Posso dizer que tenho conversado com pessoas, das formas mais inusitadas às mais comuns, pessoas que nunca havia visto antes, pessoas que sempre tive vontade de me aproximar e também aquelas que do nada começam a conversar com você sabe Deus porque. Todas essas conversas têm algo em comum - a troca - e percebi que em todos os tipos de relações me pareceu serem as experiências sempre melhores quando se tem desprendimento, quando não se espera nada, completamente livre de expectativas. Tudo o que se recebe já é alguma coisa, independente do que você fez ou deixou de fazer; e aí é que está a dificuldade de nos relacionarmos, alcançar o desprendimento.
Estamos sempre esperando, acreditamos que fazemos favores, cumprimos obrigações e responsabilidades, assumimos a culpa, damos presentes por que gostamos e queremos e não por que esperamos, mas de certa forma, lá no “fundo do nosso ser”, em algum momento, aguardamos a troca e, se ela não vem, nos frustramos. E o ciclo de convivências gira, às vezes mudamos de melhor amigo, outras dispensamos o inimigo, mas as expectativas continuam. Talvez seja por isso que início de amizade, de namoro, do que for, é sempre mais leve, por que não esperamos, apenas recebemos o que vier e aceitamos sem exigências.
É ainda acredito que um dia aprenda, a arte do budismo, a arte de não desejar, não esperar, de parar de pensar que se precisa de algo, usualmente, material, para ser mais feliz; espero que um dia aprenda a simplesmente gostar das pessoas por serem pessoas do jeito que elas forem, sem tirar nem pôr, pessoas.
Silvia em alguns momentos muito materialista, em outros, desprendida, mas ainda esperando demais das pessoas.
Estamos sempre esperando, acreditamos que fazemos favores, cumprimos obrigações e responsabilidades, assumimos a culpa, damos presentes por que gostamos e queremos e não por que esperamos, mas de certa forma, lá no “fundo do nosso ser”, em algum momento, aguardamos a troca e, se ela não vem, nos frustramos. E o ciclo de convivências gira, às vezes mudamos de melhor amigo, outras dispensamos o inimigo, mas as expectativas continuam. Talvez seja por isso que início de amizade, de namoro, do que for, é sempre mais leve, por que não esperamos, apenas recebemos o que vier e aceitamos sem exigências.
É ainda acredito que um dia aprenda, a arte do budismo, a arte de não desejar, não esperar, de parar de pensar que se precisa de algo, usualmente, material, para ser mais feliz; espero que um dia aprenda a simplesmente gostar das pessoas por serem pessoas do jeito que elas forem, sem tirar nem pôr, pessoas.
Silvia em alguns momentos muito materialista, em outros, desprendida, mas ainda esperando demais das pessoas.
4 comentários:
Oi, Silvia!
Há, eu concordo com vc, já pensei que o que eu mais queria era não esperar nada de ninguém e de nenhuma situação, então, tudo que viesse viria bem. Mas hoje tenho dúvidas em relação à isso. A espera, uma pitadinha de expectativa, faz a gente vibrar, celebrar, comemorar as coisas que nos fazem vivos. Sem espera nenhuma, parece que somos meio apáticos, sem emoção.
No fim, acho que o ideal é haver um equilíbrio mesmo.
Um beijão!
Oi Silvia,
Eu costumo dizer que quando a gente se propõe a não esperar nada em troca das pessoas, que espera muito menos uma rasteira. Algumas vezes eu consigo não esperar nada em troca, e costuma ser dessas vezes que eu recebo sacanagem...
Talvez esta seja a chave para a felicidade!
Se não esperarmos nada e não forçarmos um ajuste ao processo de escambo dos relacionamentos em geral, a vida certamente será mais leve, mais sincera e mais bem vivida!
Infelizmente eu ainda não consigo exercer a arte do desprendimento...
Não esperar algo das pessoas com quem convivemos é muito difícil, mas é uma questão de exercício. Não sou espacialista nisso, mas venho melhorando com o tempo...e é melhor assim, como disse a Paula tudo fica mais leve.
Beijos!
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