terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Filhos, por que tê-los? (Parte II)

Dissertei aqui, em um de meus primeiros posts, sobre minha opção de não ser mãe, pelo menos nessa encarnação. Após alguns meses, creio que minha opção, agora, é... mais clara do que antes: não quero ser mãe.

Como minhas companheiras blogueiras bem sabem e também os leitores assíduos, estou à espera do Gianecchini (que traz consigo “a felicidade garantida ou seus sonhos de volta”). Eis que descubro, em uma entrevista indicada pela Sisa, que este homem é perfeito pra mim. Ele não quer ter filhos. Ponto pra ele e mais um motivo para engordar a minha lista de razões para não pensar em filhos.

Mais uma razão séria é o meu recente e único (ainda) salto de pára-quedas. Foi a experiência máxima de liberdade. Muitas pessoas me disseram: salte mesmo enquanto você não tem filhos, depois você vai desistir disso. Desistir disso? Como assim!? Para não correr o risco de “amarelar” nos saltos é melhor não pensar em filhos. Sabe-se lá se mães se tornam seres loucos a ponto de desistir de saltar temendo deixar um filho órfão!

Ainda tem o fato de que mães sonham com o futuro dos filhos. Naturalíssimo! Eu nem preciso de filhos para sonhar com o futuro das crianças, das minhas crianças. Dos meus sobrinhos, claro. Dia desses peguei-me pensando que o nome de Beatriz, grande e bonito como é, ficaria perfeito com um Dr. na frente. E Gustavo, então! Melhor que seja Médico... Vejam vocês que pensamento típico de mãe! E mãe do século passado, que horror! Com esse pensamento materno-paleozóico em relação aos sobrinhos, quem precisa de filhos!?

Giane, não demora tá! Só vejo as crianças no Domingo, e acho que elas vão adorar você!


Angélica continua com a idéia de não ser mãe.
Prefere viver sua liberdade no pára-quedas, sonhar com um homem que não quer filhos e exercer toda sua pieguice como tia.



5 comentários:

Giovana disse...

Também não pensava em ter filhos e foi uma surpresa terrivel pra mim quando me descobri grávida, mesmo tomando pílula. Só queria registrar que nada no mundo me fez mais feliz do que ser mãe e que toda mulher se sente mais completa sendo mãe. Posso até arriscar a dizer que realmente fomos feitas pra isso... E que venham os filhos!!!!
Bjos a todas

Gisele Lins disse...

Ai Angélica, minha (in)certeza de querer ser mãe vai e vem, vai e vem... Tem horas que eu quero muito, mas quando penso na minha vida no momento e no que eu ainda queria viver sobra os sessenta anos pra ter filhos, daí não dá, né...
Mas adotar é certo!
E paparicar as minhas crianças (sobrinhos e afilhados) também.
Muito bom o texto!
Um beijão!

Aline Bahiense disse...

Houve um tempo em que não conseguia entender como uma mulher poderia optar por não ter filhos. Mas, agora, depois de tê-los (algo que sempre sonhei muito e curto de montão) vejo que a frase "ser mãe é padecer no paraíso" tem toda sua razão. Não é fácil ser mãe, requer muita dedicação e entrega, mas o que a gente recebe de volta é maravilhoso (sorrisos, carinhos, satisfação garantida). Então agora penso, que se está na dúvida ou decidida pelo não, realmente melhor não ter filhos. Acho admirável quem mantem sua própria decisão contra a sociedade que cobra o contrário. Vejo muitas "mães" que só tem esse título porque pariu seus rebentos. Assim não vale nada. E como o planeta não está carente de habitantes, curta sua liberdade!!!
bjs

Sisa disse...

Quando penso em filhos, a única coisa que consigo sentir é pânico, terror e aflição...

Paula disse...

(rsrsrsrsrs)
Este texto foi ótimo, Angel! Então o Giane é realmente perfeito!!!
Eu também ainda não sei se vou ou não ser mãe, embora não me reste mais tanto tempo para pensar. E, por enquanto, assim como você, projeto tudo em meu sobrinho!
Acho que ele daria um excelente engenheiro mecânico. Quer algo mais paleozóico que isso?

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