Desde a Grécia Antiga o teatro exerce enorme fascínio sobre as pessoas.
Por vezes conseguimos “nos ver” nos atores e nas situações dramáticas ou cômicas que eles vivenciam...
Eu sinto, às vezes, como se os sentimentos que vivem nos abismos mais profundos do meu ser fossem escancarados no palco e “me olhassem nos olhos”, como a me desafiar a lidar com eles...
Cada peça a que assisto, é um encontro comigo mesma, um encontro com algo escondido em algum recôndito de mim...
Simplesmente AMO teatro!
E, no último sábado de janeiro, fui ver a peça: “Se meu ponto G falasse” (sucesso há quase 15 anos!) e fiquei deveras impressionada...
Desde a insana ansiedade pelo “princípe encantado” até o inevitável encontro consigo mesmas (encontro, este, a que todas nós somos submetidas mais cedo ou mais tarde), duas amigas, Bia (Patsy Cecato) e Ana (Heloísa Migliavacca), vão vivenciando temas comuns a todas as mulheres.
Por meio de um calendário que, folha após, marca sempre o mesmo dia (quarta feira, 27 de setembro), o espetáculo retrata o cotidiano dessas mulheres que apesar de ao longo dos anos estarem sempre presas a um dia que não termina, mas que, contudo, sempre recomeça, conseguem, com muita garra e sensibilidade, se refazer e se reinventar. Tal qual todas nós mulheres.
É um espetáculo para sorrir, para chorar, para chorar de rir…
Compartilho com vocês a experiência dessa peça em especial porque ela me tocou de muitas e diferentes maneiras…ela trouxe lembranças de momentos e situações vivenciados, de sentimentos que nasceram e foram sufocados, de situações pelas quais passei…
Enfim, se algum dia essa peça estiver em cartaz em algum lugar próximo a vocês, recomendo que assistam e que se preparem para as dores e as delícias do universo feminino.
Déia escreve aos domingos e pede licença para colocar o link da chamada para a peça:
2 comentários:
Também assisti a peça e amei!
Bela lembrança ter trazido o espetáculo à tona.
Abraços
Olá!
Obrigada pela visita!
Abraços,
Déia
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