Faz parte da minha personalidade reclamar das coisas, quem me conhece, sabe muito bem disso. Sou um pouco reclamona sim! Quando estava na faculdade, todos os dias tinha que subir um morro, não muito grande, mas com mochila pesada nas costas e neve aquele morrinho acabava virando um pé no saco. Não tinha jeito, todos os dias eu reclamava do morro. As vezes era só um suspiro, outras vezes reclamava mesmo : ‘Oh morrinho chato’. Meu marido que muitas vezes subia o morro comigo não entendia como que eu não acostumava. Até quando eu subia sozinha, costumava reclamar do morro pra mim mesma. E assim foi por 3 anos, até terminar o mestrado. Quando estava terminando de escrever a tese, o que mais pensava não era no fato de virar ‘mestre’ e sim no fato de me livrar daquele morro pra sempre. A minha capacidade de reclamar é mesmo incrível!
Em outras situações, eu também costumo reclamar, se o restaurante está demorando demais pra trazer a comida, se alguém me der uma fechada no trânsito, e assim vai. Algumas vezes sinto que realmente vale a pena ser uma reclamona, ter coragem de falar as coisas que muitas pessoas não têm. Mas algumas vezes fico pensando, será que vale a pena o estress? Lutar pelos seus direitos também é estressante.
Outro dia, tive uma pequena discussão com um cara do meu time de vôlei (jogo em um time mixto, aqui existe isso). Sabe como é, a maioria do pessoal do time pensava como eu, mas ninguém tinha coragem de falar. Afinal o cara é o gostão da bala chita, ex profissional, o Giba do nosso time. Quem vai ter coragem de falar pro cara que ele é ‘um fominha filho da puta’ e que o resto do time também está afim de jogar? Claro, claro, tinha que sobrar pra mim. Lá vai eu com meus quase 1,70 de altura e 58 quilos enfrentar o cara que dá 4 de mim. Falei o que tinha que falar e o cara ficou meio putinho, saiu fritando para o vestiário. Mas o que tinha que ser feito, ‘tinha que ser feito’ e eu fiz. Mais uma história para o meu curriculo de lobo mau.
Foi depois desse episódio que fiquei pensando, será que a vida de cordeirinho não é bem mais fácil? Tem que ter sangue de barata, mas é bem menos estressante. Os cordeirinhos ficam lá, tranquilos, aceitam qualquer coisa e esperam que algum estressadinho vá lá resolver os problemas deles. Uma tranquilidade, muito zen. A gente não vai participar das olimpíadas mesmo, então por que não deixar o cara fazer o jogo de fominhagem dele? Mas eu não aguento, parece que a língua coça.
Em outras situações, eu também costumo reclamar, se o restaurante está demorando demais pra trazer a comida, se alguém me der uma fechada no trânsito, e assim vai. Algumas vezes sinto que realmente vale a pena ser uma reclamona, ter coragem de falar as coisas que muitas pessoas não têm. Mas algumas vezes fico pensando, será que vale a pena o estress? Lutar pelos seus direitos também é estressante.
Outro dia, tive uma pequena discussão com um cara do meu time de vôlei (jogo em um time mixto, aqui existe isso). Sabe como é, a maioria do pessoal do time pensava como eu, mas ninguém tinha coragem de falar. Afinal o cara é o gostão da bala chita, ex profissional, o Giba do nosso time. Quem vai ter coragem de falar pro cara que ele é ‘um fominha filho da puta’ e que o resto do time também está afim de jogar? Claro, claro, tinha que sobrar pra mim. Lá vai eu com meus quase 1,70 de altura e 58 quilos enfrentar o cara que dá 4 de mim. Falei o que tinha que falar e o cara ficou meio putinho, saiu fritando para o vestiário. Mas o que tinha que ser feito, ‘tinha que ser feito’ e eu fiz. Mais uma história para o meu curriculo de lobo mau.
Foi depois desse episódio que fiquei pensando, será que a vida de cordeirinho não é bem mais fácil? Tem que ter sangue de barata, mas é bem menos estressante. Os cordeirinhos ficam lá, tranquilos, aceitam qualquer coisa e esperam que algum estressadinho vá lá resolver os problemas deles. Uma tranquilidade, muito zen. A gente não vai participar das olimpíadas mesmo, então por que não deixar o cara fazer o jogo de fominhagem dele? Mas eu não aguento, parece que a língua coça.
Liz está cansada dessa vida de lobo mau, vai tentar ser mais cordeirinho de agora pra frente.
3 comentários:
Acho difícil virar cordeirinho, já que essa é a sua personalidade. Mas não custa tentar. Acho que vc vai sentir falta de "vomitar" o que pensa. Depois me conte sobr esse processo.
Bjos!
Olha, sou cordeirinho, que tenta a todo custo evitar o confronto e sofre de indigestão pelos sapos que tem que engolir...E estou no caminho inverso, tentando ser mais lobo mau.
Na real, acho que deve existir um equilíbrio, no qual sabaimente escolheremos apenas as coisas pelas quais vale a pena "comprar briga" e aceitaremos as situações em que não vale a pena.
Tomara que exista!
E tomara que a gente chegue lá!
Bjs!!
háháhá...
É bom quando paramos e pensamos no que devemos mudar na nossa maneira de ser. Acho que vc não precisa mudar radicalmente, mas sim, como já foi mencionado, encontrar o equilíbrio.
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