terça-feira, 6 de julho de 2010

Atração

Vivemos tempos de superficialidade, de respostas prontas. De perguntas prontas. De grande oferta de maquiagem, roupas, carros, cabelos, aulas e corpos que podem deixar qualquer um parecido com quem quiser, mediante um módico preço em inúmeras prestações. Tempos de lugares comuns. De frases feitas. De atuação.

E cada vez me atraem mais os lugares incomuns. Cada vez me atrai mais o pensamento próprio. A conversa verdadeira – ouvir, refletir, falar; não o bate-volta. Me atrai o essencialmente não convencional, não aquele que quer ser contra independente da regra, sendo, se não diretamente influenciado pela massa, opostamente influenciado, consistindo apenas numa mudança de sentido, mas não de direção. Me atrai o surpreendente. O independente. O coração.

Porque estas coisas me tocam, me emocionam, me intrigam e me mudam.

Renata procura perceber as essências dos dias, das pessoas, de si.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sempre não buscar ser,
pois simplesmente já o somos!

O buscar é exterior,
É não estar em si!

Ser é o encontrar a si,
Viver intenso interior!

Um abraço,
Sérgio.

Tatiana Colombero disse...

Como disse Saint-Exupéry em O Pequeno Principe - "Só se vê bem com o coração. O Essencial é invisível aos olhos."

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