Há algumas pessoas que você acha tudo de bom, ou têm uma característica tão apaixonante que você desejaria amá-las, nem que fosse por um dia ou dois. Infelizmente a gente não escolhe quem amar, mas normalmente essas pessoas passam pela vida da gente deixando um traço de carinho que normalmente não se apaga. Vou de vez em quando falar de uma ou outra dessas pessoas aqui, uma por vez, cada uma com uma história diferente, mas que com certeza deixaram uma marca muito bacana na minha vida. São pessoas que, se eu pudesse escolher, escolheria amá-las, nem que fosse rapidinho, mesmo sabendo que muitas delas mereciam ser amadas pra sempre.
Um deles eu conheci quando era bem novinha, tinha 17 anos. Não sei se ele se interessou por mim de cara, porque nos conhecemos no primeiro dia de aula na universidade e eu tinha sido enfeitiçada logo no primeiro minuto por uma outra pessoa. Bom, deve ter me achado pelo menos gatinha, porque dois dias depois, numa festa, ficou conversando comigo, super simpático, se ofereceu pra me levar em casa e só desistiu da idéia de ficar comigo quando me viu aos beijos com aquele que tinha me fascinado logo no primeiro minuto. Mas ele não desistiu de mim tão fácil. Uma semana ou duas depois, numa outra festa (quando o cidadão do primeiro minuto já tinha sumido no espaço-tempo, como tantos na minha vida), fui ligar pra minha tia, com quem estava morando, pra avisar que ia demorar. Este rapaz foi comigo ao orelhão, na volta pra festa, aquele clima, música boa, cerveja gelada, uma lua linda, ele me tomou pela cintura, chegou perto o suficiente pra me dar aquele frio no estômago, e quando foi me beijar, levou um cartão vermelho. Sim, quando eu cismo, eu cismo MESMO, minhas amigas... o do primeiro minuto ainda estava na minha cabeça.
Bom, o rapazinho ficou meio magoado, durante um tempo não falou comigo direito, mas acabou tudo voltando ao normal e ficamos amigos. Não aqueles amigos inseparáveis, mas bons amigos. O tempo passou, coisa de anos, a gente continuava amigo, eu olhava pra ele, achava uma pena que ele tivesse aparecido na minha vida quando eu estava (pra variar) perdendo tempo com quem não me dava idéia. Não que achava que pudesse ser feliz pra sempre com ele, mas quem sabe ficar com ele em uma ou mais festas, ter boa companhia e ainda do lado de um gatinho? Até que pareceu que novamente, depois de anos, ele estava me dando mole.
Opa, dessa vez eu não estava disposta a deixar passar, quando ele era gentil, eu era doce, se ele contava uma piada, eu ria, quando ele atravessava a rua pra me dar um oi com três beijinhos, eu era uma fofa e jogava charme nele. Eu tinha a impressão seríssima que ele estava a fim de mim, mas cadê a atitude do menino? Eu lá, numa época de vacas magérrimas, cheia de amor pra dar, me aparece um carinha gatinho e interessante me dando mole, mas não completa o serviço? Como assim? Aí veio outra oportunidade, outra festa, o carinha lá todo me dando atenção, eu praticamente me servindo de bandeja pra ele e nada. Chegou uma coleguinha toda oferecidinha pra cima dele, fiquei meio estressada, chamei ele pra dar uma volta e praticamente tive que pedir pra ele me dar uma cantada definitiva quando ele finalmente me beijou. Valeu super a pena, beijo bom, boa companhia, cara divertido... Aí resolvi perguntar pra ele porque ele me cozinhou tanto em banho maria antes daquele beijo. Ficar em banho maria meses não é mole não! Aí ele disse “Eu já tinha chegado em você quando te conheci e tomei um toco. Olha pra mim e fala se eu tenho cara de homem que toma dois tocos da mesma mulher.” Vai falar que um cara com uma auto estima dessas não merece ser o amor da gente pelo menos por uma festa?
Sisa tem histórias engraçadas e bacanas no meio de tanta frustração na busca ao seu príncipe encantado. Algumas delas vocês podem ler por aqui em alguma sexta feira por aí...
Um deles eu conheci quando era bem novinha, tinha 17 anos. Não sei se ele se interessou por mim de cara, porque nos conhecemos no primeiro dia de aula na universidade e eu tinha sido enfeitiçada logo no primeiro minuto por uma outra pessoa. Bom, deve ter me achado pelo menos gatinha, porque dois dias depois, numa festa, ficou conversando comigo, super simpático, se ofereceu pra me levar em casa e só desistiu da idéia de ficar comigo quando me viu aos beijos com aquele que tinha me fascinado logo no primeiro minuto. Mas ele não desistiu de mim tão fácil. Uma semana ou duas depois, numa outra festa (quando o cidadão do primeiro minuto já tinha sumido no espaço-tempo, como tantos na minha vida), fui ligar pra minha tia, com quem estava morando, pra avisar que ia demorar. Este rapaz foi comigo ao orelhão, na volta pra festa, aquele clima, música boa, cerveja gelada, uma lua linda, ele me tomou pela cintura, chegou perto o suficiente pra me dar aquele frio no estômago, e quando foi me beijar, levou um cartão vermelho. Sim, quando eu cismo, eu cismo MESMO, minhas amigas... o do primeiro minuto ainda estava na minha cabeça.
Bom, o rapazinho ficou meio magoado, durante um tempo não falou comigo direito, mas acabou tudo voltando ao normal e ficamos amigos. Não aqueles amigos inseparáveis, mas bons amigos. O tempo passou, coisa de anos, a gente continuava amigo, eu olhava pra ele, achava uma pena que ele tivesse aparecido na minha vida quando eu estava (pra variar) perdendo tempo com quem não me dava idéia. Não que achava que pudesse ser feliz pra sempre com ele, mas quem sabe ficar com ele em uma ou mais festas, ter boa companhia e ainda do lado de um gatinho? Até que pareceu que novamente, depois de anos, ele estava me dando mole.
Opa, dessa vez eu não estava disposta a deixar passar, quando ele era gentil, eu era doce, se ele contava uma piada, eu ria, quando ele atravessava a rua pra me dar um oi com três beijinhos, eu era uma fofa e jogava charme nele. Eu tinha a impressão seríssima que ele estava a fim de mim, mas cadê a atitude do menino? Eu lá, numa época de vacas magérrimas, cheia de amor pra dar, me aparece um carinha gatinho e interessante me dando mole, mas não completa o serviço? Como assim? Aí veio outra oportunidade, outra festa, o carinha lá todo me dando atenção, eu praticamente me servindo de bandeja pra ele e nada. Chegou uma coleguinha toda oferecidinha pra cima dele, fiquei meio estressada, chamei ele pra dar uma volta e praticamente tive que pedir pra ele me dar uma cantada definitiva quando ele finalmente me beijou. Valeu super a pena, beijo bom, boa companhia, cara divertido... Aí resolvi perguntar pra ele porque ele me cozinhou tanto em banho maria antes daquele beijo. Ficar em banho maria meses não é mole não! Aí ele disse “Eu já tinha chegado em você quando te conheci e tomei um toco. Olha pra mim e fala se eu tenho cara de homem que toma dois tocos da mesma mulher.” Vai falar que um cara com uma auto estima dessas não merece ser o amor da gente pelo menos por uma festa?
Sisa tem histórias engraçadas e bacanas no meio de tanta frustração na busca ao seu príncipe encantado. Algumas delas vocês podem ler por aqui em alguma sexta feira por aí...
7 comentários:
Adorei seu texto, Ciça! E, embora não estivesse em Viçosa com você, acompanhei muita coisa contada por e-mail, telefone, etc. Suas lembranças me remetem à outras lembranças da mesma época. É bom relembrar
Muito bacana sua história!
Essa busca pelo príncipe é mesmo árdua, eu que o diga. Só que sempre fui bem devagar...
Estamos no mesmo barco companheira.
Beijos!
Sisa, na minha vida já passaram alguns homens que eu devia ter amado e deixei passar, se eu pudesse voltar no tempo, talvez minha vida hoje fosse bem diferente, mas não adianta chorar o leite derramado, agora sou mais esperta se aparecer um outro vou amá-lo muito.rsrs
Bjs
Se merece...!
Bjux!!!
Vanessa.
Esse caso aí eu me lembro com todos os detalhes hehe. Q saudade daquela epoca!
Ô Sisa que delícia de texto... Fiquei pensando nos casos de ex-futuros candidatos, que eram tudo de bom, mas que na época não rolou o "algo mais". Também no contrário, os que devastaram a minha vida sem nenhum merecimento.
Tem horas que a gente é bem burra conscientemente, né? Mas vai mandar no dito do coração...
Um beijão!
Adorei, Cecília!
Um cara desses definitivamente merece ser pelo menos o amor de uma festa rsrs!
Beijos.
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