Tive, e tenho um grande homem na minha vida: meu pai. Que me deixou muito exigente em relação às minhas escolhas de um tempo pra cá.
Meu pai é um jovem senhor muito correto, digno e com um dom nato para a diplomacia.
Sempre foi espelho pra mim.
Mas para ele, e para todo pai, imagino eu, sempre fui sua menininha.
Esse carinho de pai foi “superprotetor”, mas “supernecessário” para encarar as voltas da vida.
E numa dessas voltas, pela primeira vez pude me abrir, com toda a minha verdade, com meu paizinho.
E ele soube escutar, sem julgamentos.
Conseguiu passar por cima dos diferentes conceitos das décadas que nos separam.
Entendeu, e deu apoio incondicional à sua menininha. Que sofreu e que cresceu. Que se reergueu e que agora ama ainda mais esse paizão.
E foi no meio de toda a tormenta, que ganhei o melhor conselho de todos os tempos: “Viva a sua vida sem esperar nada de ninguém. Lute pelo que é direito seu, mas não se exponha.”
As palavras não foram exatamente essas, mas eu entendi e estou tentando colocar em prática...
Um pouco atrasado, mas “rasgando uma sedinha” para o meu pai, em homenagem ao dia dos pais.
Loris, ainda se sentindo a menininha do pai aos trinta e poucos...
Um comentário:
que lindo
Postar um comentário