Há alguns textos atrás, escrevi sobre minha experiência em escrever. Então resolvi procurar algumas poesias “desaparecidas”. No sábado passado, entre coceiras no nariz e muitos espirros, achei algumas poesias em uma gaveta cheia de papéis do tempo de Noé.
Uma delas (que não divulgarei aqui) foi feita a quatro mãos. Eu estava no último ano do ensino médio e a professora de Biologia encomendou um trabalho (sei lá do quê). Só sei que juntei com uma colega (Sandra) que também tinha uma predileção pela poesia e também com o Marco Túlio (Tutu) para fazermos uma poesia que se encaixasse em uma música. A música já estava pronta, foi o Tutu quem fez. Ele é fera no violão. Aí nós teríamos que rebolar para encaixar os versos. E saiu. O trabalho foi feito em plena Praça Marília de Dirceu. Foi uma poesia sobre a natureza e sua preservação (em 1991). Ensaiamos tudo (na época pensei: como deve ser difícil gravar um vinil...) umas trocentas vezes até ficar perfeito. Apresentamos em sala de aula e algumas pessoas até choraram. Adoro essa poesia, mais pelo processo de criação do que simplesmente pelos versos.
Felizmente achei também a poesia que fiz em 1999 e que foi traduzida para o inglês. Lá vai:
Uma delas (que não divulgarei aqui) foi feita a quatro mãos. Eu estava no último ano do ensino médio e a professora de Biologia encomendou um trabalho (sei lá do quê). Só sei que juntei com uma colega (Sandra) que também tinha uma predileção pela poesia e também com o Marco Túlio (Tutu) para fazermos uma poesia que se encaixasse em uma música. A música já estava pronta, foi o Tutu quem fez. Ele é fera no violão. Aí nós teríamos que rebolar para encaixar os versos. E saiu. O trabalho foi feito em plena Praça Marília de Dirceu. Foi uma poesia sobre a natureza e sua preservação (em 1991). Ensaiamos tudo (na época pensei: como deve ser difícil gravar um vinil...) umas trocentas vezes até ficar perfeito. Apresentamos em sala de aula e algumas pessoas até choraram. Adoro essa poesia, mais pelo processo de criação do que simplesmente pelos versos.
Felizmente achei também a poesia que fiz em 1999 e que foi traduzida para o inglês. Lá vai:
Pro Nobis
Being sincere
With me and with you.
Essential.
I do not spare feelings
Because I feel now.
Emotion is moment.
My hands touch,
Not seize.
My eyes speak with yours,
Not spy.
My presence is longing, willing,
Not pressure.
I’ve shown you the way.
I know you can walk without guidance.
In any direction, do not fear feeling and speaking.
Whatever.
The favorite dream
This moment’s.
To listen and to see.
What? Truths and you happy.
For as long as we walk together
Or not.
Being sincere
With me and with you.
Essential.
I do not spare feelings
Because I feel now.
Emotion is moment.
My hands touch,
Not seize.
My eyes speak with yours,
Not spy.
My presence is longing, willing,
Not pressure.
I’ve shown you the way.
I know you can walk without guidance.
In any direction, do not fear feeling and speaking.
Whatever.
The favorite dream
This moment’s.
To listen and to see.
What? Truths and you happy.
For as long as we walk together
Or not.
Versão em inglês: Emerson Werneck
Angélica encontrou vários vestígios do passado em poesias. O interessante é que não encontrou a versão original (em português) da poesia acima.
Decidiu postar algumas de suas poesias aqui na série “Meus versos”.
Decidiu postar algumas de suas poesias aqui na série “Meus versos”.
3 comentários:
muito lindo!
Hi,Angel! Encaminhei pro Emerson e ele adorou. Depois te mando o e mail dele.
Lindo mesmo.
Beijos,
Maria
Eu nem me lembrava de ter traduzido essa poesia! Que linda que ela deve ser no original! : ) Espero que minha versão tenha feito jus... Angel, vc é uma poeta natural! Escreva mais!!! Beijos!
Emerson Werneck
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