É muito difícil assumir comportamentos diferentes na sociedade. Por mais que o mundo seja mais liberal, e que haja uma aceitação maior das diferenças, o que continuamos a ver são preconceitos não-declarados que se propagam como incêndio na mata.
E não são os preconceitos mais sérios, considerados crimes, os mais corriqueiros em nossa sociedade. Afinal, por mais que estes existam, há meios legais de puni-los. Nossos preconceitos são cotidianos, e cruéis como os preconceitos criminosos.
Assim, se uma pessoa quiser ficar em casa, nas suas férias, curtindo filmes, músicas, livros, família; seus colegas vão condená-la por não querer viajar nas férias. E a coisa ficou tão séria que o costume decretou que quem não viaja nas férias, não descansa. Logo, todas as pessoas devem viajar nas suas férias, para descansar, e não correr o risco de morrer de tédio dentro de casa.
A impiedosa sociedade ainda considera absurdo uma pessoa gostar de ficar sozinha. Oras, isso é doença! Querer sair, ver os amigos, ter sempre uma companhia é regra. Se você quiser fazer uma viagem sozinho, ou curtir um momento só seu, então não é normal! As pessoas se esqueceram de olharem para elas mesmas; se esqueceram que nem toda solidão é ruim, e que se pode sentir a solidão ruim mesmo estando cercadas de amigos.
Além disso, vivemos num mundo em que temos que ter tudo para alcançarmos a felicidade. Precisamos ser os melhores profissionais, com os mais altos cargos e salários, com carros do ano e imóveis em condomínios de luxo, para sermos felizes. E qualquer pessoa que se sinta feliz sem querer nada disso, é louca! É um verdadeiro caso de internação!
Todos os dias enfrento esses preconceitos. Há anos tento manter meus valores, mas, como acontece a outras poucas pessoas loucas no mundo, a sociedade tenta massacrar estes valores, tenta oferecer essas felicidades globais como modo correto de ser e viver.
Será que algum dia a sociedade saberá respeitar as mínimas diferenças e as pessoas aprenderão a ser felizes sem se preocuparem com aparências?
Assim, se uma pessoa quiser ficar em casa, nas suas férias, curtindo filmes, músicas, livros, família; seus colegas vão condená-la por não querer viajar nas férias. E a coisa ficou tão séria que o costume decretou que quem não viaja nas férias, não descansa. Logo, todas as pessoas devem viajar nas suas férias, para descansar, e não correr o risco de morrer de tédio dentro de casa.
A impiedosa sociedade ainda considera absurdo uma pessoa gostar de ficar sozinha. Oras, isso é doença! Querer sair, ver os amigos, ter sempre uma companhia é regra. Se você quiser fazer uma viagem sozinho, ou curtir um momento só seu, então não é normal! As pessoas se esqueceram de olharem para elas mesmas; se esqueceram que nem toda solidão é ruim, e que se pode sentir a solidão ruim mesmo estando cercadas de amigos.
Além disso, vivemos num mundo em que temos que ter tudo para alcançarmos a felicidade. Precisamos ser os melhores profissionais, com os mais altos cargos e salários, com carros do ano e imóveis em condomínios de luxo, para sermos felizes. E qualquer pessoa que se sinta feliz sem querer nada disso, é louca! É um verdadeiro caso de internação!
Todos os dias enfrento esses preconceitos. Há anos tento manter meus valores, mas, como acontece a outras poucas pessoas loucas no mundo, a sociedade tenta massacrar estes valores, tenta oferecer essas felicidades globais como modo correto de ser e viver.
Será que algum dia a sociedade saberá respeitar as mínimas diferenças e as pessoas aprenderão a ser felizes sem se preocuparem com aparências?
Tania luta para manter seus valores, e acredita na música dos Mutantes: “Mais louco é quem me diz que não feliz. Eu sou feliz!”.
3 comentários:
Tirar férias sem viajar, pra mim, não funcionou como descanso. Mas não acredito que seja assim pra todo mundo.
Ficar sozinha eu curto muito e concordo que as pessoas olham meio torto pra quem gosta do que a maioria não gosta.
Tá chegando o nosso encontro...
Bjos!
Bom é que existem pessoas de todos os tipos, até aqueles "malucos" que te aceitam como és!
Hehehe!!
Beijão!
Tânia, querida
Tenho uma família diferente por si só, tenho sobrinhos loiros e negros da mesma mãe, tenho um co-cunhado gay. Aí casei-me e ganhei de presente uma família onde três irmãos apenas uma é hetero, o homem é gay e uma mulher das mulheres se desobriu lésbica depois que casou e teve dois filhos.
E viva a diferença!!!!
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