às dez horas, nem quinze minutos mais nem menos,
nem mesmo apenas um minuto,
mas às dez horas.
Antes disso Anastácia acordaria algumas horas antes,
tomaria banho e faria uma pequena refeição,
colocaria uma roupa bonita,
mas estaria constantemente pensando - as dez encontro com Mary.
Ao mesmo tempo Mary também já estaria acordada,
com algumas pequenas alterações na ordem dos fatos,
tomaria seu chá e trocaria de roupa,
e igualmente estaria pensando que – as dez encontro com Anastácia.
Às dez horas,
nem um minuto a mais, nem a menos,
mas as dez em ponto, pois as dez dá tempo de se fazer tudo,
tudo o que se deve fazer antes e depois das dez da manhã.
Iriam se encontrar como sempre faziam,
terças as dez,
não faltariam, como nunca faziam,
conversariam eternamente como se as horas durassem pra sempre mesmo que não se passassem das dez de uma terça qualquer.
“Sempre as dez, pois nessa hora, usualmente, todos já se levantaram, já estão ocupados com os primeiros afazeres do dia, já estão a pensar nos afazeres da tarde, já estão a viver intensamente, mesmo que em sonhos. Sempre as dez horas Mary e Anastácia estão vivas novamente.”
3 comentários:
Adorei o blog e a ideia de todas essas mulheres escrevendo juntas!!!Ate pq daqui a pouco sou eu com de repente 30!!! hehehe
Beijos, Dani
Onde essas duas vão as terças? Me deixou no ar, quero saber. Quem sabe não vou lá pra encontrar com elas...
Um abraço, Laura.
Esses encontros de mulheres...quando se é nova são de noite, quando arrumam namorado, de tarde num sítio e quando se faz 30, são às 10??
Beijo.
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