Aprendi não sei bem como nem quando que a vida é uma escola implacável. Se você cuidar dela, ela o guiará por bons caminhos e lhe dará suporte para superar os obstáculos. Mas se você a desprezar... Algo mais ou menos como diz o ditado “você colhe aquilo que planta”.
Eu posso tentar me enganar e, muitas vezes, conseguir até olhar no espelho e encarar apenas o desejável. Se eu quiser, posso enganar outras pessoas. Eu ainda posso tentar viver uma eterna fantasia, mas não conseguirei. A vida não me permite enganar tanto e, mais hora menos hora, me confrontará com a realidade nua e crua. Então tenho duas opções: aprender por bem ou por mal a cuidar do que tenho, como preferir... Porque sei que a vida sempre alcança seu objetivo: ensinar seu detentor a lhe dar valor.
Sabe qual o maior bem que a pessoa tem? Para mim, não é liberdade, saúde ou amor (embora todos sejam grandes dádivas); é a vida. Sem ela nada vale a pena ou faz sentido. Ela pode ser bem ou mal vivida, leve ou repleta de fardos, colorida ou preta e branca, uma sinfonia ou um silêncio absoluto. Vai depender de quem está no comando.
Eu vejo pessoas completamente irresponsáveis com suas vidas, sem se preocupar nem com o hoje nem com o amanhã; sem pensar em curtir o momento ou em planejar o futuro; sem cultivar as plantinhas do amor e da amizade (a forma mais plena de amor), extremamente sensíveis e delicadas, no entanto, se bem cuidadas, as únicas capazes de resistir às tormentas, aos percalços, às peças que a vida nos prega.
Com tudo que já vi e que já vivi até hoje, procurei sempre aprender e muito, graças ao bom senso de minha mãe, que nunca me permitiu viver em uma bolha. Se sou forte? Acho que não, apenas consigo digerir surpresas ruins (e boas) com alguma facilidade. Mas certos acontecimentos continuam me surpreendendo... Um filho que trata sua mãe como uma estranha, como mais uma na multidão; uma mãe cujo filho sofre um grave acidente (sobrevive ileso) e só se preocupa que ninguém saiba que ele tinha bebido demais antes de dirigir (pares de mãe e filho diferentes, mas reais); um pai que simplesmente apaga de sua vida a existência dos filhos e dos netos.
É claro que existem as boas surpresas, aquelas que equilibram e responsáveis pela leveza do caminho a ser trilhado. Uma amizade descoberta quando menos se espera; um telefonema de alguém distante, para dizer que a amizade verdadeira transcende ao tempo e ao espaço; palavras escritas de coração, com sentimento, mesmo que por alguém que não as domine tanto; um sorriso que conforta e que diz que tudo vai passar, mesmo que no final não acabe tão bem assim; outra vida, gerada com amor e respeito, que vem para modificar e melhorar as pessoas.
Assim é viver, a maior incógnita que cada um carrega, uma grande caixinha de surpresas. Sendo assim, eu não tento entender ou dominar minha vida completamente. Apenas a respeito e cuido dela, procurando vivê-la da melhor forma e tentando entender cada sinal que ela me dá: se estou no caminho certo ou se pisei na bola. Sem fazer dela um fardo, apenas saboreando este presente, o único que me permite navegar por mares desconhecidos e retornar ao meu porto seguro.
Que 2008 seja um ano cheio de vida para todos!
Eu posso tentar me enganar e, muitas vezes, conseguir até olhar no espelho e encarar apenas o desejável. Se eu quiser, posso enganar outras pessoas. Eu ainda posso tentar viver uma eterna fantasia, mas não conseguirei. A vida não me permite enganar tanto e, mais hora menos hora, me confrontará com a realidade nua e crua. Então tenho duas opções: aprender por bem ou por mal a cuidar do que tenho, como preferir... Porque sei que a vida sempre alcança seu objetivo: ensinar seu detentor a lhe dar valor.
Sabe qual o maior bem que a pessoa tem? Para mim, não é liberdade, saúde ou amor (embora todos sejam grandes dádivas); é a vida. Sem ela nada vale a pena ou faz sentido. Ela pode ser bem ou mal vivida, leve ou repleta de fardos, colorida ou preta e branca, uma sinfonia ou um silêncio absoluto. Vai depender de quem está no comando.
Eu vejo pessoas completamente irresponsáveis com suas vidas, sem se preocupar nem com o hoje nem com o amanhã; sem pensar em curtir o momento ou em planejar o futuro; sem cultivar as plantinhas do amor e da amizade (a forma mais plena de amor), extremamente sensíveis e delicadas, no entanto, se bem cuidadas, as únicas capazes de resistir às tormentas, aos percalços, às peças que a vida nos prega.
Com tudo que já vi e que já vivi até hoje, procurei sempre aprender e muito, graças ao bom senso de minha mãe, que nunca me permitiu viver em uma bolha. Se sou forte? Acho que não, apenas consigo digerir surpresas ruins (e boas) com alguma facilidade. Mas certos acontecimentos continuam me surpreendendo... Um filho que trata sua mãe como uma estranha, como mais uma na multidão; uma mãe cujo filho sofre um grave acidente (sobrevive ileso) e só se preocupa que ninguém saiba que ele tinha bebido demais antes de dirigir (pares de mãe e filho diferentes, mas reais); um pai que simplesmente apaga de sua vida a existência dos filhos e dos netos.
É claro que existem as boas surpresas, aquelas que equilibram e responsáveis pela leveza do caminho a ser trilhado. Uma amizade descoberta quando menos se espera; um telefonema de alguém distante, para dizer que a amizade verdadeira transcende ao tempo e ao espaço; palavras escritas de coração, com sentimento, mesmo que por alguém que não as domine tanto; um sorriso que conforta e que diz que tudo vai passar, mesmo que no final não acabe tão bem assim; outra vida, gerada com amor e respeito, que vem para modificar e melhorar as pessoas.
Assim é viver, a maior incógnita que cada um carrega, uma grande caixinha de surpresas. Sendo assim, eu não tento entender ou dominar minha vida completamente. Apenas a respeito e cuido dela, procurando vivê-la da melhor forma e tentando entender cada sinal que ela me dá: se estou no caminho certo ou se pisei na bola. Sem fazer dela um fardo, apenas saboreando este presente, o único que me permite navegar por mares desconhecidos e retornar ao meu porto seguro.
Que 2008 seja um ano cheio de vida para todos!
Na véspera de seu 28º aniversário, Paula quis fazer um balanço, mas achou melhor render homenagem a um grande presente que recebeu: a vida!
3 comentários:
Oi Paula!
Comemore a vida sempre! É fantástico!
Parabéns pelo seu 28º aniversário.
Saúde, paz, amor sempre!
Beijos
Oi Paula!
Essa sua anuga relapsa nao se manifestou no seu niver, hein? Espero que tenha corrido bem e desejo muitas felicidades, dadivas, e mais surpresas ainda, de preferencia agradaveis, de preferencia carregadas de aprendizado.
Beijos!
Paulinha!!
Que texto mais maravilhoso, lindo, sublime!!! Parecia até coisa daqueles escritores muito famosos, com uma vasta experiência, e que sabem escrever de alma para alma... Adorei! Inspiradíssima você, na véspera do seu níver, hein?
É isso aí: vamos comemorar a vida, dia após dia, que é a maior dádiva que temos. :)
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