Trouxe na mala meia-dúzia de roupas usadas e um tanto considerável de seu coração quebrado. E se deu conta do estrago que a distância havia feito. E pro resto da vida lembraria de todo aquele vácuo que lhe tomava o peito. Dos sorrisos que não foram dados, das mãos que não se entrelaçaram, das danças que não foram dançadas, das músicas que não foram tocadas… E de toda aquela falta de vida, o que mais a machucava era pensar que os outros viviam agora no seu mundo de sonhos. Um a um no tempo em que tudo era. E já não é mais. Porque não tem mais volta, entende? O que não se viveu não há mais. Nunca mais. Porque ausência não constrói memória.
Mariana escreve esporadicamente e está num complexo processo de tentativa de retorno à vida real.
3 comentários:
Senti um aperto no peito ao ler seu post...
Força!
Bjs!
Déia
Lindo!
Como é bom encontrar escrito o sentimento que a gente tá sentindo, explicar por dentro!!
Lindo saber também que embora às vezes pareça, não estamos sozinhos!
Deu aperto no peito mesmo... Bora jogar conversa fora?
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