terça-feira, 25 de outubro de 2011

Viajar no Brasil

Há duas semanas atrás, como todo mundo sabe, começou o horário de verão. À parte o inconveniente de acordar super cedo, eu adoro! E fiquei feliz por nesse ano a Bahia aderir.

Na madrugada de segunda-feira, já no horário de verão, eu tinha um vôo às 00h45, partindo de Porto Seguro. Chegamos na cidade à noite, eu e Ju, e demos uma voltinha estilo The Flash, para não correr o risco de perder o vôo. Adivinhem?

Chegamos no aeroporto e fomos informadas de que o vôo sairia à 1h45, por causa do horário de verão... Eu perguntei se eles não sabiam, na semana anterior, quando foi emitida a passagem, de que haveria horário de verão.

Quase me irritei quando ouvi o anjinho dizendo dentro da minha cabeça: Sorria, você está na Bahia.

Ok, ficamos mais 1 hora esperando, grande parte dela explicando como fazer uma nota fiscal prum camarada que tava tendo muita dificuldade.

Viva a Poliana!

Chegando ao destino, percebi que minha bolsa de viagem (a do LACOS, que eu adoro) estava rasgada. Aparentemente nada caiu dela, mas poderia. Na sala de desembarque, ninguém da companhia aérea. Vai ver o cara pensou que não tinha horário de verão e se passou!

Perguntei para o segurança o que fazer, e ele me orientou falar com o pessoal da Infraero. Lá, me disseram que eu tinha que ter falado com o funcionário da companhia antes de sair do desembarque. Expliquei, de novo, que não tinha ninguém lá. Fui até o balcão da companhia, onde havia dezenas de pessoas na fila e nenhum funcionário.

Voltei para o balcão da Infraero e pedi se eles poderiam chamar alguém. Não, não poderiam. Pedi o que eu deveria fazer. Deveria ter esperado o funcionário no desembarque, mesmo que sob o risco de nunca mais sair de lá!

Pedi quem era responsável pelo aeroporto, pelo funcionário não ter acompanhado o desembarque e por não ter ninguém atendendo a fila enorme no balcão da companhia: ninguém.

Eram 4 da manhã, eu já estava irritadíssima, e ainda ouvi do funcionário da Infraero: acabou de sair um rapaz da companhia do desembarque! Meo Deeeeeus! Se ele estivesse lá eu teria andado todo o aeroporto de madrugada!? Pensa?!

Resultado: fui embora com a bolsa rasgada, e a sensação de que aeroporto é terra de ninguém, e irritada com pessoas que não se empenham em tentar ajudar. Acho que essa coisa de privatização de aeroportos pode mesmo ser uma boa.

Renata acha que viajar no Brasil, não só na Bahia, é uma viagem!

2 comentários:

Anônimo disse...

a privatização dos aeroporto é uma boa nõa, é uma excelente! :)

Carin vM disse...

Querida, quando somos tratadas sem respeito, como nesse caso, acredito que um bom processo resolve. Essa é a única maneira de colocar as companhias aéreas nos eixos, pois nada mais importante para eles do que o bolso. Fiz isso quando fui desrespeitada por uma companhia aérea, e ganhei a causa facilmente. Além de uns bons trocados, o que também é legal. Se ficamos quietas, eles seguem nos tratando mal, pois não há consequencias para eles! Sugiro que você procure um advogado! Abraços e boa sorte!

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