segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Cabo de guerra


Após muito, muito tempo ausente por aqui, embora vários projetos de textos tenham sido engavetados, hoje resolvi quebrar meu silêncio para um breve desabafo. Passeando pelas redes sociais hoje, constatei um fato que me deixou um tanto quanto curiosa.. Chega até a ser cômico, se não fosse trágico:


Todo mundo (ou quase todos) insatisfeitos com os rumos da política brasileira, mas quando possuem oportunidade de ir às ruas, se unir e protestar, alguns ainda ficam limitados aos rótulos de "coxinhas" e "mortadelas", como se tudo não passasse de uma briga de torcidas (ou de comidas! Haha). E enquanto o povo fica se degladiando entre si, eles estão lá, os homens de gravata, verdes, azuis e vermelhos, sambando na nossa cara. Quem sabe um dia, quando o ideal for único, e não esse cabo de guerra que se resumiu o país, o Brasil consiga sair desse buraco. Enquanto isso, continuo com certa preguiça de comentários extremistas... Não sei de muita coisa, mas tenho a certeza de que eu e você somos mais do que qualquer rótulo ou convenção. Prefiro ficar de olho aberto, manter o pensamento fora da caixa, e andar pra frente, porque pra trás não dá mais. 


Gabriela sempre foi sonhadora, otimista e esperançosa, mas talvez, com o avançar da idade, tenha se tornado mais prática, e tem preferido fazer planos para ir embora para Passárgada!

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