Esta talvez seja a palavra mais complexa que existe, pelo menos para mim. Está associada aos dissabores, às decepções, aos confrontos com os ideais e, acima de tudo, à maneira como se lidará com eles, o que envolve superação ou abdicação. Eu não sou uma pessoa que perdoa fácil e sei bem o quanto isto é ruim...
Será que perdão significa simplesmente apagar algo ruim da memória e do coração? Ou será que significa aprender com os erros, meus e dos outros também? Bem, eu não consigo conceber apagar algo que aconteceu na minha vida; soa tão estranho... Afinal, todos os eventos, isolados ou associados, não interferem nela e, de certa forma, não me modificam? Então, por isso acho a segunda opção mais plausível.
Hoje, para mim, perdoar é aceitar que não existe pessoa perfeita, nem eu nem qualquer outro ser humano. Todos estão sujeitos a errar e a magoar, vai de quem sofreu o impacto aprender com o erro, avaliar se compensa passar por todo este processo árduo de aprendizagem, se o que foi perdido na relação pode ou vale a pena ser resgatado. Ou abdicar do outro e excluí-lo (na medida do possível) de sua vida, porque algumas ações são imperdoáveis, de acordo com a escala de valores de cada um. Eu, por exemplo, abomino a ação intencional, sabe? Errar todos erram, mas fazer algo sabendo que fere uma pessoa que se preza e ainda assim fazê-lo, pedindo descaradamente perdão depois, eu não consigo aceitar.
Nos dois caminhos haverá perda e sofrimento. Se perdoar é uma atitude que enobrece o ser humano, isto se dá pelo longo e penoso processo de provação a que se está sujeito ao aceitar perdoar. No entanto, não perdoar pode originar uma sobrecarga desnecessária na vida (uma amargura, uma tristeza, uma dor, um pensamento que atormenta...), com a qual certamente também será difícil viver.
Entre aumentar a sobrecarga e tentar melhorar, tornando-me uma pessoa menos intolerante, optei por exercer a tolerância. É importante entender que cada pessoa tem seu limite, suas fraquezas e que pode errar e acertar, ciclicamente, a vida toda. E eu sou uma pessoa como outra qualquer, sujeita às mesmas condições. Assim, perdoar é, antes de qualquer coisa, aceitar que não farei tudo que planejei da maneira como pensei e que, nem por isso, serei uma pessoa pior.
Perdoar me permite viver a vida de forma mais leve!
Até a próxima!
Será que perdão significa simplesmente apagar algo ruim da memória e do coração? Ou será que significa aprender com os erros, meus e dos outros também? Bem, eu não consigo conceber apagar algo que aconteceu na minha vida; soa tão estranho... Afinal, todos os eventos, isolados ou associados, não interferem nela e, de certa forma, não me modificam? Então, por isso acho a segunda opção mais plausível.
Hoje, para mim, perdoar é aceitar que não existe pessoa perfeita, nem eu nem qualquer outro ser humano. Todos estão sujeitos a errar e a magoar, vai de quem sofreu o impacto aprender com o erro, avaliar se compensa passar por todo este processo árduo de aprendizagem, se o que foi perdido na relação pode ou vale a pena ser resgatado. Ou abdicar do outro e excluí-lo (na medida do possível) de sua vida, porque algumas ações são imperdoáveis, de acordo com a escala de valores de cada um. Eu, por exemplo, abomino a ação intencional, sabe? Errar todos erram, mas fazer algo sabendo que fere uma pessoa que se preza e ainda assim fazê-lo, pedindo descaradamente perdão depois, eu não consigo aceitar.
Nos dois caminhos haverá perda e sofrimento. Se perdoar é uma atitude que enobrece o ser humano, isto se dá pelo longo e penoso processo de provação a que se está sujeito ao aceitar perdoar. No entanto, não perdoar pode originar uma sobrecarga desnecessária na vida (uma amargura, uma tristeza, uma dor, um pensamento que atormenta...), com a qual certamente também será difícil viver.
Entre aumentar a sobrecarga e tentar melhorar, tornando-me uma pessoa menos intolerante, optei por exercer a tolerância. É importante entender que cada pessoa tem seu limite, suas fraquezas e que pode errar e acertar, ciclicamente, a vida toda. E eu sou uma pessoa como outra qualquer, sujeita às mesmas condições. Assim, perdoar é, antes de qualquer coisa, aceitar que não farei tudo que planejei da maneira como pensei e que, nem por isso, serei uma pessoa pior.
Perdoar me permite viver a vida de forma mais leve!
Até a próxima!
Paula sabe que perdoar é um dom e que, apesar de não ter nascido com ele, pode aprendê-lo e viver uma vida mais feliz!
7 comentários:
Oi Paula!
Se desculpar alguém e esquecer o fato fazem pate do pacote "Perdoar", considero difícil conciliar os dois. Por vezes desculpo mas não esqueço ou demoro muito a esquecer.
Mas também acredito que Perdoar é exercício, quanto mais tentarmos, mais especialistas ficaremos.
Adorei sua foto nova!
Bjos!
Oi Paula,
Eu tb acho que perdoar é importante e nos sentimos melhor com isso. Realmente as vezes é dificil, muito dificil... mas nos faz pessoas melhores. Bjs
Paula,
Perdoar realmente não é fácil, mas com um esforço nós conseguimos. Posso dizer que passei por momentos graves que exigiam perdão somente 02 vezes na minha vida e consegui perdoar, depois que fiz isso minha vida ficou bem melhor pois não tinha mais nada que me sufocava...Mas para perdoar de verdade leva um tempo para refletir, não é nada de um dia para o outro. Parabéns pelo texto!
bjs
Oi Paulinha, adorei o texto. Acredito realmente que saber perdoar de coração é um dom de Deus. É dar mais uma chance para sermos felizes... mesmo pq a vida é curta para ficarmos remoendo o passado. Perdoar é nos permitir reescrever uma nova história, só que sem tantos erros! Beijinhos
Vixe Paula, que coincidência! Pensei muito sobre esse assunto hj e depois, despretensiosamente, venho no blog e vejo seu texto tocando no mesmo assunto, nas minhas feridas...
Considero-me até rancorosa diante da dificuldade que tenho de perdoar - não bobagens, mas coisas realmente sérias que mudam o curso de uma vida. Tenho pelo menos duas questões dessa em aberto e hj, infelizmente, não me vejo apertando sequer a mão de uma dessas pessoas, nem amanhã nem daqui a muito tempo. Sei que a vida é mais difícil e pesada assim, mas acho que vou carregar por mais um bom tempo esse fardo que me confere, pelo menos, a certeza de que sou humana e não preciso ser perfeita.
Bjão!
Paula,
Que texto lindo, sensível e profundo este que você escreveu! Você tem uma intimidade tão grande com as palavras, que fico encantada com tudo o que você escreve.
Perdoar faz parte do jogo da vida, né? A gente tem que perdoar todo dia, toda hora, e a muita gente. Ainda bem que temos esta capacidade, né? E ainda bem que podemos aprimorá-la e que a própria vida nos molda, nos ensina a ser mais tolerantes, a saber perdoar. Se não, seria tudo um verdadeiro caos...
Obrigada pelas visitas e os elogios sempre carinhosos que você deixa no meu blog. Você me dá ânimo a escrever mais!
Beijão da sua amiga,
Andréa
Oi Paula,
Eu costumo dizer que me esforço ao máximo pra perdoar (nem sempre consigo, mas quase sempre). Mas esquecer JAMAIS. Não esqueço e nem quero esquecer. Acho que é dar chance praquilo se repetir. Portanto, perdoar sim, esquecer, nunca.
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