Em qualquer situação, ficar sem gás de cozinha é chato. Primeiro, porque sempre acaba quando a gente está cozinhando, perceberam? Depois, porque quebra o “timing”: a massa empapa, o molho esfria, o bolo murcha; e pode ser ainda pior se a fome é grande e a pressa também.
Estou eu, num bairro distante de uma pequena cidade, numa noite chuvosa, cozinhando e eis que acaba o gás. Sem metáforas, acabou o gás mesmo.
O que fazer? Ligar para a tele-entrega, óbvio. Não, nada é assim tão óbvio aqui. Por causa do mau tempo, o entregador foi para casa mais cedo. Como assim?!
Segunda tentativa: falei com o proprietário do lugar, que repetia: mas está chovendo. Sim, eu percebi. E não vejo a relação entre eu precisar de gás e estar chovendo. Me ofereci para ir buscar o botijão de gás. E ele: mas está chovendo. E eu: mas eu vou buscar. E ele: mas está chovendo.
Desisti. Eu ia perder a compostura se continuasse nesse diálogo.
Muito mais fácil foi sair de casa na chuva, com a panela na mão, e terminar de cozinhar na casa do vizinho.
No dia seguinte, chego em casa mais cedo de propósito para pedir o famigerado gás; não estava chovendo nem nada e ouço um: mas o entregador não está...
Renata tenta valorizar o lado bom das coisas, sempre.
E escreve aqui quase toda semana.
E escreve aqui quase toda semana.
2 comentários:
wikipedia reference why not look here Web Site read this post here top article look at this website
u9t85s6d57 n2z42n1u94 j1w66q0x50 t3j19k3a15 e1u46s0r51 k8r03k3i49
Postar um comentário