Vivo momentos especiais de solidão. Não, não há depressão nesses momentos. Há descanso, contemplação, renovação. Já escrevi, certa vez, por aqui, que não tenho dificuldades com o fato de estar só. Socialmente falando, estar sem companhia masculina, um namorado, entendem!? Mesmo porque meu coração e minha mente não estão vazios. Tem bastante movimento por aqui!
Os momentos de solidão, dos quais faço questão, acontecem, geralmente, aos sábados. Tenho sorte de morar em uma casa com varanda e bem agradável. Gosto de deitar-me lá ao som de boa música e ficar, ficar, ficar... Canto, cochilo, espreguiço e curto muito isso. Num desses momentos, ao som de Albinoni, Rachmaninov, Haendel e outros mestres da música clássica, observei os passarinhos. No intervalo de uma música para outra parecia que eles aplaudiam, pediam bis e chamavam outros iguais para ouvirem o “concerto”. Enfim, eu não estava tão sozinha.
Aproveito essas horas de introspecção para avaliar-me, perceber meus sentimentos, controlar meus anseios. Foi então que percebi que estou verdadeiramente mais resistente a relacionamentos amorosos. Confio menos nos homens não por achar que “todos são iguais” como dizem por aí, mas por buscar um terreno firme em que eu possa pisar sem medo de afundar. Não sei se há retrocesso para esse comportamento, afinal não busco um grande amor. Não me entrego como já fiz um dia. Remeto-me, então ao Soneto a Quatro Mãos (Vinicius de Moraes e Paulo Mendes Campos) e me identifico com o trecho: “Tudo de amor que existe em mim foi dado”. Não que eu me sinta incapaz de amar, isso nunca. Mas a impressão que tenho é que esse amor tão intenso e verdadeiro, que muita gente procura e eu já achei, só se acha uma vez. E outros virão? E eu quero que eles venham? Eu vou deixar? Vou enxergá-los? Talvez eu possa sanar todas essas dúvidas em outras horas de introspecção, outras músicas e pássaros.
Algo que não muda em minhas reflexões é o prazer e a necessidade de dividir minhas descobertas sobre mim e o mundo com aqueles que me rodeiam porque acredito que conhecimento deve ser partilhado. Esse comportamento educa e auxilia na prosperidade social. Penso que enlouqueceria se guardasse tudo o que sei. Aí vejo que a solidão me vale muito (para pensar, estudar, criar, sonhar e depois voltar melhor do que antes ao convívio social) e sei os momentos certos de me entregar a ela.
Os momentos de solidão, dos quais faço questão, acontecem, geralmente, aos sábados. Tenho sorte de morar em uma casa com varanda e bem agradável. Gosto de deitar-me lá ao som de boa música e ficar, ficar, ficar... Canto, cochilo, espreguiço e curto muito isso. Num desses momentos, ao som de Albinoni, Rachmaninov, Haendel e outros mestres da música clássica, observei os passarinhos. No intervalo de uma música para outra parecia que eles aplaudiam, pediam bis e chamavam outros iguais para ouvirem o “concerto”. Enfim, eu não estava tão sozinha.
Aproveito essas horas de introspecção para avaliar-me, perceber meus sentimentos, controlar meus anseios. Foi então que percebi que estou verdadeiramente mais resistente a relacionamentos amorosos. Confio menos nos homens não por achar que “todos são iguais” como dizem por aí, mas por buscar um terreno firme em que eu possa pisar sem medo de afundar. Não sei se há retrocesso para esse comportamento, afinal não busco um grande amor. Não me entrego como já fiz um dia. Remeto-me, então ao Soneto a Quatro Mãos (Vinicius de Moraes e Paulo Mendes Campos) e me identifico com o trecho: “Tudo de amor que existe em mim foi dado”. Não que eu me sinta incapaz de amar, isso nunca. Mas a impressão que tenho é que esse amor tão intenso e verdadeiro, que muita gente procura e eu já achei, só se acha uma vez. E outros virão? E eu quero que eles venham? Eu vou deixar? Vou enxergá-los? Talvez eu possa sanar todas essas dúvidas em outras horas de introspecção, outras músicas e pássaros.
Algo que não muda em minhas reflexões é o prazer e a necessidade de dividir minhas descobertas sobre mim e o mundo com aqueles que me rodeiam porque acredito que conhecimento deve ser partilhado. Esse comportamento educa e auxilia na prosperidade social. Penso que enlouqueceria se guardasse tudo o que sei. Aí vejo que a solidão me vale muito (para pensar, estudar, criar, sonhar e depois voltar melhor do que antes ao convívio social) e sei os momentos certos de me entregar a ela.
Angélica teve bons momentos de solidão e ócio em 2007. Acredita que todos devem viver esses momentos para descansar e se equilibrar. Em 2008 vai mantê-los o quanto puder. Também quer trilhar novos caminhos e se arrepender menos de alguns atos. E o resultado disso tudo vocês verão por aqui!
Que 2008 seja maravilhoso para todos nós!
Que 2008 seja maravilhoso para todos nós!
3 comentários:
Poi, é menina..."antes só, do que mal acompanhada!" rsrs...
Apesar de ter 25 anos (apenas, rsrs) aprendi a dosar legal este lance de paixão. Já tive vários momentos deprês devido a solidão, mas no meu caso, nada que uma boa balada não resolva. Com estes momentos, aprendi a pensar mais em mim. Quando paro para ficar ouvido música, relaxar e refletir sobre o que estou vivendo,gosto de ouvir jazz, clássicos e uma missa em tupi com poemas de Pe. Anchieta feita pela Marlui Miranda. Acho que estes tipos de músicas nos levam a pensar mais. Abraços, queridíssima!!!
Angel,
2007 foi um ano de muitos momentos solitários. Nenhum deles eu quis que fosse assim. Nem todos eu aproveitei de forma positiva. Não sei lidar bem com a solidão, embora às vezes ela me faça bem. Tem um escritor na Letônia chamado Ziedonis que tem uma frase que eu amo: "Se você quer se conhecer melhor, vá para o escuro e não leve ninguém junto: pode-se perder tudo no escuro, mas a si mesmo, somente encontrar." Um dia eu consigo colocar isso pra funcionar na minha vida.
Angel,
O aniversário foi bem, obrigada.
Olha, eu simplesmente A-DO-RO meus momentos de solidão e de silêncio. Conversar comigo, fazer pequenos balanços e ficar de bobeira, só comigo e ninguém mais!
Faz muito bem para a alma!
Beijos.
Postar um comentário