.
Para o psiquiatra Luiz Alberto Hetem, 42, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), essa percepção acelerada do tempo é um reflexo, não a causa da ansiedade. "Mas isso funciona como um ciclo vicioso. Ao achar que o tempo está indo mais rápido, a pessoa fica ainda mais ansiosa", diz o médico.
"A medicina começou a se preocupar com os quadros ansiosos em 1850. Isso coincide com a taxa de urbanização de cidades da Europa", afirma Kapczinski. De acordo com o psiquiatra, a vida urbana traz componentes como a competitividade exacerbada e uma maneira diferente de lidar com as horas. "A premência do tempo e os 'deadlines' geram um fator adicional do estresse. E a melhora da qualificação das pessoas não tem acompanhado a oferta de emprego, o que gera mais tensão e ansiedade."
Diretora-fundadora do Centro Psicológico de Controle do Estresse e do Laboratório de Estudos Psicofisiológicos do Estresse da PUC-Campinas, a psicóloga Marilda Emmanuel Novaes Lipp afirma que a chamada síndrome da pressa pode atingir cerca de 20% da população da cidade de São Paulo, dos quais 75% podem desenvolver a doença.
"Ter pressa hoje em dia é normal, mas as pessoas que sofrem dessa doença estão muito apressadas mesmo quando não há necessidade", afirma a psicóloga. Segundo ela, os pacientes não admitem "perder tempo" com coisas simples como descansar, ir a uma festa, conversar com amigos e observar a natureza.
A síndrome pode causar problemas cardiovasculares, gástricos e dermatológicos, além de prejudicar profundamente as relações interpessoais.
De acordo com a terapeuta, 75% das pessoas que sofrem um enfarte têm a doença da pressa. "É preciso curtir o 'chegar lá' e não só o produto final. A vida bem sucedida é inacabada", afirma a terapeuta.
- Considerar o "não fazer nada" desperdício de tempo
- Dirigir muitas vezes em velocidade acima do permitido
- Interromper os outros e concluir suas frases
- Ficar impaciente em reuniões quando alguém se afasta do assunto principal
- Não respeitar pessoas que quase sempre se atrasam
- Apressar-se para ser sempre o primeiro da fila, mesmo quando desnecessário
- Ficar impaciente quando o atendimento em loja ou restaurante demora
- Considerar menos capazes aqueles que falam, agem ou decidem mais lentamente
- Orgulhar-se de ter tudo pronto dentro dos prazos
- Incitar filhos, amigos ou parceiros (as) a se apressarem
Fonte: "Se Tiver Pressa, Ande Devagar", de Lothar J. Seiwert (ed. Fundame)
Débora respondeu sim para quase todos os itens acima e ficou muito preocupada, promete para si mesma que 2008 vai ser diferente!
Seguem abaixo algumas informações interessantes sobre esse assunto (trechos de uma matéria da folha de SP sobre o tema)
O exagero de ansiedade pode se transformar em transtorno, segundo a psicóloga Maria Alice Pimenta, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "A noção de tempo tem muito a ver com a questão da memória que você guarda e as expectativas do futuro. Isso é que dá uma noção de tempo. Já passaram tantas coisas e ainda tenho outras a fazer. Quanto mais a gente vai envelhecendo, aumenta essa sensação de que o tempo está veloz. Na verdade, o nosso parâmetro é que a riqueza de informação do passado é maior, por isso a expectativa vai diminuindo", afirma a psicóloga.
Para o psiquiatra Luiz Alberto Hetem, 42, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), essa percepção acelerada do tempo é um reflexo, não a causa da ansiedade. "Mas isso funciona como um ciclo vicioso. Ao achar que o tempo está indo mais rápido, a pessoa fica ainda mais ansiosa", diz o médico.
"A medicina começou a se preocupar com os quadros ansiosos em 1850. Isso coincide com a taxa de urbanização de cidades da Europa", afirma Kapczinski. De acordo com o psiquiatra, a vida urbana traz componentes como a competitividade exacerbada e uma maneira diferente de lidar com as horas. "A premência do tempo e os 'deadlines' geram um fator adicional do estresse. E a melhora da qualificação das pessoas não tem acompanhado a oferta de emprego, o que gera mais tensão e ansiedade."
Diretora-fundadora do Centro Psicológico de Controle do Estresse e do Laboratório de Estudos Psicofisiológicos do Estresse da PUC-Campinas, a psicóloga Marilda Emmanuel Novaes Lipp afirma que a chamada síndrome da pressa pode atingir cerca de 20% da população da cidade de São Paulo, dos quais 75% podem desenvolver a doença.
"Ter pressa hoje em dia é normal, mas as pessoas que sofrem dessa doença estão muito apressadas mesmo quando não há necessidade", afirma a psicóloga. Segundo ela, os pacientes não admitem "perder tempo" com coisas simples como descansar, ir a uma festa, conversar com amigos e observar a natureza.
A síndrome pode causar problemas cardiovasculares, gástricos e dermatológicos, além de prejudicar profundamente as relações interpessoais.
De acordo com a terapeuta, 75% das pessoas que sofrem um enfarte têm a doença da pressa. "É preciso curtir o 'chegar lá' e não só o produto final. A vida bem sucedida é inacabada", afirma a terapeuta.
Saiba quais são alguns dos indícios da "doença da pressa" - Folha de S.Paulo
- Considerar o "não fazer nada" desperdício de tempo
- Dirigir muitas vezes em velocidade acima do permitido
- Interromper os outros e concluir suas frases
- Ficar impaciente em reuniões quando alguém se afasta do assunto principal
- Não respeitar pessoas que quase sempre se atrasam
- Apressar-se para ser sempre o primeiro da fila, mesmo quando desnecessário
- Ficar impaciente quando o atendimento em loja ou restaurante demora
- Considerar menos capazes aqueles que falam, agem ou decidem mais lentamente
- Orgulhar-se de ter tudo pronto dentro dos prazos
- Incitar filhos, amigos ou parceiros (as) a se apressarem
Fonte: "Se Tiver Pressa, Ande Devagar", de Lothar J. Seiwert (ed. Fundame)
Débora respondeu sim para quase todos os itens acima e ficou muito preocupada, promete para si mesma que 2008 vai ser diferente!
2 comentários:
Oi Débora!
Eu tb respondi sim a quase todas as perguntas. Temos de nos policiar, o mundo moderno está nos deixando apressados, intolerantes, perdendo a noção de muitas coisas boas da vida. Estou consciente disso e tentando mudar também.
Beijos!
Nossa, parecia eu neste texto, principalmente a parte que reclama que o ano voou e eu nem vi. As vezes eu acho que precisava de uma marcha mais lenta, mas por outro lado, essa apressada-estressada sou eu... nao sei ser diferente!
Bjs!
Postar um comentário