Após o texto “Sistemática” (impagável) de Sisa, fiz uma análise das mudanças em mim depois que entrei na década dos 30, principalmente no que diz respeito à timidez e a minha forma de lidar com ela. Acredito que a maioria dessas mudanças foi para o bem, meu bem. O que os outros pensam, não sei e também nunca perguntei.
Já escrevi em outros posts que aprendi a camuflar minha timidez e ser mais acessível. Na verdade, essa timidez mudou a área de atuação. Se antes eu tinha vergonha de conversar ao telefone e mesmo pessoalmente com alguém desconhecido, hoje eu falo até demais seja com quem for. Por outro lado, há uns 20 anos atrás eu adorava sair de mini-saia por aí, exibindo minhas pernas (que sempre adorei). E hoje!? É ruim, hein... Morro de vergonha, apesar de gostar das minhas pernas da mesma forma. Sei lá, tenho a sensação de que “meio mundo” está olhando pra mim e isso me incomoda. Sinto-me um E.T..
E as cores? Na adolescência elas eram tantas! Está certo, nunca fui adepta de modismos simplesmente porque a maioria está usando. Sempre usei o que gosto, modismos ridículos à parte. Mas as cores e estampas estavam nas saias, blusas, até calcinhas... O vermelho estava sempre por aqui. Já tive sapatos vermelhos! Com o tempo e a timidez mudando de foco, o vermelho foi deixado de lado, afinal ele atrai olhares. E a resistência ao roxo sempre foi grande.
Nos últimos meses, e por vontade de mudar, estou tentando temperar minha exagerada sobriedade no vestuário. Comprei roupas estampadas e uma calcinha roxa. Pasmem! Até eu me familiarizar com a cor, fico só na calcinha mesmo.
A timidez carrega a sobriedade, a simplicidade. Talvez a minha total incompatibilidade com todo o tipo de maquiagem venha daí também. Juro que tentei me aventurar pelas sombras, aqueles lápis para contorno dos olhos, himel... Me dei mal em todas as tentativas. Sempre me achava parecida com a boneca Emilia depois de maquiada e tirava tudo. Só me dei bem com os cremes, afinal eles não são perceptíveis por qualquer pessoa com quem eu cruzar na rua.
A vontade de mudar vem da certeza da minha seriedade. Apesar de brincar muito com as pessoas mais próximas a mim, minha essência é a seriedade, a timidez, a exigência comigo e com os outros. O lado brincalhão, desenvolvido em boa hora, foi a alternativa perfeita para eu me divertir comigo mesma. Foi ótimo aprender a rir... Ainda assim, uma transparência que não quero perder, estampa minha essência nos olhos, no rosto. E isso espanta as pessoas, pelo menos por um tempo. Para contrastar com isso, por que não roupas mais alegres, estampadas!? Sim, estou aderindo a elas, sem exageros, é claro! Não pretendo parecer o que não sou, e nem conseguiria, só quero arriscar nas cores. Afinal, ninguém precisa temer o efeito das cores com 34 anos nas costas. Mas mini-saia, nem pensar!
Já escrevi em outros posts que aprendi a camuflar minha timidez e ser mais acessível. Na verdade, essa timidez mudou a área de atuação. Se antes eu tinha vergonha de conversar ao telefone e mesmo pessoalmente com alguém desconhecido, hoje eu falo até demais seja com quem for. Por outro lado, há uns 20 anos atrás eu adorava sair de mini-saia por aí, exibindo minhas pernas (que sempre adorei). E hoje!? É ruim, hein... Morro de vergonha, apesar de gostar das minhas pernas da mesma forma. Sei lá, tenho a sensação de que “meio mundo” está olhando pra mim e isso me incomoda. Sinto-me um E.T..
E as cores? Na adolescência elas eram tantas! Está certo, nunca fui adepta de modismos simplesmente porque a maioria está usando. Sempre usei o que gosto, modismos ridículos à parte. Mas as cores e estampas estavam nas saias, blusas, até calcinhas... O vermelho estava sempre por aqui. Já tive sapatos vermelhos! Com o tempo e a timidez mudando de foco, o vermelho foi deixado de lado, afinal ele atrai olhares. E a resistência ao roxo sempre foi grande.
Nos últimos meses, e por vontade de mudar, estou tentando temperar minha exagerada sobriedade no vestuário. Comprei roupas estampadas e uma calcinha roxa. Pasmem! Até eu me familiarizar com a cor, fico só na calcinha mesmo.
A timidez carrega a sobriedade, a simplicidade. Talvez a minha total incompatibilidade com todo o tipo de maquiagem venha daí também. Juro que tentei me aventurar pelas sombras, aqueles lápis para contorno dos olhos, himel... Me dei mal em todas as tentativas. Sempre me achava parecida com a boneca Emilia depois de maquiada e tirava tudo. Só me dei bem com os cremes, afinal eles não são perceptíveis por qualquer pessoa com quem eu cruzar na rua.
A vontade de mudar vem da certeza da minha seriedade. Apesar de brincar muito com as pessoas mais próximas a mim, minha essência é a seriedade, a timidez, a exigência comigo e com os outros. O lado brincalhão, desenvolvido em boa hora, foi a alternativa perfeita para eu me divertir comigo mesma. Foi ótimo aprender a rir... Ainda assim, uma transparência que não quero perder, estampa minha essência nos olhos, no rosto. E isso espanta as pessoas, pelo menos por um tempo. Para contrastar com isso, por que não roupas mais alegres, estampadas!? Sim, estou aderindo a elas, sem exageros, é claro! Não pretendo parecer o que não sou, e nem conseguiria, só quero arriscar nas cores. Afinal, ninguém precisa temer o efeito das cores com 34 anos nas costas. Mas mini-saia, nem pensar!
Angélica está colorindo sua essência para ganhar leveza, alegria e amenizar o recado que os seus olhos (essência pura) transmitem: “não tente entrar no meu coração sem bater, a porta está trancada seu besta, e pra ter a cópia da chave você vai ter de ‘rebolar’ muito”.
2 comentários:
VErgonha é um caso serio..tbm tenho e muita. Sei bem como é isso, usar mini-saia parece que as pessoas de todos os cantos estao olhando pra vc e olha que só tenho 15 anos heim??
òtimo texto..Júlia
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