Com as facilidades virtuais de comunicação, que provêm novas formas de entrar em contato com as pessoas, mesmo as desconhecidas, surgem também as novas formas de mala.
Mala carente, mala intrometido, mala bonitinho, mala abusado, mala doido mesmo, e por aí vai.
Exemplos não faltam, e acredito que muitas pessoas vão se identificar com qualquer história que eu conte aqui.
Os casos mala na net vão desde os mais simples até os mais elaborados, que podem até causar prejuízos, destruir relacionamentos.
Há o mala clássico, cara de pau mesmo, que faz a gente se perguntar: será que essa cantada já colou?
Causo: vários colegas da pós me adicionaram no MSN, e eu não sabia o nome de todos. Adicionei todo mundo e fui vendo quem era quem. No final, havia um que não consegui identificar pela foto, perfil, nome, nada. Com toda a minha sutileza, que fica ainda mais “refinada” online, pedi:
- Nós nos conhecemos?
A resposta, típica de um mala metido a conquistador, foi:
- Não, mas podemos.
AAAAAAAA! Resposta errada. É óbvio que não podemos! Idiota. Mas com esse mala é fácil de lidar. Um excluir e bloquear resolve.
Tem o mala que se faz de sonso, como aquele marido de uma conhecida, que insiste em puxar papo, mesmo quando suas resposta são sobre a esposa e os filhos. Triste isso, viu?
Há aqueles malas que acham que vão te vencer pela insistência, e no meu caso incluo nesse grupo todos os caras comprometidos que me convidar pra sair. Aviso, publicamente, o que já disse várias vezes individualmente: não saio com homens comprometidos. Conforme-se. Estão sob observação temporária, se continuarem, serão também excluídos.
E por falar em amigo, o que dizer daquele mala que age como se fosse seu melhor amigo desde a pré-escola? Mesmo que tenha lhe conhecido há alguns dias? Nesse aspecto a internet colabora muito com o mala, que comenta suas fotos, posts, twitts e até a frase do MSN. Não façam isso, não é legal.
Tem o mala analfabeto, que insiste em tentar se comunicar virtualmente, escrevendo “incherga”, se você “querer”, “conheçe” e outras pérolas.
Lógico que tem aquele mala mais disfarçado, que se infiltra na sua vida e até convence de que não é mala. Aí quando ele descobre que pra você ele é só um amigo, surta. Esse mala é psicótico, e nem sempre a gente consegue fazer um diagnóstico precoce. Vale a pena ter cuidado.
Para encerrar este post, conto com colaboração externa, e muito apropriada de Gus Bottega: “Livrai-nos do Malaman”.
Renata espera que os malas de sua vida tomem um dose maciça de Semancol.