domingo, 16 de dezembro de 2007

Por quê? – Parte II

Acabo de começar a vivenciar uma outra faceta dos porquês infantis.... Uma coisa são os porquês infindáveis de uma linda garotinha de dois anos. Outra são os porquês de um rapazinho de quase cinco que está tentando entender o mundo a sua volta.

A minha pergunta é: como não acabar com a inocência? Tem muita coisa, e estou falando dos atos humanos, que simplesmente não tem explicação, não se justificam... E agora ele já começa a ver.

Como mãe tenho obrigação de ensiná-lo e alertá-lo para tudo que o cerca, prepará-lo para o que o espera. Mas realmente dói o coração dizer algumas verdades. Sinto vergonha de também estar na condição de ser humano e saber de tantos males que vivemos e que simplesmente poderíamos muito bem evitar. Tanta coisa que se não existisse fariam a vida melhor.

E vejo meu pequeno, crescendo.... E tenho que fazê-lo forte para encarar o mundo.

Só que a nossa existência não é tão simples assim. Acho até que poderia ser. Mas tantos gostam de complicar!

Então eu lembro de uma frase que vira e mexe meu pai solta quando percebe a eminência de uma confusão desnecessária: “Não complica... não complica!”.


Aline: Professora de educação física e mãe em tempo integral, veterinária não atuante... Fiz trinta anos em 2006. Casada, dois filhos lindos (claro!!!! rsrs). Adoro contemplar o mundo e perceber que existe esperança, beleza, alegrias.



3 comentários:

Advokete disse...

Bem, se te serve de consolo, acho que foram as respostas sinceras - mas que não tiraram naquela época minha inocência - que me fazem perseguir tanto um mínimo de decência e igualdade social. Vai que é o Gu que acha a fórmula? Teremos um Nobel da Paz na família!!

Sisa disse...

É muito complicado quando a criança percebe que até a mãe faz besteira. Parece que é uma traição, como aquela pessoa perfeita erra? Mas aí aos poucos ela percebe que a mãe também é humana, e acho que de certa forma isso até aproxima... Boa sorte com as respostas! Bjs

Paula disse...

Eu não sou mãe e imagino como deve ser difícil lidar com os porquês e a inocência. Mas me tomando como exemplo, nunca gostei de ser enrolada e criança percebe quando está sendo. O melhor é a verdade mesmo, a sinceridade, que fará de seus filhos pessoas decentes e com princípios. Bem, pelo menos é o que eu acho...
Beijos.

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