Acho que foi lá pelos idos de 1994 que tudo começou para mim, e até hoje, elas – AS SÉRIES – são minha principal fórmula para “desligar” o botão do mundo real.
No começo, eram dois agentes do FBI. Ela cética, ele crente. Parceiros inseparáveis, Mulder e Scully ocupavam a maior parte do meu tempo em frente a TV. Foram fitas e mais fitas em VHS. Episódios que assisti até sabê-los de cor. Convenções que fui com uma amiga que convenceu o pai a nos conduzir por 400 km de estrada para nos encontrarmos com outros fãs de ARQUIVO X. Tardes inteiras com pipoca e amigos. Até um emprego numa exposição da série eu arranjei, certa feita. O tempo passou, Mulder saiu, Mulder voltou, e a série foi caminhando para o seu final. Final triste, daqueles que acontece no momento de decadência de criatividade dos criadores. Não vi os últimos capítulos. Preferi parar antes do golpe de misericórdia da emissora.
GILMORE GIRLS, minha série preferida na categoria “para meninas” talvez tenha sido o ponto máximo entre eu e as séries. Mas como Arquivo X, esta também chegou ao seu final na decadência dos autores. A principal produtora saiu e quem assumiu não deu conta do recado – principalmente dos diálogos perfeitamente insanos e divertidos entre Lorelay e Lorelay – encerrando a série em sua sétima estação. Sofri de novo ao me despedir de Rory e Lor.
Neste momento, eu já não me apegava mais às séries como antes. Assim, fui aproveitando as novas idéias para conhecer novas histórias e novos personagens.
Numa destas um amigo me apresentou ao DEXTER. O serial killer mais fofo da TV. Ele é gentil, simpático, atencioso, amoroso e... psicopata. Não tem como não gostar dele!
Na nova safra também tiveram os irmãos Winchester – de SUPERNATURAL – e suas lutas incansáveis contra o mal que quer dominar o mundo. Diversão garantida para quem gosta de cine-monstro.
Na linha das menos conhecidas pelo grande público, gostei muito de THE 4400. Uma das primeiras a trazer – para as novas gerações – humanos com habilidades sobre-humanas. Não são mutantes ou super-heróis, mas com certeza tiveram uma certa influência sobre o autor de HEROES. Esta última também foi capaz de me entreter durante muitas e muitas horas.
Melinda Gordon (GHOST WHISPERER), Jack e Kate (LOST), Gregory House (HOUSE) e muitos outros também merecem ser lembrados nesse texto. Mas cá entre nós, se eu fosse escrever sobre todos eles não teria espaço suficiente, não é?
E você? O que gosta de fazer quando precisa se “desligar” um pouco?
Milena é viciada em séries de TV, mas não se apega mais pois entendeu que elas, assim como as pessoas e os animais de estimação, não são para sempre. Escreve aqui às quintas.
9 comentários:
Eu costumava dobrar sacolas de plástico, agora que parei com isso confesso que estou meio perdida (vale "tentar repetidamente fazer alguma coisa e não conseguir"? Isso é passatempo?)...
Adorei o texto (PS: Gilmore Girls ainda tá lá em casa, bem como todo o resto do "kit Milena"!)
Beijão!
Milena, também sou viciada em séries, porém acho que mais antigas, como Melrose Place, Barrados no Baile, Twin Peaks, tudo muito legal, hoje em dia me dedico apenas a Gregory HOUSE, muito bacana falar sobre séries, adorei
Eu casava com o Dexter. Prefiro lembrar do Jack e do Sawyer (odeio a Kate!). Acho o mau humor do House um charme (Laeticia tem um amigo médico e mau humorado que é A CARA do Hugh Laurie!) e suspiro quando aparece o Chase com aquele sotaque aussie lindo demais. Das de mulherzinha, até hoje nenhuma superou pra mim a Desperate Housewives (ahh e vou ver se amanhã consigo ver a estréia de Sex and the City). Heroes começou bem, mas na segunda temporada ficou chatinha. E se você acha o Michael C. Hall (Dexter) um charme, acho que vale conferir a Six Feet Under, que é antiga, já acabou (teve 6 temporadas) e que ele está muito bom na pele de um agente funerário homessexual. Ah, quase tive um treco quando os roteiristas entraram em greve!
Mi! Eu AMO GG! Por razões óbvias me identifico, assisti quase todos episódios e enho 3 temporadas completas! Pra desligar, tb vou pros seriadinhos...mas depois de GG, Friends não é a mesma coisa. Curto ER, Seinfeld e outros, mas não do mesmo jeito. e Lost, mas é meio viciante demais.
Beijão!
Rê
Nossa, Milena, se há uma coisa no mundo que eu e o Leo curtimos muito além, é claro, da Paspatinha, são as séries! House nós amamos de paixão, não perdemos nenhum Law and Order e 24 horas também segue na lista. Das de mulherzinha (amei o termo!) eu curto, mas Leo nem tanto, Brothers and Sisters.
Beijo grande, Vanessa.
eu gosto das séries antigas, friends, mad about you, anos incríveis =]... pra me desigar do mundo real eu assisto desenhos animados ou leio livrinhos q lia no ginásio no salão de casa, lá ninguém me acha...hehehe
bjão
Bem, já ouvi falar de algumas, mas as que eu seguia são um tanto mais antigas: Chips, Casal 20, O homem de seis milhões de dólares, Mulher biônica, A feiticeira, Magaiver, e eu adorava todos...
E pra relaxar eu deito na varanda, coloco uma musiquinha e fico observando os pássaros pra lá e pra cá. É tudo de bom!
Bjos!
Tô mais para o esquema da Angel também (off tv a cabo ou downloads), mas curto as tuas, hahaha!
Beijos!!!
Adoro o House, a gente ve varios episodios seguidos, MUITO BOM. Acho que daqui uns dias ja posso abrir meu consultorio medico hehehe.
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