Pelos próprios poros passam promessas;
perspectivas piegas para pessoas pouco pensantes,
paradigmas perfeitos para pirados,
pormenores profundos para perfeccionistas,
purgatório pessoal para protestantes,
permissão para pecadores,
palavras pacíficas para pichações,
performance podre para políticos,
propriedade pouca para pobres,
palavreado populoso para pensamentos,
purificação proibida para prostitutas,
prosperidade permanente para populações,
paciência perpétua para pesquisadores,
perigo para povos perseguidos,
perdão para padres possuídos.
Porém,
pelos próprios poros passam pedidos:
palpáveis, pretensiosos, precisos, pessoais.
Pacientes porque possíveis,
possíveis por perseverar,
perseverantes para presentear preciosidades perante pensativa piqueteira, porventura provável pioneira perdida.
Gisele Lins um pouco homesick de mãe e irmãos nesta Páscoa, remexendo em coisas antigas encontrou um texto que escreveu na época em que todos moravam juntos (ô, agora já faz tempo, heim?) e quis trazê-lo para cá. Escreve aqui aos sábados.
2 comentários:
Adorei! Honrou a língua portuguesa, com toda a sua riqueza. E nos brindou com suas idéias tão legais. Copiei, viu?
bjs
Bom reviver o passado ,não? Ainda mais assim, de surpresa!
Muito legal!
Beijos.
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