segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nem tudo o que pareçe é, mas às vezes poderia ser


Andando pela ruas de minha cidade, já num clima ameno de chegada da gloriosa Primavera, vi no chão uma concha, daquelas que se põe o ouvido e se escuta o som do mar. Cheguei mais próximo para alcançá-la e percebi, nem tão frustrada, nem tão surpresa, que era apenas uma casca de laranja, um bagaço na verdade, enrrugado de tal forma que ficou igual ao que não era. E me lembrei de que não moro no mar, nem na praia, nem próximo a eles, e, desta maneira, as conchas teriam que cair do céu para estarem aqui. O que não seria uma má idéia.

Silvia escreve às vezes em Minas, às vezes em ilusões, doces.

2 comentários:

Marcela disse...

Melhor é viver assim, né?

Mariana disse...

Adoraria se chovesse conchas! beijos

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