Andando pela ruas de minha cidade, já num clima ameno de chegada da gloriosa Primavera, vi no chão uma concha, daquelas que se põe o ouvido e se escuta o som do mar. Cheguei mais próximo para alcançá-la e percebi, nem tão frustrada, nem tão surpresa, que era apenas uma casca de laranja, um bagaço na verdade, enrrugado de tal forma que ficou igual ao que não era. E me lembrei de que não moro no mar, nem na praia, nem próximo a eles, e, desta maneira, as conchas teriam que cair do céu para estarem aqui. O que não seria uma má idéia.
Silvia escreve às vezes em Minas, às vezes em ilusões, doces.
2 comentários:
Melhor é viver assim, né?
Adoraria se chovesse conchas! beijos
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