sábado, 21 de março de 2015

O poder do “eu vou” – um texto pequeno só para quebrar o gelo!

Essa semana a fofa da minha terapeuta – sim, eu faço terapia! – chamou a minha atenção para o fato de que todas as vezes que eu disse “eu vou fazer tal coisa”, eu fiz tal coisa. Ela comentou que todas as vezes que lançamos um desejo – ou um desafio – para o Universo, alguma modificação acontece nele e as nossas próprias atitudes e escolhas fazem com que comece a ser trilhado o caminho para que tal coisa aconteça. Pensando seriamente no assunto, faz sentido. Assim se encaminharam várias conquistas que eu tive na vida. E olha que eu sempre me orgulho em falar que não faço planos! Que as coisas acontecem para mim! – acho que preciso mudar meu conceito de plano. 

E hoje mais um “eu vou” se concretiza. Quando li este blog pela primeira vez eu pensei: “um dia eu vou escrever nesse blog!” e hoje, alguns anos depois, recebi o convite! Fiquei muito lisonjeada, escrevo muito, mas só o que publico são artigos científicos e um texto ou outro no facebook sobre coisas que me tocam. 

Certamente falarei mais “eu vou” por essa vida, tem sido divertido! E bem vinda para mim, nessa nova experiência que tem tudo para ser muito enriquecedora!


Luciana escreveu este mini-texto após parar de saltitar pela casa por receber o convite da Renata e, muito contente, promete fazer jus a este convite.

domingo, 8 de março de 2015

Sobre flores, chocolates e cumprimentos...



Sim, meu caro, eu gosto de receber flores, ainda que elas simbolizem uma suposta fragilidade.
E não, eu não me importo de receber “parabéns pelo dia da mulher”, desde que ele venha acompanhado de atitudes respeitosas, não somente nesse dia 08/03, mas em todos os outros dias do ano.
Para além de um simples “parabéns”, o que eu e todas as mulheres queremos é tão somente respeito.
Aliás, para que não restem dúvidas, vou explicar bem direitinho:
Não é uma atitude respeitosa quando você diz: “Ah, tudo bem... ela não consegue porque isso não é coisa de mulher”.  Isso se chama condescendência!
Ou quando, no trânsito, você sarcasticamente fala “Só podia ser mulher mesmo”.  Isso, meu caro, se chama preconceito!
Também não é atitude respeitosa quando você nos olha e diz “Que foi? Tá irritadinha por quê? Tá naqueles dias, é?”.  Isso é uma atitude estúpida!
Ou quando você cospe impropérios do tipo “Cavala, potranca, delícia” e ainda se ofende (!) quando não gostamos do que ouvimos. Isso é atitude de cafajeste!
Ah! Também não é ter respeito quando você me julga por usar um decote, por usar roupa curta, por usar um batom vermelho... ou, no outro extremo, quando diz que sou desleixada por ter coragem de sair “sem nem um batonzinho”...Isso, meu caro, é babaquice!
E, para seu conhecimento, também não é ter respeito quando você diz coisas do tipo: “Nossa, aquela mina me chupou na primeira vez que a gente saiu! Só pode ser puta mesmo!” Ou “Capaz que eu namoraria aquela mina... Comi ela já na primeira noite!”. Isso, sinto muito informá-lo, é ser o mais escroto dos caras!
E, para finalizar:
NÃO, isso tudo definitivamente NÃO É FRESCURITE DE MULHER!!!
Queremos, para além de flores, chocolates e cumprimentos, sermos respeitadas como pessoas e como mulheres, não apenas um dia por ano, mas em todos os dias de nossas vidas!

Déia escreve aos domingos, agradece os cumprimentos que recebeu pelo Dia internacional da Mulher, mas também convida a todos a uma pequena reflexão acerca da necessidade da existência de tal dia.


terça-feira, 3 de março de 2015

Da série coisas que me irritam (5 de infinitas): burrocracia

Eu sei, eu sei...esse tema pode gerar uma série em sim, mas hoje eu quero falar sobre um requisito burrocrático básico para muitas transações: comprovante de endereço.
Eu sinceramente não consigo entender que p%$#@ passa na cabeça do cidadão que decidiu que comprovantes de endereço aceitáveis vêm da companhia de energia elétrica, saneamento, telefone ou cartão de crédito (entre outros, creio eu). Pedaços de papel muitas vezes com endereço errado, nome errado, emprestados por outra pessoa...sem valor algum. Eles valem MUITO mais que minha palavra e assinatura dizendo onde eu moro e posso ser procurada. Qualquer cidadão consegue em pouco tempo reunir comprovantes de endereço aceitáveis (moro com minha irmã; coloquei meu nome na conta de luz da minha avó) com endereços que não são seus endereços residenciais. Mas mesmo assim, esses papeis são aceitos. E apenas eles. 
Certa vez precisei de uma certidão negativa da justiça para tomar posse em um concurso público. Lá constavam todos os meus dados pessoais eu, ingênua, pensei: que papel no mundo pode ser melhor do que esse como comprovante de endereço? Foi assinado por um juiz, no fórum! Tsc, tsc....recebi um: “não, moça, apenas conta de água e luz”. Claro.
Isso é menos que uma gota d’água no oceano de burrocracia, no qual as cosias estão tão gravadas na pedra que ninguém sabe mais quem gravou, o porquê gravou; apenas seguimos o mesmo caminho tortuoso trilhado por alguém.
Aqui caberia até uma teoria da conspiração: talvez há muitos anos pessoas venham complicando a rede burrocrática para levar ao apocalipse. Ou, ao menos, se divertir com a burrice alheia, que repete procedimentos ineficazes sem fazer nenhuma sinapse para refletir sobre ele.


Renata tinha dado um tempo nessa série, mas às vezes é simplesmente impossível! ela espera que até a próxima terça-feira seu lado Poliana tenha se fortalecido.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...