sábado, 22 de junho de 2013

Violência

Me desculpem se eu estiver jogando gasolina em alguma fogueira por aí...

Sou contra a violência. Mas prefiro carros queimados a índios queimados. Prefiro depredação do patrimônio público do que remoção forçada de ocupações urbanas. Prefiro vândalos no centro do que policial dando tiro na cabeça de adolescente na periferia. Prefiro o trânsito parado por uma manifestação do que pelo excesso de carros. Às vezes você precisa escolher um lado. O movimento das ruas não é uma micareta com transmissão ao vivo pela Globo. O embate é político e ideológico. Não se engane. Sou contra a violência.


Mariana é bisneta de índio, apóia as Brigadas Populares, é educadora de adolescente da periferia, não tem carro, planta alface na janela do apartamento, chorou segunda-feira respirando muito gás lacrimogênio, tem se interessado cada vez mais em conhecer seus direitos e dorme toda noite com a consciência tranquila sobre seus atos.



terça-feira, 18 de junho de 2013

Santo remédio

Gente, descobri um negócio milagroso! De verdade! Funciona e recomendo pra todo mundo!

Tira olheira, melhora o humor, aumenta a disposição! Melhora o sono, a digestão, as relações pessoais e incentiva o autoconhecimento. 

Fortalece as pernas e os laços familiares. 

Aumenta a criatividade!

Recomendo usar por, no mínimo, dez dias, e os efeitos serão melhor percebidos e mais duradouros.

O nome do santo remédio: FÉRIAS!


Renata descobriu que esse santo remédio tem também alguns efeitos colaterais, como uma pancinha que se instalou no abdômen (nada) chapado dela, mas mesmo assim vale a pena!


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Mudança


Perdi de mim mesma. Ainda não sei quando. Se na meninice dos 20 ou nos desejos dos 30. 

Busquei o caminho de volta. E nesse caminho encontrei pedaços desconhecidos de mim. Apanhei-os. Estranhei-os. Aceitei-os e cheguei até a amá-los. Depois acabei por juntar todos. E com eles em mãos iniciei o gratificante trabalho de me reinventar.

Outras pessoas vieram. Uns deixaram carinho, aconchego, conforto, palavras doces. Cada pedacinho de coisa boa esculpida, transformada e absorvida por mim. Outras passaram só para olhar... E ainda houve aquelas que trouxeram coisas não tão boas, a princípio, mas que ajudaram a moldar o que hoje tenho como a grande vitória. O meu ser fortalecido e em contínua transformação.

Sem querer parar e apaixonada pela vida, tenho agora o controle sobre o que sou e o que quero. 

Certa de que as escolhas que fazemos são sempre as melhores para a nossa vida. 



Nesses últimos dois anos, Lorisb. aprendeu que sofrer por amor dói. Mas passa. Que amigos verdadeiros ficam ao seu lado sempre, mesmo que distantes. Que preconceito é o pior dos sentimentos. Que as situações mais difíceis te impulsionam. Que é muito gratificante crescer e ajudar a crescer. Que a maioria das pessoas prefere acreditar em contos, ditos, fábulas, ou na própria imaginação. Que perdoar é muito difícil, mas é possível, e necessário. E que se você não se abre para o novo a velhice da alma pode te pegar. Cuidem-se!






domingo, 2 de junho de 2013

Às vezes você se dá conta...


Às vezes você se dá conta que:
é sempre gentil com as pessoas;
sempre as trata bem;
sempre as recebe com um sorriso no rosto;
sempre percebe quando elas estão tristes;
sempre se preocupa e demonstra essa preocupação;
sempre demonstra quando sente saudade;
sempre manda recadinhos carinhosos;
sempre deixa as pessoas saberem o quanto são especiais p/ você.
É tudo, sempre, você...
E, às vezes, somente às vezes, você se pergunta se alguém, algum dia, percebe isso...
E então você dá de ombros e, mesmo achando que talvez isso não faça diferença p/ ninguém, você continua agindo assim, porque esse é o seu jeito de ser.
E quando você menos espera alguém lhe surpreende...
Foi isso que aconteceu ontem. Uma ex aluna, chamada Juliane, me procurou no Facebook dizendo que a cada vez que ouve a música "Dia Especial" (do Cidadão Quem) lembra de mim.

Fiquei tão emocionada por provocar esse sentimento em alguém que quase chorei... :)

Déia escreve aos domingos e, muito feliz com o carinho recebido, deixa a música para vocês ouvirem.  :)





Dia Especial (Cidadão Quem)
Se alguém
Já lhe deu a mão
E não pediu mais nada em troca
Pense bem, pois é um dia especial
Eu sei
Que não é sempre
Que a gente encontra alguém
Que faça bem
E nos leve desse temporal
O amor é maior que tudo
Do que todos até a dor
Se vai
Quando o olhar é natural
Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
Acordei nesse mundo marginal

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
O amor é maior que tudo
Do que todos, até a dor
Se vai quando o olhar é natural
Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
E acordei, na terceira Guerra Mundial.

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo...

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo!

sábado, 1 de junho de 2013

O pior mês!


Incrível como um único mês na vida de uma pessoa pode trazer lembranças tão ruins. Maio anda ganhando de longe como o pior mês da minha vida.

O primeiro motivo é o dia das mães. Por mais que isso pareça de alguma forma insensível no decorrer do texto espero que compreendam. Detestar essa data é quase a palavra certa pro que sinto, apesar de eu não gostar dela por achar negativa demais.

O segundo motivo é que minha mãe faleceu nesse mês. Coloquei em segundo lugar não por ordem de importância, mas, pensando nas datas cronológicas de o que eu odeio no decorrer do mês (O dia das mães como todo mundo sabe é no segundo domingo de maio e minha mãe faleceu no dia 25). Esse é o fato que faz o dia das mães ter essa cara fúnebre, pra mim, e sem motivos para comemorações. 

Incrível como uma lembrança triste muda você. Jurei pra mim mesma que não ficaria traumatizada ou que faria alguma espécie de dramalhão quando essa data chegasse. Como se por mágica pudesse se esquecer desse “pequeno detalhe”, todas as vezes que essa data chega. Por mais que tento, não consigo ficar nem perto do que considero normal, mesmo já se passando 3 anos.

O incrível é quando eu era pequena, maio era meu mês preferido, pelo dia das mães (achava que ia comemora-lo com minha mãe e filhos). Doce ilusão!

Agora como se não bastassem esses motivos, o mês de maio foi contemplado com o meu fracasso na prova do mestrado. Uns meses de preparação e expectativas caídos por terra e gerando mais um motivo pra eu detestar Maio. Como se fosse uma pessoa que sempre atrapalha os meus planos e se diverte a custas do meu sofrimento.

Pra tentar acabar com a Urucubaca do mês fui a Caravelas pra tirar umas fotos para terminar um trabalho e acabo de ver que o meu cartão de memória da máquina também deu pau com metade das fotos e três dias de trabalho. 

Ô mês!



Samira segue detestando maio mas com boas expectativas para os meses que vêm pela frente.


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