Nessa semana eu viajei de carro de Caravelas e Porto Seguro. São umas quatro horas, em média, numa estrada com alguns buracos, muitas curvas e nenhum respeito pela legislação de trânsito, ainda mais quando tem uma carreta de um quilômetro de comprimento na sua frente, andando a 6km/hora (acreditem, aqui o exagero foi pouco).
Eu já havia feito esse trajeto, então já conhecia um pouco a estrada e as loucuras dos motoristas. Em certo trecho, havia um caminhão muito lento, não havia a menor possibilidade de ultrapassagem, e nem acostamento para que o caminhão fosse um pouco para a direita e facilitasse a vida dos pobres motoristas. Nessas situações, o que se deve fazer? Ter paciência e prudência. Nesta fila, eu era a única mulher dirigindo, e percebi alguns olhares curiosos, inclusive por fora da janela quando ultrapassei ou quando era ultrapassada. Gente doida.
Me chamou atenção um uno que me ultrapassou num lugar muito inadequado, e quase perdeu a direção. Foi parar no acostamento da outra pista, que tinha um degrau, e acabou com dificuldades em sair de lá, numa curva, em alta velocidade. Mas depois retornou e seguiu viagem. Fiz questão de deixar ele entrar na minha frente e se afastar de mim. Acho um perigo esse povo!
Mais adiante, parei numa lancheria para tomar um café, e surge um homem, do nada, e larga:
- Tava reparando em você no trânsito, você dirige muito bem (se bem que a cara dele era de que elogiava outros atributos, se é que vocês me entendem).
Medo!!! Agradeci e me afastei, o que fazer?
Quando ele foi embora, me dei conta de quem era: o louco do uno!
Será, Universo, que até aqui você vai ficar botando doidos no meu caminho?
Renata escreve todas as terças, mas lida com doidos todos os dias.
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