Um pai, uma mãe, um, dois, três filhos?
Uma mulher, três filhos, um cachorro?
Dois pais, quatro filhos, dois gatos?
Duas mães, dois filhos, cachorro, gato, galinha?
Um homem, uma mulher, uma cunhada, um amigo agregado, dois cachorros?
Um pai, dois filhos?
Uma tia, um sobrinho?
Uma tia, um tio, dois sobrinhos?
Uma avó, três netos, um gato, uma tartaruga?
Genes em comum?
Família não deveria ser algo mais do que uma estrutura imposta?
Tipo qualquer relação de afeto, cuidado, proteção?
Ouvi dizer que tem quem seja contra a adoção - até por famílias ditas “convencionais”.
Por que uma criança seria mais feliz em um orfanato ou na rua do que adotada?
Ah, mas como levar para casa alguém com genes diferentes dos nossos? Mas porque os nossos genes são tão melhores do que outros?
A gente casa com pessoas com genes totalmente diferentes dos nossos e já bem criadas! Porque não podemos ter filhos com genes diferentes dos nossos, se nós mesmos iremos criá-los? Nem tudo é genético, tudo o que somos aprendemos com a nossa família, que pode ser pai e mãe, dois pais, duas mães, uma tia, uma avó, irmãos, amigos, conhecidos especiais – tanto que filhos adotivos muitas vezes são “a cara dos pais”.
Por outro lado, no Brasil há mais pretendentes à adoção do que crianças aptas para adotar, e mesmo assim existem muitas crianças aguardando adoção! – principalmente porque os pretendentes têm preferências quanto ao perfil da criança! Sei que devem ser tomado muitos cuidados, mas parece que o pensamento dos pretendentes (e da justiça) também precisa evoluir.
Luciana desde criança pensou que se tivesse filhos seriam adotados, e não consegue entender quem seja contra esse ato. Certa vez até acabou um quase noivado por isso, embora não descartasse a hipótese de também gerar filhos.