Como as pessoas mudam, não é mesmo!!?? Eu sou um claro exemplo disso. A essência está aí (um tanto aprimorada), porém camuflada, bem escondidinha atrás desse jeitinho tosco com que levo a vida hoje.
Ainda criança, e adolescente também, não conseguia falar direito ao telefone. Tinha vergonha, pode!!!??? Hoje não dispenso um papo, embora não tenha a paciência de uns 10 anos atrás para ficar tempos e tempos ao telefone.
Essa vergonha citada acima era uma das evidências da minha timidez. Sim, ouçam bem, já fui muuuuiiiito tímida! Nada que um curso de Relações Públicas não possa resolver, além da necessidade de “me virar” em muitas outras situações. A timidez ainda existe, mas só aparece em situações muito especiais e inesperadas.
Creio que esse meu jeitinho tosco começou a aparecer quando me interessei, aos 18 anos, por um rapaz que era meu amigo. Comecei enviando flores a ele. Foi uma ousadia, afinal poucos homens dão valor a um gesto como esse. Ele disse que gostou e pra mim era mais cômodo acreditar. Daí para me declarar, nem precisei respirar fundo. Quando dei por mim, já tinha falado. E aí??? Ele me disse que eu era “moça para casar” e no momento não podia se envolver comigo pois não estava aberto a relacionamentos tão sérios. Aloooouuu!!! Quem foi que falou em casar meu filho? Não, não cheguei a tanto, não disse isso a ele. Hoje, certamente, diria. E muito mais. Talvez ele corresse léguas de mim hoje. Aliás, a Vivi (minha amiga) me diz que eu sou um espantalho de homem, que eu deveria ser mais meiguinha, menos franca à primeira vista para não assombrar os rapazes. Ela me prometeu até um pequeno manual tipo “Como parecer uma mulher sensível e quase perfeita em 3 lições”. E eu sempre digo a ela que a melhor lição é eu ficar muda, fazendo cara de paisagem (ou seja cara de nada com coisa nenhuma) fazendo sim e não com a cabeça, rindo e abrindo a boca só na hora de beijar. Será que dá certo? Rsrsrs. Eu e Vivi nos divertimos muito com essa minha falta de habilidade. Prefiro encarar o fato somente como cômico.
Depois do episódio do amigo, foi tosquice atrás de tosquice. Tomei gosto. Mas tenho um consolo, já encontrei criaturas mais toscas que eu, beeem mais. E tive muita paciência nessa situação, como eu jamais pensei que pudesse ter.
Tenho tentado melhorar esse meu jeitinho, sem muito sucesso. Sei lá, só sei dizer não dizendo: NÃO! É difícil florear, preparar o não. Não, pra mim, é não. Assim como o sim é sim. Estou até com saudade de falar sim. Sim, sim, sim... E notícia de morte, então. Melhor que outra pessoa faça isso. Nunca me lembro da história do gato no telhado, só gravei o final.
Com relação aos homens, não visualizo sucesso também, afinal não planejo nem sonho que vou sair de casa em um belo dia, conhecer alguém, me portar como uma lady, impressionar o fulano e pronto. Então não consigo ensaiar isso, entendem!? Quem sabe como o manual da Vivi!!! Rsrsrsrs.
Ainda criança, e adolescente também, não conseguia falar direito ao telefone. Tinha vergonha, pode!!!??? Hoje não dispenso um papo, embora não tenha a paciência de uns 10 anos atrás para ficar tempos e tempos ao telefone.
Essa vergonha citada acima era uma das evidências da minha timidez. Sim, ouçam bem, já fui muuuuiiiito tímida! Nada que um curso de Relações Públicas não possa resolver, além da necessidade de “me virar” em muitas outras situações. A timidez ainda existe, mas só aparece em situações muito especiais e inesperadas.
Creio que esse meu jeitinho tosco começou a aparecer quando me interessei, aos 18 anos, por um rapaz que era meu amigo. Comecei enviando flores a ele. Foi uma ousadia, afinal poucos homens dão valor a um gesto como esse. Ele disse que gostou e pra mim era mais cômodo acreditar. Daí para me declarar, nem precisei respirar fundo. Quando dei por mim, já tinha falado. E aí??? Ele me disse que eu era “moça para casar” e no momento não podia se envolver comigo pois não estava aberto a relacionamentos tão sérios. Aloooouuu!!! Quem foi que falou em casar meu filho? Não, não cheguei a tanto, não disse isso a ele. Hoje, certamente, diria. E muito mais. Talvez ele corresse léguas de mim hoje. Aliás, a Vivi (minha amiga) me diz que eu sou um espantalho de homem, que eu deveria ser mais meiguinha, menos franca à primeira vista para não assombrar os rapazes. Ela me prometeu até um pequeno manual tipo “Como parecer uma mulher sensível e quase perfeita em 3 lições”. E eu sempre digo a ela que a melhor lição é eu ficar muda, fazendo cara de paisagem (ou seja cara de nada com coisa nenhuma) fazendo sim e não com a cabeça, rindo e abrindo a boca só na hora de beijar. Será que dá certo? Rsrsrs. Eu e Vivi nos divertimos muito com essa minha falta de habilidade. Prefiro encarar o fato somente como cômico.
Depois do episódio do amigo, foi tosquice atrás de tosquice. Tomei gosto. Mas tenho um consolo, já encontrei criaturas mais toscas que eu, beeem mais. E tive muita paciência nessa situação, como eu jamais pensei que pudesse ter.
Tenho tentado melhorar esse meu jeitinho, sem muito sucesso. Sei lá, só sei dizer não dizendo: NÃO! É difícil florear, preparar o não. Não, pra mim, é não. Assim como o sim é sim. Estou até com saudade de falar sim. Sim, sim, sim... E notícia de morte, então. Melhor que outra pessoa faça isso. Nunca me lembro da história do gato no telhado, só gravei o final.
Com relação aos homens, não visualizo sucesso também, afinal não planejo nem sonho que vou sair de casa em um belo dia, conhecer alguém, me portar como uma lady, impressionar o fulano e pronto. Então não consigo ensaiar isso, entendem!? Quem sabe como o manual da Vivi!!! Rsrsrsrs.
Angélica é um tanto tosca em muitas situações. É também romântica e deixou a timidez de lado porque acredita que a melhor forma de expressar seus sentimentos e desejos é falando / se expressando da forma mais clara possível. Sabe que assusta as pessoas e às vezes adere ao silêncio como melhor forma de sutileza.
Um comentário:
Creio que o melhor neste caso é ser você mesma. Tipo totalmente verdadeira e transparente como você é...
Como estou ouvindo meu amigo Bob Marley agora, que tal esta "Don't worry about a thing, beause every little thing is gonna be all right." ou esta "Could you be loved and be loved?".
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