terça-feira, 31 de maio de 2011

Você é normal?

Você é normal? Tem certeza? Já fez a representação gráfica da sua vida, com as médias dos altos e baixos, de quanto se sente feliz, triste, doente, disposto, orgulhoso, envergonhado pra saber?

Já pensou no nível de significância que as amizades, família e relacionamentos têm na sua vida? Se é significativamente maior que o da aparência, trabalho, dinheiro, status? E não adianta tentar comparar suas médias, sejam elas dependentes ou não, com as de outras pessoas. Não é possível estabelecer correlação alguma. E você nem deve querer se igualar, na média, com os outros. Nessa vida o bom mesmo é ser outlier.

E por falar em correlação, você já pensou em quantas variáveis de outras pessoas são dependentes das suas? Você pode nunca ter percebido, mas suas ações, gestos e palavras incorrem em consequências para os outros, nem sempre de forma conhecida, mas isso é real. E isso se aplica a casos positivos e negativos também!

Faça um teste de significância dos pilares da sua vida, e reflita sobre os intervalos de confiança aceitáveis para você não se afastar significativamente do seu verdadeiro eu. Se ficar insatisfeito ou preocupado com o resultado, estabeleça as hipóteses adequadas e faça a verificação. Mude o que precisar ser mudado.

Se perceber que certos aspectos que deveriam ter alto nível de significância não estão sendo devidamente valorizados, que você os superestimou, não se preocupe, você é normal. Todos passamos por alguns desvios (padrões). O importante é evitar que lês sejam tantos que o transformem em outra pessoa.

Se perder o foco, com todas essas análises, faça uma interpolação entre tudo o que é importante para você. Funciona.

E se nada desse texto fez sentido; ou se tudo nesse texto fez sentido, não se preocupe, você é normal.

Renata anda estudando muito estatística, mas não esqueceu dos leitores queridos desse blog!

4 comentários:

Fernanda disse...

Estatisticamente falando, amei essa crônica. Altamente significativa!

Anônimo disse...

Boa pergunta Renata. Eu acho...não, eu tenho ceeerteeeezaaaaaa que não sei a resposta. Rss...
Beijos lindona,
Selma.

P.S.L. disse...

Então... assim... eu já fiz isso algumas vezes e sempro começo a chorar. Tem algo errado?

Também digo que estamos sempre nos tranformando e acho que por isso acabei perdendo muito de mim... ;O

http://umgurientregurias.blogspot.com/

André Medeiros disse...

Noooooooooooooo essa vc mandou mto bem. Tinha q mandar pro prof. rs

Parabéns, ficou mto bacana mesmo

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