E à duras penas aprendi certas “lições” nessa vida...
Aprendi:
Que não devo desabafar com qualquer pessoa e nem sobre
qualquer coisa que eu sinta.
Que às vezes o melhor que tenho a fazer é sair de cena, mesmo
que por tempo indeterminado.
Que o fato de eu renunciar a alguém não significa falta de
amor.
Que dizer “não” não dói. E, inclusive, na maioria das vezes,
tira um peso enorme do meu peito.
Que se alguém voluntariamente “desaparecer” da minha vida é
porque realmente não sente minha falta e, portanto, não merece que eu sinta a
sua.
Que o fato de alguém ser gentil e atencioso comigo não
significa que seja confiável.
Que a maioria das pessoas sorri por pura e simples convenção
social. E que não sou obrigada a agir da mesma maneira.
Que jamais devo tomar qualquer atitude em momentos de raiva. E
que sempre posso contar até 10, 100, 1000 se for preciso.
Que estar rodeada de pessoas não me fará menos solitária.
Que o poder de um pequeno ato de gentileza é incomensurável.
Que por mais que às vezes eu tente fingir que os problemas
não existem, eles ainda estão lá, me esperando.
Que é sempre mais sábio dizer um “eu não sei” do que tentar
parecer inteligente e pagar um mico enorme.
Que a maioria das pessoas não é tão sincera quanto eu imagino.
Que por mais que às vezes as coisas não saiam conforme eu
planejei, nem por isso devo deixar de sonhar.
Que eu não devo fazer coisa alguma que ameace minha
tranquilidade e paz de espírito.
E, sobretudo, aprendi que sou mais forte do que imagino e que,
por piores que pareçam as dores que eu esteja sentindo, elas sempre serão
passageiras...
Déia escreve aos domingos e se surpreende com a
quantidade de coisas vai aprendendo pela vida afora...
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