Meus olhos cairam sob mim mesma, sem saber mais para onde olhar. Vi mais um dia, passando sem ter mesmo comprado a passagem para esse trem. E tenho sentido a vida correndo num chão que não ando, tropeçando em pedras que estivaram lá há muito tempo ido.
Procurei por um livro que não achei, mas dizem que é novo, lançamento, e não o encontro. Mas nem sei mais quando me disseram, memória sem relógio, lembrança nova ou antiga, já me esqueci. Mas ainda me lembro seu título, nesse dia.
Corri para casa, para o trabalho, afinal minha passagem é só de ida, não sei quando viajo, mas quando o dia chegar eu irei, buscando um tempo que se esvai de minhas mãos, de meu relógio.
Silvia escreve as segundas, quando percebe que é segunda, já.
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