O vice-consulado Italiano de Vitória só atende ao público três vezes por semana, de 8:30 da manhã (quando as atendentes não atrasam) ao meio dia. Todo mundo vai madrugar na porta, e demora a manhã inteira para finalmente ser atendido e descobrir, que devido a toda burocracia e desorganização, o que quer que você queira, vai demorar pelo menos um ano e meio pra conseguir.
Se eles atendessem ao telefone poderia ter ido só uma vez, já com todos os documentos necessários para obter meu passaporte, mas pra que facilitar se eles podem dificultar? Fui lá eu e fiquei a manhã inteira só pra pedir uma informação, no dia seguinte voltei lá e descobri que teria que voltar mais uma vez, pois me deram a bendita informação incompleta.
Nesses três dias de fila, conversar foi o melhor jeito que arranjei pra passar o tempo, acabei conhecendo muita gente interessante, de todas as idades, com todos os tipos de sonhos, mas o engraçado é que depois de horas ouvindo falar sobre a vida e os sonhos dessas pessoas, cada um seguia seu rumo, sem nem saber os nomes uns dos outros.
É até legal ver uma pessoa que eu nem conhecia e talvez não vá ver nunca mais, torcendo pras coisas darem certo pra mim, é nessas horas, vendo gente correr atrás de trabalho, estudo, qualquer coisa pra evoluir e ainda torcendo pra que estranhos também dêem certo, é que vejo como nós brasileiros levamos fama de vagabundos devido a meia dúzia de miseráveis, mas na verdade, a maioria é como essas pessoas, só quer um futuro melhor, sem passar por cima de ninguém.
Quero ir pro exterior estudar, trabalhar, conhecer lugares legais, mas quero ainda mais voltar e viver aqui, porque não existe país nem povo igual ao nosso, amo minha cidade e é aqui que quero morar.
Louise quer aprender novas línguas, novos costumes, explorar tudo que puder pelo mundo afora, crescer profissionalmente e finalmente voltar para Vila Velha, onde, pra ela, é o melhor lugar pra se viver.
Se eles atendessem ao telefone poderia ter ido só uma vez, já com todos os documentos necessários para obter meu passaporte, mas pra que facilitar se eles podem dificultar? Fui lá eu e fiquei a manhã inteira só pra pedir uma informação, no dia seguinte voltei lá e descobri que teria que voltar mais uma vez, pois me deram a bendita informação incompleta.
Nesses três dias de fila, conversar foi o melhor jeito que arranjei pra passar o tempo, acabei conhecendo muita gente interessante, de todas as idades, com todos os tipos de sonhos, mas o engraçado é que depois de horas ouvindo falar sobre a vida e os sonhos dessas pessoas, cada um seguia seu rumo, sem nem saber os nomes uns dos outros.
É até legal ver uma pessoa que eu nem conhecia e talvez não vá ver nunca mais, torcendo pras coisas darem certo pra mim, é nessas horas, vendo gente correr atrás de trabalho, estudo, qualquer coisa pra evoluir e ainda torcendo pra que estranhos também dêem certo, é que vejo como nós brasileiros levamos fama de vagabundos devido a meia dúzia de miseráveis, mas na verdade, a maioria é como essas pessoas, só quer um futuro melhor, sem passar por cima de ninguém.
Quero ir pro exterior estudar, trabalhar, conhecer lugares legais, mas quero ainda mais voltar e viver aqui, porque não existe país nem povo igual ao nosso, amo minha cidade e é aqui que quero morar.
Louise quer aprender novas línguas, novos costumes, explorar tudo que puder pelo mundo afora, crescer profissionalmente e finalmente voltar para Vila Velha, onde, pra ela, é o melhor lugar pra se viver.
2 comentários:
Oi Lu, também acho que muitas vezes a gente tem uma fama ruim (ou não muito boa, dependendo do lugar, varia a intensidade do preconceito) por causa de uma minoria de vagabundos. Aí quando a gente sai do país, tem que mostrar pelas nossas atitudes que sim, tem muita gente decente no nosso país. Bj!
Oi Louise!
Infelizmente, por causa de poucos, todo mundo leva a fama... Ainda bem que nós sabemos de verdade qual é nossa essência e estamos prontas para surpreender!
Ah, não existe mesmo lugar melhor que nossa terra!
Beijos.
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