Terá sido tão de repente assim? Desaceleramos muito com a proximidade dos 40. Aprendemos a caminhar apreciando o caminho ao invés de correr loucamente para chegar sabe-se lá onde. Descobrimos que todas queremos chegar lá, e que o lá de cada uma é diferente. Aprendemos a olhar de dentro para fora. Muita coisa aconteceu nesta década. Crianças nasceram, animais de estimação se foram, relações se fortaleceram, outras, desvaneceram. Aprendemos muito. Principalmente que dividir só nos faz melhores.
domingo, 30 de outubro de 2011
Das "pequenas" maravilhas...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Mais um...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Viajar no Brasil
Há duas semanas atrás, como todo mundo sabe, começou o horário de verão. À parte o inconveniente de acordar super cedo, eu adoro! E fiquei feliz por nesse ano a Bahia aderir.
Na madrugada de segunda-feira, já no horário de verão, eu tinha um vôo às 00h45, partindo de Porto Seguro. Chegamos na cidade à noite, eu e Ju, e demos uma voltinha estilo The Flash, para não correr o risco de perder o vôo. Adivinhem?
Chegamos no aeroporto e fomos informadas de que o vôo sairia à 1h45, por causa do horário de verão... Eu perguntei se eles não sabiam, na semana anterior, quando foi emitida a passagem, de que haveria horário de verão.
Quase me irritei quando ouvi o anjinho dizendo dentro da minha cabeça: Sorria, você está na Bahia.
Ok, ficamos mais 1 hora esperando, grande parte dela explicando como fazer uma nota fiscal prum camarada que tava tendo muita dificuldade.
Viva a Poliana!
Chegando ao destino, percebi que minha bolsa de viagem (a do LACOS, que eu adoro) estava rasgada. Aparentemente nada caiu dela, mas poderia. Na sala de desembarque, ninguém da companhia aérea. Vai ver o cara pensou que não tinha horário de verão e se passou!
Perguntei para o segurança o que fazer, e ele me orientou falar com o pessoal da Infraero. Lá, me disseram que eu tinha que ter falado com o funcionário da companhia antes de sair do desembarque. Expliquei, de novo, que não tinha ninguém lá. Fui até o balcão da companhia, onde havia dezenas de pessoas na fila e nenhum funcionário.
Voltei para o balcão da Infraero e pedi se eles poderiam chamar alguém. Não, não poderiam. Pedi o que eu deveria fazer. Deveria ter esperado o funcionário no desembarque, mesmo que sob o risco de nunca mais sair de lá!
Pedi quem era responsável pelo aeroporto, pelo funcionário não ter acompanhado o desembarque e por não ter ninguém atendendo a fila enorme no balcão da companhia: ninguém.
Eram 4 da manhã, eu já estava irritadíssima, e ainda ouvi do funcionário da Infraero: acabou de sair um rapaz da companhia do desembarque! Meo Deeeeeus! Se ele estivesse lá eu teria andado todo o aeroporto de madrugada!? Pensa?!
Resultado: fui embora com a bolsa rasgada, e a sensação de que aeroporto é terra de ninguém, e irritada com pessoas que não se empenham em tentar ajudar. Acho que essa coisa de privatização de aeroportos pode mesmo ser uma boa.
Renata acha que viajar no Brasil, não só na Bahia, é uma viagem!
domingo, 23 de outubro de 2011
Cheguei à conclusão de que vim ao mundo para sentir e para pulsar...
Déia escreve aos domingos e é fã incondicional do improvável...
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Porque eu não escrevo tanto quanto queria...
Porque eu tenho viajado à trabalho num esquema louco.
Porque eu não tenho conseguido administrar meu tempo livre.
Não me entendam mal, eu não estou reclamando.
A vida está boa.
E rápida. E intensa.
Com algumas mudanças boas, mas sem muitas novidades.
Meus princípios continuam os mesmos, e as mesmas coisas me fazem rir ou chorar.
O futuro? Não penso nele. O presente é suficiente.
domingo, 16 de outubro de 2011
Parabéns, incansáveis professores!
Contudo, é interessante notar que, a despeito de desejarem excelentes professores para seus filhos, raros são os pais que apóiam a decisão de seu filho de se tornar professor. Além disso, em meio a tantas datas comemorativas, a maioria dos estudantes sequer se recorda de dizer um “muito obrigado” aos que os acompanharam na tarefa da construção do conhecimento...
Isso demonstra o quão desvalorizada é a profissão de professor, infelizmente...
Porém, apesar de não serem bem remunerados, apesar de não possuírem prestígio social algum, apesar de serem injustamente responsabilizados pelo fracasso da educação no país, a esmagadora maioria ainda resiste e persiste acreditando apaixonadamente na importância do seu trabalho.
Meu post de hoje é para prestar uma singela homenagem a todos os mestres cujo brilho no olhar demonstra o amor e a esperança com os quais se dedicam à sublime tarefa de educar.
Déia escreve aos domingos e gostaria de parabenizar a todos os mestres que fizeram e ainda fazem parte de sua vida e também a todos os amigos e colegas professores que, tão heroicamente, continuam acreditando na beleza de sua profissão.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
A magia da infância
Ser criança nos anos oitenta era engasgar até quase morrer com a bala soft colorida que grudava na garganta e depois ver a cara de pavor de nossas mães estapeando nossas costas ou nos virando de cabeça para baixo para ver se a bala saia... Ser criança nos anos oitenta era pedir um sorvete e ganhar da mãe aquele sorvete seco com anezinho em cima... Era brincar de pirocóptero, era chupar, feliz da vida, um saquinho de mumu de sobremesa, era comer Lolo e se lambuzar inteira (Lolo que, muito fresco, acabou se tornando Milkbar... Affff!)...era tomar suco de groselha, chupar pirulito em formato de chupeta e morrer de vontade de beber o líquido que vinha dentro das mini garrafinhs de coca-cola e que todas as mães diziam ser veneno. Ser criança nos anos oitenta era escrever, mesmo que com a mão doendo, com aquelas canetas enormes de 12 cores... era usar aqueles batons verdes comprados em camelô e que deixavam a boca borrada com um vermelhão horrível! Ser criança nos anos oitenta também significava correr descalça pela rua, brincar de forte-apache, jogar bolinha de gude com os meninos e andar de carrinho de lomba, mesmo que isso significasse levar uma bronca por chegar em casa completamente esfolada, suja e arranhada (mas absurdamente feliz!)... (Déia)
Ser criança nos anos oitenta era ser totalmente politicamente incorreta... pois era uma época em que preto era preto, índio era índio, veado era veado, magrelo era magrelo e gordo era gordo!! (Laetícia)
Ser criança nos anos oitenta era usar roupa furta-cor, cabelo com gel de purpurina "L'Oréal", polainas e All-Star juntos. Comer Mirabel assistindo Armação Ilimitada e TV Pirata. Ahhh era lindo!(Sílvia)
Nós, mulheres de 30, neste Dia das Crianças, dedicam esse post coletivo a todas as pessoas que acalentam com carinho suas memórias infantis...
domingo, 9 de outubro de 2011
olhos que veem o mundo...
com olhos de criança
com olhos de artista
com olhos de mulher
com olhos que não tem medo
de enfrentar o que vier...
Déia escreve aos domingos e tem procurado observar o mundo e as coisas cada dia com um olhar diferente...
sábado, 8 de outubro de 2011
Um bolo de chocolate
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Bat Rê
Título secudário: a saga continua.
Semana passada escrevi sobre as dificuldades caravelenses absurdas para eu alugar uma casa e ir morar lá.
Hoje escrevo sobre a boa notícia: tudo se ajeitou misteriosamente e maravilhosamente bem! Possuidora de água, luz e das chaves da casa, feliz da vida, me mudei.
Por me mudei leiam “levei minhas malas” e a cuia. Literalmente, vim de mala e cuia pra Bahia.
Dei uma geralzinha na casa, que sofre de um problema super comum por aqui: morcegos.
Eles fazem a festa no forro da casa! Por dia, processam até duas vezes seu peso de alimentos! Imaginem o que sobra desse processo, e o guano acaba acumulando no forro. Nas frestas entre o forro e a parede, ele cai e suja toda a casa. Além de ser potencial transmissor de doenças, é muuuito nojento e fedorento!
Fiz anotações mentais de mandar limpar o forro (o que já fiz, e o rapaz tirou 5 baldes cheios só do forro do quarto!) e de dedetizar a casa, pra diminuir um pouco o desconforto. E então eu poderia desfazer as malas e realmente me organizar.
Anotações feitas, me organizei como consegui na casa nova, um amor de casa. Teve janta no vizinho, fui pra casa tarde, escovei os dentes, pus o pijama, deitei no colchão no chão e ia ler um pouquinho. Olhei para o estrado da cama encostado na parede e pensei em quando ia montar a cama. E lá estava ele: um morcegão! No meu quarto! Com a luz acesa!
Que diabos de morcego é esse? Estava no quarto com a luz acesa, e era gigante! Saí correndo! Não sou fresca pra bichos, mas eu não podia dormir com aquele bicho no quarto!
Liguei para a vizinha e vieram, ela, a mãe e a tia, que estavam visitando. As três de pijama e a Ana com uma vassoura na mão. À meia-noite a cena seria ridícula se eu não estivesse aparovada.
Morcego varrido pra fora, casa lacrada, umas 5 boas revisadas em todos os cantos claros e escuros da casa, e dormi minha primeira noite na casa nova.
Renata escreve aqui às terças, e espera sugestões de como se livrar dos morcegos.
domingo, 2 de outubro de 2011
E por vezes me dou conta...
Por vezes me dou conta de que tenho, constantemente, tentado diminuir os passos errados sem lamentar a cada tropeço...
E por vezes me dou conta que a imagem que involuntariamente construí é diferente de mim... embora seja parecida também...
E então me dou conta que, apesar de, a vida sempre segue seu curso natural...
Déia escreve aos domingos e segue pelo curso natural da vida...