Há muito tempo sem aparecer por aqui, ontem eu decidi que
escreveria. Não que isso seja um sacrifício! Eu adoro e sinto falta de
escrever. Mas não estava priorizando e isso estava me deixando chateada.
Enfim, decidi
escrever e comecei a pensar sobre o tema. Tantas coisas acontecendo, na minha
vida pessoal e em tantos outros aspectos. Podia escrever sobre tantos pequenos
e grandes dramas (que convenhamos, em 2016 estão sendo ofertados em
abundância!).
Aí me deparo pela
manhã com a notícia do trágico acidente aéreo que vitimou a maior parte da
equipe do Chapecoense e outras pessoas da imprensa e da tripulação. Fico em
choque.
Isso coloca um
pouco de perspectiva no nosso olhar.
Aquilo que
estressava e preocupava tanto parece tão bobo.
O dia passa e as notícias
não param. Falam sobre possíveis causas, sobre o histórico do time. Mas quando
falam sobre as pessoas, sobre os seus sonhos, as suas famílias, é que o bicho
pega.
E das notícias que
vi até agora, as que mais me tiraram lágrimas dos olhos (estado eterno de TPM,
sorry) foram as manifestações de solidariedade, as homenagens e orações. Depois
de meses de rivalidade (ridícula e desnecessária) entre o próprio povo
brasileiro, em que cada comentário poderia vir respondido com um rótulo e uma
resposta pronta, ver de novo a solidariedade e um pouco do espírito esportivo
foi um acalento em meio a tanta tragédia. Claro que não são todos, como sempre os espíritos de porco aparecem, mas os espíritos bons também estão em destaque.
Deixo aqui meu
respeito às vítimas, suas famílias e amigos. Impossível explicar, muito difícil
de aceitar, mas que consigamos tirar alguma lição e continuar aprendendo com
esses que já deram bons exemplos nas suas vidas e carreiras.