Eu me lembro que uma amiga me contou uma história, uns dez anos atrás. O melhor amigo dela teve um problema com o computador e mesmo sabendo resolver, por comodidade, chamou um técnico, que foi à casa dele. Resolveu o problema que foi contratado para resolver, e quando foi embora tinha deixado o computador cheio de problemas que não existiam antes. O rapaz se sentou calmamente na frente do computador e começou a colocar ordem nas coisas. A amiga que me contou o caso surtou, xingava, falava do absurdo que era, e o amigo respondeu “A vida às vezes é assim. A pessoa entra na sua casa, avacalha suas coisas, vai embora e no fim é você que tem que colocar tudo no lugar depois.”
Pois é, às vezes eu constato que é uma das coisas mais certas que já ouvi. E detalhe, a gente, que deixa a pessoa entrar na nossa casa, e às vezes até a chama para vir, tem também uma parcela de culpa na avacalhação. Claro que a gente não espera que a pessoa atrapalhe tudo, mas tinha que contar com esta possibilidade. E isso não vale só pra casa, vale principalmente pra vida da gente.
Recentemente descobri que tinha mágoa de uma pessoa por coisas que talvez ela nem tenha percebido que fez. E também tenho muita mágoa de mim por ter deixado a situação acontecer. O fato é que agora estou sozinha em casa, no meio da bagunça, sem saber por onde começar a organizar, ainda apontando culpados (eu e a pessoa em questão). Preciso colocar na cabeça que agora o que importa é arrumar tudo, senão quem vai morar na bagunça sou eu. O que menos interessa nesse momento é quem bagunçou.
É uma coisa que quem pode fazer sou só eu. Acho que vou precisar de ajuda profissional, que neste caso infelizmente não é uma faxineira. Acho que vou precisar mesmo de muita terapia antes de resolver isso comigo mesma. Não pode é ficar do jeito que está.
Pois é, às vezes eu constato que é uma das coisas mais certas que já ouvi. E detalhe, a gente, que deixa a pessoa entrar na nossa casa, e às vezes até a chama para vir, tem também uma parcela de culpa na avacalhação. Claro que a gente não espera que a pessoa atrapalhe tudo, mas tinha que contar com esta possibilidade. E isso não vale só pra casa, vale principalmente pra vida da gente.
Recentemente descobri que tinha mágoa de uma pessoa por coisas que talvez ela nem tenha percebido que fez. E também tenho muita mágoa de mim por ter deixado a situação acontecer. O fato é que agora estou sozinha em casa, no meio da bagunça, sem saber por onde começar a organizar, ainda apontando culpados (eu e a pessoa em questão). Preciso colocar na cabeça que agora o que importa é arrumar tudo, senão quem vai morar na bagunça sou eu. O que menos interessa nesse momento é quem bagunçou.
É uma coisa que quem pode fazer sou só eu. Acho que vou precisar de ajuda profissional, que neste caso infelizmente não é uma faxineira. Acho que vou precisar mesmo de muita terapia antes de resolver isso comigo mesma. Não pode é ficar do jeito que está.
Sisa gostaria muito de terceirizar esse serviço. Infelizmente não é possível.
3 comentários:
Cecilia, a vida é assim mesmo, as vezes a gente se ve no meio de uma bagunça tao grande que nao sabe por onde começar. Mas acho que um bom começo é apenas tentar se organizar, sem ter a preocupaçao de descobrir quem foi o culpado pela bagunça ou nao. Isso nao trará organizaçao, o que passou nao volta mais. Muitas vezes a magoa também nao ajuda e talvez ela possa também ser uma forma de nao conseguirmos arrumar a desordem. Eu sou adepta do ditado que diz que melhor se arrepender do que fez que do que nao fez. Com certeza, o que resultou em desordem teve tb algum momento bom, e nos faz bem manter no coraçao a parte boa e faz a bagunça parecer menos bagunçada.
Bjs e bom serviço.
Vi
Boa sorte na faxina, amiga!!!
Não é sempre que a gente tem esses momentos de maturidade suprema nos quais o que menos importa são os culpados, vai fundo!
Bjs!!
Sempre me responsabilizo pelas bagunças de minha vida. Ainda que exista alguém envolvido nisso, fui eu quem deixou essa pessoa entrar e bagunçar, então mãos à obra para arrumar tudo de novo, e sozinha.
No seu caso, independente de culpa, pense que a arrumação servirá para muitas outra coisas, o resultado vai valer a pena.
Beijos!
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