sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Constante

Já faz tempo que não te escrevo. Esse mesmo tempo insiste em passar, as angústias se tornaram brandas, sol e lua jogando como numa brincadeira de criança. Essa constante mudança que invade os pequenos cômodos, às vezes deixa um silêncio. Ecos de pensamentos sem resposta, sem retorno… Pois é! Nem tudo tem volta e se o novo sempre vem porque permanecer sendo o mesmo?

Vejo que a mudança reside em ti também, de partes tuas não sei mais e em partes talvez nem você saiba. Talvez meu presente fosse teu passado te aprisionando num ser que já não mais queria, não mais podia ser. Essa impossibilidade era do desejo pelo novo, a mudança necessária. Pode ser que a gente precise que as coisas mudem antes de nós, pra que haja o impulso, a força que em horas falta.

Talvez a saudade seja a única constante.

Mariana escreve esporadicamente e ainda sente saudade.

Um comentário:

Inaie disse...

as mudancas sao sempre doloridas, sempre vem com uma ansiedade que a gente nao sabe de onde sai. Mas quando olhamos pra tras foram elas que nos mantiveram vivas, que nos mantiveram felizes.

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