Nem sei... Não me lembro ao certo, mas quando aprendi escrever, devo ter gostado tanto que quis colocar, no papel, pensamentos, sentimentos e afins, muito cedo.
Quando criança criava “letras” de música, inventava uma melodia e cantava para o meu pai. Afinal sempre me identifiquei com ele nesse aspecto intelectual. Pai é pai, né gente... Ele achava tudo lindo...Talvez ele tenha me convencido de que eu estava arrasando e então eu continuei escrevendo.
No colégio, tinha uma colega que sempre me encomendava cartas. Era assim: ela me dizia o destinatário e o que ela queria dizer e não sabia como expressar e eu fazia a carta. Segundo ela, eu conseguia traduzir direitinho tudo o que ela queria dizer. E eu nem cobrava por isso, rsrsrs.
Na adolescência tinha cadernos e cadernos de texto. Cada “viagem”! Eram espécies de romances sem pé nem cabeça que só eu lia, claro! Acho que ainda tenho tudo guardado. Ainda nessa época começaram a surgir poesias, pura inspiração, zero de transpiração. Com um pouco de coragem, comecei a submetê-las à análise de que entendia do riscado. O Sérgio era um amor também. Algumas foram reprovadas por caírem no senso comum, mas outras ele até elogiou. Não fiquei “me achando” porque sabia que para escrever bem mesmo, teria de estudar muito. Precisava de técnica. Pensei muito (e ainda penso) em cursar Letras, mas acabei adiando esse plano. Acho que ainda dá tempo...
Passei muito tempo sem escrever. Sentia-me sem inspiração. Exceto em algumas ocasiões apaixonadas, no ápice das emoções sempre saía alguma coisa. Mas emoção demais resulta, muitas vezes, em pieguice. E quando escrevo com destinatário certo não costumo registrar o que escrevo. Entrego e pronto. Não tenho cópia. Tem muita produção legal perdida por aí... Em uma ocasião, um colega de trabalho fez uma versão em inglês de uma poesia que fiz para meu então namorado. Achei o máximo! Se procurar bem, creio que encontro essa versão.
É engraçado, a maior parte do que escrevo, principalmente poesias, e leio anos depois, não acho muita graça. Talvez se tivesse a dita técnica, essa seria a riqueza eterna, intocável. Não seria como a emoção do momento, que passa...
Fico pensando como será fazer poesia e torná-la comercial. Será que as pessoas ficariam ligadas definitivamente ao que eu escrevesse como eu sou ligada ao Soneto da Fidelidade de Vinícius de Morais?
Hoje estou em um momento privilegiado de escrita. É um grande prazer publicar um texto aqui no blog toda terça-feira. Agora mais distante da caneta e do lápis e mais próxima do teclado, ainda atuo com grande emoção ao escrever. E me permito escrever textos e poesias, mesmo sem ápices de paixões. Um dia, quem sabe, surja um livro meu, nem que seja só pra matar o desejo de “me sentir” escritora, poeta. Mais real do que isso, pode surgir um livro nosso, meninas! Tipo: “The best of Drepente 30 – o blog”. Que tal!!!??? Rsrsrs...
Quando criança criava “letras” de música, inventava uma melodia e cantava para o meu pai. Afinal sempre me identifiquei com ele nesse aspecto intelectual. Pai é pai, né gente... Ele achava tudo lindo...Talvez ele tenha me convencido de que eu estava arrasando e então eu continuei escrevendo.
No colégio, tinha uma colega que sempre me encomendava cartas. Era assim: ela me dizia o destinatário e o que ela queria dizer e não sabia como expressar e eu fazia a carta. Segundo ela, eu conseguia traduzir direitinho tudo o que ela queria dizer. E eu nem cobrava por isso, rsrsrs.
Na adolescência tinha cadernos e cadernos de texto. Cada “viagem”! Eram espécies de romances sem pé nem cabeça que só eu lia, claro! Acho que ainda tenho tudo guardado. Ainda nessa época começaram a surgir poesias, pura inspiração, zero de transpiração. Com um pouco de coragem, comecei a submetê-las à análise de que entendia do riscado. O Sérgio era um amor também. Algumas foram reprovadas por caírem no senso comum, mas outras ele até elogiou. Não fiquei “me achando” porque sabia que para escrever bem mesmo, teria de estudar muito. Precisava de técnica. Pensei muito (e ainda penso) em cursar Letras, mas acabei adiando esse plano. Acho que ainda dá tempo...
Passei muito tempo sem escrever. Sentia-me sem inspiração. Exceto em algumas ocasiões apaixonadas, no ápice das emoções sempre saía alguma coisa. Mas emoção demais resulta, muitas vezes, em pieguice. E quando escrevo com destinatário certo não costumo registrar o que escrevo. Entrego e pronto. Não tenho cópia. Tem muita produção legal perdida por aí... Em uma ocasião, um colega de trabalho fez uma versão em inglês de uma poesia que fiz para meu então namorado. Achei o máximo! Se procurar bem, creio que encontro essa versão.
É engraçado, a maior parte do que escrevo, principalmente poesias, e leio anos depois, não acho muita graça. Talvez se tivesse a dita técnica, essa seria a riqueza eterna, intocável. Não seria como a emoção do momento, que passa...
Fico pensando como será fazer poesia e torná-la comercial. Será que as pessoas ficariam ligadas definitivamente ao que eu escrevesse como eu sou ligada ao Soneto da Fidelidade de Vinícius de Morais?
Hoje estou em um momento privilegiado de escrita. É um grande prazer publicar um texto aqui no blog toda terça-feira. Agora mais distante da caneta e do lápis e mais próxima do teclado, ainda atuo com grande emoção ao escrever. E me permito escrever textos e poesias, mesmo sem ápices de paixões. Um dia, quem sabe, surja um livro meu, nem que seja só pra matar o desejo de “me sentir” escritora, poeta. Mais real do que isso, pode surgir um livro nosso, meninas! Tipo: “The best of Drepente 30 – o blog”. Que tal!!!??? Rsrsrs...
Angélica escreve desde criança quando os sentimentos já eram muitos e precisavam alcançar o papel. Hoje escreve por isso, por prazer e por exercício.
E volta na próxima terça.
4 comentários:
Poxa queria conseguir escrever assim.....Meus textos sao super sinteticos...isso me irrita...E pra começar uma redação é quase um parto.
Parabéns pela bela escrita.
Nubia
nubiarj_56@hotmail.com
Quem me dera escrever um pouquinho só o que você faz até de olhos vendados.
As inscrições para o vestibular de letras estão abertas. Beijos!
Quem nos dera, Angel, poder viver dos sentimentos que jorram da ponta de nossos dedos no teclado do computador!!! Infelizmente ainda não tivemos esta oportunidade. Mas quem sabe não colocaremos em prática sua idéia do "The best of Drepente 30 - o blog"? Eu tô dentro!!
Putz, Angel...tinha pensado num livro do blog ontem...e hoje leio teu texto...sinistro...
Também sempre senti a escrita como parte da minha vida, embora em alguns momentos ela me tenha escapado...
Agora tô tentando ma recuperar! Hehe!
Bjs!!
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