Uma das
coisas que me interesso em saber das pessoas é sobre as coleções. Acho que
mostra um lado interessante das pessoas, uma leve obsessão, um hobby ou, ao
menos, uma boa história para ouvir.
Acredito que
todas as pessoas tenham alguma coleção ou pelo menos já tenham feito uma. Existem
aquelas coleções da moda, como as figurinhas dos álbuns de time de futebol, da
copa, tazzos (agora confessei a idade) e essas coisas. Existem desde as
coleções clássicas, de moedas, selos e chaveiros, até as mais esquisitas, como
pulgas e aquelas que não são para os pobres mortais, como carros.
Existem umas
coleções que nascem do acaso. Meu pai, sabe-se lá porque cargas d’água,
resolveu que a gente devia ter uma coruja ENORME em cima da casa. Por causa
disso, ele começou (e continua) a ganhar várias corujas, miniaturas, e
formou-se a coleção. Eu já colecionei figurinhas e papeis de carta. Guardo moedas
dos países que já visitei, mas não considero uma coleção (um punhadinho de
níqueis que só tem significado pra mim mesma). Não curto a ideia de colecionar
por colecionar, e não consigo me dedicar a isso.
Apesar disso, hoje mantenho
uma coleção, que começou a muitos anos, de forma totalmente não intencional. Quando
eu era criança ganhei da minha madrinha um azulejo que ela tinha pintado, tem um
cachorrinho e umas florzinhas. Eu gostei, mas não tinha ideia do que fazer com aquilo... Não
sou muito apegada a coisas, mas nunca me
desfiz dele porque, afinal de contas,
ela tinha feito para mim, e eu adoro coisas únicas e personalizadas! Acabou que,
uns anos atrás, uma amiga me trouxe como presente de uma viagem: adivinhem o
que? Sim, outro azulejo. Esse com a Mafalda, que amo! Massa, eu pensei, agora
ao invés de um, tenho dois azulejos! E ainda não sei o que fazer com eles...
Aí veio o “estalo”:
posso colecionar azulejos! E aí, daqui um tempo eu vou ter uma pilha de
azulejos empoeirados e provavelmente quebrados... Não pareceu assim uma ideia
tão boa. Mas pensando um pouco mais longe, eu sei que quero construir uma casa
(local a definir, aceito sugestões). Quando a vida estabilizar, quando a
momento for certo, vou querer sentar, planejar e construir uma casa sob medida.
E nessa hora os azulejos vão ser perfeitos! Vou poder colocar na parede muito carinho e as histórias de lugares e pessoas que conheci! Aí, sim, nasceu minha
coleção de azulejos. Ela cresce devagarzinho mas cheia de amor, com lembranças
de quem viajou e lembrou de mim e com recordações de lugares onde fui e que vou
guardar não só no coração.
Renata
deixa o relato da sua coleção e um sutil “ficaadica
pros amigos que vão viajar e não sabem o que trazer de presente!
2 comentários:
Ah, que coleção legal!! Adorei! Assimque puder vou contribuir com ela, Rê! :)
Adorei Rê!! Você vai ter a parede mais linda desse mundo!! :-)
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