segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mais Samba com Maria Rita


Apesar das críticas ao novo trabalho de Maria Rita, “Coração a Batucar”, dizendo ser “mais do mesmo”, confesso que ouvi o cd todo e gostei demais! O retorno da cantora ao samba é muito bem-vindo! E seu samba tem se mostrado de qualidade desde “Samba Meu”. Então, aos mal-humorados de plantão, informo que discordo com as críticas, e acho que este novo trabalho é sim mais do samba que ela já gravou, mas não o mesmo, a mesma coisa, a mesmice! 

Maria Rita inova na interpretação, mais “coração”, e mais “a batucar”, sem ser piegas. A percussão é perfeita, e dá o tom do disco! A regravação de “Saco Cheio”, com interpretação única, mostra que não é “mais do mesmo”, mas bem pode ser o bom e velho samba mesmo, mas bem mais! Nesta música, a percussão é toda de terreiro, e faz menção à batida para Oxalá. Afinal, a letra da música é sobre Deus! Maravilhosa!

Além desta preciosidade, todas as músicas são bem feitas, bem interpretadas, e com muito cuidado com a letra e a melodia! O disco é gostoso de ouvir, de sentir! 

Então, sugiro a audição, sem idéias preconcebidas, e sem se preocupar com o que a crítica diz por aí! Até porque, muitas vezes a crítica é feita por uma elite que, em geral, não gosta do que é popular, mesmo que seja de extremo bom gosto, como o samba de raiz! A crítica, muitas vezes, é como a madame da letra de um outro samba, “madame não gosta que ninguém sambe”!



Tania gosta de samba, embora não saiba sambar. E anda muito preocupada com o que a crítica, a mídia, tem falado de tudo. Parece que tudo do Brasil é ruim! É preciso pensar mais, e acreditar mais na gente, e menos na crítica, e na mídia!




sexta-feira, 27 de junho de 2014

Quando nasce uma mãe

Algumas ideias são alimentadas dentro da gente desde sempre, seja pelas pessoas que nos cercam, seja por imposição da sociedade, seja por vontade própria. Algumas ideias não são meramente ideias, são sonhos.
Costuma-se dizer que toda mulher sonha em ser mãe. Discordo, pois tenho amigas que não querem ter filhos. Mas para aquelas mulheres que como eu, sonham em ser mães, o dia da grande notícia é muito esperado. Até que esse dia chegue, muitas perguntas passam pela nossa cabeça: “Será que poderei ter filhos?”, “Serei uma boa mãe?”, “Quanto minha vida mudará depois disso?”.

Um dia nosso reloginho biológico nos da um OK e compreendemos que é chegada a hora. Para algumas leva muito tempo, para outras é rapidinho. Acompanhei de perto a angústia de amigas que demoraram mais de um ano para conseguir engravidar. Ouvi histórias de pessoas que no primeiro mês em que decidiram tentar, já conseguiram.

E aí vem a notícia: “POSITIVO”. Positivo, meu Deus! Eu vou ser mãe. Você vai ser pai, meu amor. Vô, vó, tio, tia, primo. Todo mundo muito feliz, alegria que não cabe dentro da gente, queremos falar pra todo mundo, pode? Melhor esperar uns dias, ir ao médico, ver se está tudo bem. No processo desses dias que se passam, nasce uma mãe.

Quando nasce uma mãe, nascem as descobertas. Claro, toda aquela parte que todo mundo está careca de saber, enjoos, tonturas, sono, fome. Sim, isso é tudo verdade. Mas é muito além disso. E essa é a parte difícil de explicar, mas é também a parte que não precisa explicar. Quem já sentiu isso, sabe. Quem nunca sentiu, se permita um dia saber. É maravilhoso. Seu corpo muda dia após dia. Sua cabeça parece amanhecer diferente a cada dia.

Quando nasce uma mãe, nascem os sonhos. Você imagina um mundo maravilhoso pro seu filho ou filha que vem aí. Você ouve as pessoas dizerem desacreditadas “loucura colocar filho no mundo do jeito que ele está” e em seu íntimo pensa “loucura é não colocar gente boa nesse mundo”. E aí você pensa em toda responsabilidade que gerar uma vida traz. E entende desde o começo que fará o melhor, mas que ainda assim, sentir medo faz parte.

Quando nasce uma mãe, nascem as esperas. Você quer logo ouvir o coraçãozinho do bebê bater, mas alguém te diz que isso só é possível depois de algumas semanas. E os dias demoram a passar, na verdade eles se arrastam. Você quer fazer todos os exames para saber que está tudo bem, mas calma mulher, tudo tem o seu tempo. O tempo continua sendo seu amigo, não pense o contrário. É você que está ansiosa, o tempo continua andando no mesmo ritmo de sempre. O mundo não parou, vamos lá, vence esse sono todo e vai à luta.

Quando nasce uma mãe, renasce a esperança no mundo. Você sabe que ele está esculhambado, que a política está cada vez mais complicada, que a saúde pública anda mal, que as drogas estão aí. Você sabe que tem violência, que a educação precisa melhorar, que o Brasil tá “mal das pernas”. Você sabe de tudo isso. O que os outros talvez não entendam é que você tem sonhos dentro de si, e que não deixará de realizá-los, mesmo que os zumbis saiam da tela da televisão e habitem a vida real. Vampiros, duendes, fadas, elfos. Você continuaria não se importando. Porque você vai ensinar pro seu filho o que é caráter. Vai ensiná-lo que a palavra de um homem vale muito mais do que qualquer dinheiro ou bem material. Vai ensiná-lo a ser amável, cordial, educado, caloroso. Vai mostrar pra ele que a simplicidade ainda é a coisa mais sofisticada desse mundo. Vai fazê-lo entender que deve tratar a todos de forma igual, que cor ou raça nada significam. Que o amor é a coisa mais linda desse mundo.

Quando nasce uma mãe, nasce um olhar afetivo sobre o mundo e sobre as coisas e nada pode ser mais bonito do que isso.


Andri escreve às sextas-feiras e está vendo nascer uma mãe, ela própria. Divide essa alegria com vocês, porque alegria partilhada é alegria em dobro.

domingo, 22 de junho de 2014

Falando de saudade

           Dia desses, conversando com a balzaca Laetícia, falávamos, entre outras coisas, sobre pessoas que nos são muito queridas e que nos enchem o coração de saudade. E falávamos, também, sobre pessoas que conhecemos há anos e das quais gostamos muito...
E, é claro, eu não pude deixar de lembrar da minha amiga de infância, a Rê (sim, a balzaca Renata!).
Nos conhecemos desde 1991. Fomos colegas de escola. Estudávamos em uma escola municipal muito pobre, onde muitas crianças iam somente para comer a merenda escolar. E a Rê imediatamente me conquistou. Era inteligente, querida, habilidosa , simpática, sincera (de doer no osso do peito, como dizemos cá no Sul), linda, descolada e se entregava de coração àquilo em que acreditava. Apesar da aparência de séria, ela era um poço de sensibilidade.Não tinha quem não gostasse dela (a não ser, é claro, as invejosas de plantão, mas essas não contam).
Ela era firme quando não queria alguma coisa. Olhava fundo nos seus olhos e dizia “não” de uma maneira suave, porém tão séria que você, invariavelmente, era obrigada a respeitar. Foi com ela, aliás, que aprendi o quão valoroso um “não” pode ser.
           Com ela aprendi, também, que não importa o tamanho das dificuldades, você sempre é capaz de seguir adiante. E que isso muitas vezes não é nem questão de escolha. Você simplesmente não pode desistir e pronto.
E foi por isso que, pensando em saudade e em longas amizades, resolvi dedicar esse post a ela, à balzaca Renata, minha amiga querida do coração, a quem eu amo e admiro, não só pela sua coragem e trajetória de vida, mas pela pessoa excepcional que ela é. Provavelmente ela não saiba, mas tem uma importância fundamental em minha vida.
 
Déia escreve aos domingos e quis deixar registrado publicamente o quanto ama e admira sua amiga Renata e que, apesar da distância física, ela habita e sempre habitará seu coração!

domingo, 15 de junho de 2014

Descansar

E que tal se pudéssemos descansar um pouco? Só um pouquinho?

Descansar de tudo o que irrita, de tudo o que machuca, de tudo o que enraivece, de tudo o que corrói...

Descansar de pessoas que cobram atenção em tempo integral, de pessoas que só nos procuram quando precisam de alguma coisa, de pessoas que nos sugam toda a energia e não nos oferecem absolutamente nada em troca...

Descansar de notícias trágicas e de páginas policiais cuidadosamente redigidas para espalhar o medo...

Descansar de tanto consumismo, de tanto desperdício, de tantas coisas inúteis...

Descansar de tantas expectativas, de tanta ansiedade, de tanta frustração...

Descansar de tanto corre-corre, de tanta exposição desnecessária, de tanta falta de tempo...

Descansar, sobretudo, de tanta hipocrisia, de tantas palavras sem sentido, de tantas pessoas vazias...


Déia escreve aos domingos e está, aos poucos, aprendendo a descansar de tudo aquilo que não lhe traz paz de espírito. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Noites que brilham

Dia dos namorados. Uma parcela da população feliz, outra se lamentando. Alguns dividindo nas redes sociais as delícias de se ter um(a) namorado(a), outros reclamando que sua timeline virou um muro de melações ou lamentações e que o dia tá um saco. Em meio a tudo isso, eu, feliz e apaixonada, vivendo o meu segundo dia dos namorados com o homem da minha vida (óóówwwnn, que amor!).

Conheci meu namorado na praia, lugar meio improvável de nos apaixonarmos, já que dois solteiros, em pleno carnaval, querem mesmo é fazer festa. Mas aconteceu. Eu me apaixonei, depois ele. Ou teria sido o contrário? Bem, isso agora pouco importa. Importa mesmo é que em algum momento os dois passaram a olhar um pro outro na mesma sintonia. Importa que um passou a ser importante pro outro, a ponto de ambos desejarem permanecer assim, lado a lado, por muito tempo.

Ontem, dia dos namorados, é um desses dias em que se convencionou que é bonito demonstrar o amor. Então não importa quantos anos a gente tenha, nesse dia escrevemos poesias, mandamos flores, revelamos fotos, fazemos vídeos, recortamos corações de papel. Todos nós, seres que amam e que acham isso um barato, vivemos intensamente esse dia, alheios àqueles que reclamam que esta é apenas uma data comercial e blá blá blá. Vemos nesse dia, 12 de junho, mais uma oportunidade de demonstrar o nosso amor.

Assim como muitos, saí pra jantar com meu amor. Jantarzinho à luz de velas, com meus pais junto. Quando ele disse que tinha convidado meus pais pra ir junto, eu não estranhei, até pensei: "Que fofo", já que moramos todos basicamente juntos (uns em cima e outros embaixo, na Big House). Quando ele pediu pra mulher que estava cantando no restaurante se ele podia cantar duas músicas, ainda assim não estranhei, já que sendo ele um músico, não pode ver um microfone que tem que ir dar uma palhinha. Quando ele disse que cantaria duas músicas em homenagem a sua amada (eu, risos), achei bonito. Aí cantou a primeira música dizendo que esta lembrava o começo do nosso namoro (dia dos namorados gente, por que eu iria estranhar? As pessoas ficam românticas nesse dia, risos). Mas aí veio a segunda música e ela dizia: "Quer casar comigo? Ser mais que bons amigos, que nem o céu e o mar. Quer ser pra sempre minha?".

E aí que o ar do restaurante de repente se tornou escasso. E aí que alguma coisa não explicável através de ciência alguma, fez a terra girar descompassada. E quando eu vi ele estava em minha frente de joelhos, repetindo aquelas palavras: "Quer casar comigo?". Eu disse sim, uma vez em voz alta, mil outras vezes dentro de mim. Sim, eu te direi todos os dias. Sim, mesmo quando estivermos vivendo momentos difíceis. Sim, na alegria e na tristeza, desse jeitinho bem clichê, que os apaixonados entendem como ninguém.

E viva o amor e sua não-necessidade de ser explicado ou sequer compreendido. E viva as noites, que em meio a um amontoado de noites iguais, brilham de modo especial.

Andri, a noiva do Jeferson, escreve às sextas feiras e dedica esse post ao seu amado e a todos aqueles que amam e demonstram isso sem medo de ser piegas.

domingo, 8 de junho de 2014

Pessoas sem noção

Se há uma coisa que realmente me impressiona é a falta de noção do ser humano!

Não é incrível como algumas pessoas simplesmente assumem que você é um completo imbecil e fazem e dizem coisas que você custa a acreditar?

Acho um absurdo, por exemplo, a cara de pau daquela pessoa que mente deslavadamente e que quando percebe que você sabe que é uma mentira, ainda assim insiste em afirmar que você está "equivocado"...

Ou aquela pessoa que conta com evidente orgulho como conseguiu levar uma vantagem astronômica em algum tipo de negociação, chamando aquele que foi honesto de "babacão inexperiente"...

Ou então aquela pessoa que precisa chamar a atenção em qualquer lugar onde esteja e, por conta disso, fala alto, ri mais alto ainda, fala ao celular aos berros, conta piadas babacas, ri enlouquecidamente delas e, se você não achou graça, repete tudo novamente, como se o problema fosse você que " não entende as coisas"...

Mas ainda mais sem noção é a pessoa que quer ter razão sempre! Ela sabe tudo sobre qualquer assunto, nunca fica sem ter o que dizer e, curiosamente, sempre tem razão nas suas colocações que, é claro, são "importantíssimas". E se você, por algum momento de insanidade, decidir discordar dessa pessoa, pode se preparar para ficar horas e horas ouvindo as razões pelas quais você obviamente está errado e ela certa.

Contudo, a pessoa sem noção que mais me surpreende e entristece é aquela da qual você realmente gosta e que, subitamente, decide sumir da sua vida. Não responde e-mail, WhatsApp, telefonema, desativa o Facebook...Puf! Ela simplesmente desaparece da sua vida como se jamais tivesse existido... E um belo dia, ela decide retornar ao seu convívio como se nada tivesse acontecido. Depois de meses de ausência simplesmente aparece e age com tal naturalidade que parece que seu sumiço jamais aconteceu... E, para piorar, questiona com imensa surpresa os motivos pelos quais "você está sendo tão fria"... Aliás, às vezes me questiono se o que falta à essa pessoa é bom senso ou sensibilidade para com os sentimentos alheios...

Déia escreve aos domingos e está, sinceramente, de saco cheio de pessoas sem noção.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A marvada


Beber cachaça pra mim sempre foi uma coisa tão natural que eu até hoje estranho quando alguém me olha torto ao ouvir “eu adoooooro cachaça” saindo da minha boca. Cachaça na minha família sempre significou comemoração, coisa boa, alegria. Venho de uma família de homens e mulheres fortes. À exceção do meu avô (surpresos?!), todo o resto da família bebe, mesmo que seja uma dose pra acompanhar os mais cachaceiros – eu incluída, claro.

Cachaceiro. A palavra costuma vir carregada de preconceito. Não é só a palavra. Quando me casei, decidimos que não serviríamos whiskey, mas sim uma cachaça de primeira. Vocês não imaginam a cara da mulher do buffet quando ouviu isso. E ainda se negou a me alugar um vasilhame pra minha valiosa cachaça. Fiquei puta. Mas tava chegando a hora e resolvi não me estressar com isso. Levei a licoreira da minha mãe e foi um sucesso! Tem uma foto minha também fumando charuto e bebendo uma cachaça, vestida de noiva. Não me lembro quem viu, não me reconheceu e perguntou quem era a vagabunda. Fiquei com dó. A foto é linda!

Enfim, isto já há quase nove anos e de lá pra cá ficou cool beber cachaça. A Expocachaça assumiu proporções grandiosas! Agora tem até show. E não é que mais um monte de gente apareceu dizendo que sempre gostou da marvada?!

Enfim, quem sou eu pra julgar, né? Fato é acabei virando meio que uma referência sobre cachaça entre meus amigos e conhecidos. Não que eu seja uma entendida da fabricação de cachaça, não sou. Não me lembro de ter ido a algum alambique nos últimos x anos (não, não vou denunciar desde quando eu bebo rs). O que eu sei sobre cachaça aprendi ouvindo e bebendo. 

Há cachaças e cachaças. Cachaça branca, nova, amarela, envelhecida, mais seca, mais suave, adocicada, amarguinha. Mas o mais importante saber é que há cachaças boas e cachaças tão ruins que só o cheiro já dá ressaca! Fica a dica: antes de beber, cheire! Arrepiou? Ardeu lá dentro do nariz? Bebe não! Provavelmente você estará diante de metanol com cara de cachaça. Ou a cachaça de cabeça, como se diz. É a primeira que sai no alambique no momento da fabricação. É forte pra burro. Se você não estiver acostumado com bebida forte, vai cair pra trás. Particularmente eu não gosto.

Enfim, cheirou? Gostou? Então pode se servir. Observe o líquido. A cachaça não pode ser turva. Ela deve ser cristalina, brilhante. Se for nova, será bem fluida, como água. Se for mais antiga, será meio licorosa. Basta girar o copo, deixando subir um pouco pelas laterais e observar como as gotas descem. Você vai perceber a diferença. Principalmente quando provar.

Cachaça nova é boa pra fazer caipirinha. E branca. Não sei por que não acho que cachaça amarela faça uma boa caipirinha. Já uma amarelinha envelhecida tem o seu lugar! Muito melhor que muito whiskey! E cachaça verde não é muito minha praia não. Nem aquelas cachaças aromatizadas. Cachaça boa, pra mim, é cachaça envelhecida em tonel de madeira por pelo menos 5 anos. É uma delícia!

Mas cada um tem um gosto, né? Respeitemos. Há quem goste de cachaça industrializada. Feio eu ficar citando nomes aqui, mas aquela Vale Verde que vendem nos supermercados é ruim de lascar! E o pior é que saiu na Playboy um monte de elogios e tals. Como diriam minhas amigas gaúchas: bah! 

E já que falei de uma que eu não gosto, então vou falar das que gosto, né? A Áurea Custódio é uma cachaça que gosto bem. Tem dela de 1 ano, 3 anos e 5 anos. Não preciso dizer que gosto mais da de 5 anos. A Bodocó também me agrada bastante. Agora se você estiver a fim de gastar algumas centenas de reais, a melhor de todas é a Havana. Não tem como negar. 

Calma, meninas! Não estou querendo levar ninguém à falência! Há uma excelente alternativa. Não baratinha, mas que não custa mais de 300 reais. A Anísio Santiago é exatamente a mesma cachaça da Havana. Mesmo fabricante, mesmo alambique. 


Laeticia é cachaceira há muito tempo. E nunca se acanhou em admitir isso.

(e dedica este post à balzaca Deia)



domingo, 1 de junho de 2014

Se me quer, conquiste...




O fato é que sou, sim, fiel aos meus sentimentos.

Se gosto, gosto muito, me entrego.

Se não gosto, não adianta tentar forçar a barra.

Se eu quiser a sua companhia, vou lhe procurar.

Se eu quiser falar com você, vou entrar em contato.

Não adianta cobrar minha atenção se ela está voltada a outras coisas que não você.

Eu não disfarço minhas vontades.

Então não me cobre, não me censure.

Se me quer, conquiste.

Prove que vale a pena.

Use o cérebro ao invés dos músculos.

Sorria, fale macio, olhe profundamente, cheire bem... seduza!



Déia escreve aos domingos e detesta que tentem forçá-la a fazer qualquer coisa que seja.
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