domingo, 12 de agosto de 2012

As aventuras do transporte coletivo

O transporte coletivo da cidade onde moro é uma aventura! Os motoristas estão quase sempre apressados, e, algumas vezes, é preciso ir para o meio da rua para tentar para o ônibus no ponto em que ele deveria parar para o usuário. E isso acontece comigo quase todas as manhãs, quando preciso chegar no horário no serviço. Além disso, os usuários deste tipo de transporte também se esqueceram de atitudes educadas e respeitosas, de civilidade, pois não se levantam para dar lugar aos idosos, e até fingem dormir nesses momentos. Abrir as janelas pela manhã, nem pensar. Não sei quem inventou que Belo Horizonte é frio, e toda a população passou a acreditar. Fica aquele abafamento no ônibus, e, se alguém abre a janela, é o vento que incomoda as pessoas, e não a falta de ar das janelas fechadas!

Mas, se pensam que são esses os problemas do transporte em Beagá, se enganam. Quem vive aqui sabe o motivo da passagem de ônibus se tão cara: temos DJs no coletivo, que são os jovens que usam o celular como rádio, sem fones de ouvido, e obrigam todas as pessoas a ouvirem a música que eles gostam, que geralmente é funk! Temos também porteiros nos ônibus! Sim, se a sua cidade não tem, aguarde, pois isso é a educação que os pais dão as filhos atualmente, e as grandes cidades não estão imunes a isso. Os adolescentes se assentam nos degraus das portas do ônibus, entre eles alguns DJs, e não saem de lá nem que as pessoas implorem para sair do ônibus! É preciso saltar entre eles para descer no ponto desejado.

Aliás, eu tenho muita vontade de criar um aparelho para ser usado nos degraus das portas de todos os coletivos da capital, que daria pequenos choques elétricos nos traseiros daqueles que se assentassem nestes locais. Não seria problema pisar nesses degraus, pois os sapatos isolariam a eletricidade. Entrentanto, as roupas não teriam tal propriedade, e nossos queridos porteiros de ônibus teriam o incômodo de receber um choque no assento. E não importa o tamanho do assento da pessoa, nem se é “acento agudo ou cincunflexo”, com dois “esses” ou com “cê”, mas, com certeza, não seria comigo!

Brincadeiras a parte, seria muito bom não ter esses desconfortos no ônibus. Desconfortos que, na verdade, são de atitudes, e não de problemas no sistema de transporte coletivo, que existem, e são muitos, mas que seriam suportáveis se os usuários fossem mais educados.


Mini-resumo: Tania é usuária guerreira do transporte coletivo! E usa porque precisa, e não pra fazer turismo!

Um comentário:

Angel disse...

Cara Tânia, eu também sofro todos os dias...aliás amei a idéia do choque, muito útil! Eu tenho vontade meso é de ESGANAR esses insanos que não abrem as janelas...ai que nojo! Ótimo texto!

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