Terá sido tão de repente assim? Desaceleramos muito com a proximidade dos 40. Aprendemos a caminhar apreciando o caminho ao invés de correr loucamente para chegar sabe-se lá onde. Descobrimos que todas queremos chegar lá, e que o lá de cada uma é diferente. Aprendemos a olhar de dentro para fora. Muita coisa aconteceu nesta década. Crianças nasceram, animais de estimação se foram, relações se fortaleceram, outras, desvaneceram. Aprendemos muito. Principalmente que dividir só nos faz melhores.
domingo, 30 de janeiro de 2011
DAS COISAS SIMPLES
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Esse ano eu quero...
…dormir de janelas abertas quase todas as noites; poder andar a pé sozinha de madrugada; doar muita coisa; ter menos pessoas invejosas ao redor; menos amigos superficiais; mais companhias divertidas; mais almoços demorados; mais cervejas com colarinho; viajar; viajar; viajar e viajar muito; tomar mais banhos de chuva; usar mais chinelo; nadar sempre mais e mais; ter mais coragem de ser feliz; dar muitos abraços longos; ir mais ao cinema; ler cada vez mais; dançar; me conformar menos com algumas respostas; pegar menos bodes; voltar a desenhar; conhecer mais gente interessante; saber dizer não com mais freqüência e elegância; encontrar o controle remoto do foda-se.
Mariana escreve esporadicamente e se esforça pra ser cada vez mais leve.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
As Músicas de Minha Vida
Você já teve que escolher, entre todas as músicas que gosta, as cinco que mais marcaram sua vida? Como você faria essa escolha? Pois é, estou passando por essa experiência, e tem sido bastante difícil essa escolha.
Aconteceu o seguinte, faço parte de um grupo de quatro amigas, e uma delas mudou-se para outro estado. Fizemos as despedidas, e outra dessas amigas propôs que fizéssemos um CD com as cinco ou seis músicas que mais marcaram a vida de cada uma de nós. Assim, teríamos uma linda lembrança, para ouvir sempre.
A partir daí, comecei a pensar nas músicas que marcaram minha vida. Meu Deus; a cada dia descubro mais músicas! Acho que poderia criar as trilhas sonoras das novelas de televisão, de tantas músicas que fazem parte da minha trilha sonora pessoal!
Com muito custo, consegui criar alguns critérios, e reduzir as músicas da minha vida para menos de cinqüenta! Epa, mas são cinco, não?! Bom, menos de cinqüenta já é um bom começo para quem dorme, acorda e respira a base de música. Eu vou trabalhar, de ônibus, com meu MP3. Sem ele, não tenho condição de entrar no ônibus! Tenho dependência de música! E é um vício sério! Graças a Deus! Não pretendo me curar.
Para selecionar as seis, pois já não considero a possibilidade de cinco, adotei o critério das músicas que me acordariam de um estado de coma, caso colocassem para eu ouvir. Isso porque, uma vez li um livro, que me esqueci o nome, mas que uma mulher sofria uma acidente, ficava meses em coma, e o marido sempre colocava músicas da Madonna, que ela gostava, no quarto do hospital. Ela desperta do coma, mas com a memória da época da música, uma década antes do período do acidente. Aí demora algum tempo para que ela recupere a memória recente. Achei o tema interessante, e um bom critério para escolher minhas músicas.
Ainda estou tentando escolhê-las, mas já fiz a pré-seleção, das seis, e, quase todos os dias altero alguma música. Não sei como ficará minha seleção quando formos gravar o CD, que será em breve, mas, de todo jeito, acho que será uma bela lembrança, e que esse exercício de escolha das músicas já me fez muito bem, pois tenho relembrado lindos momentos de minha vida!
Tania não sabe ao certo quais as seis músicas de sua vida, mas tem feito um belo exercício de memória para resgatá-las de suas lembranças.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Mudando de canal
Desligo a Tv
Ela ainda me espia
Sem barulho
Me espia
Segue lenta em sua programação
Velha
É melhor dormir.
Juliana escreve esporadicamente.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Contos de fadas
Conversando com um amigo que desejou virar o Homem de Lata para não ter coração, eu disse que entendia. Às vezes me sinto Doroty, perdidinha...
Mas ela, diferente de mim, sabe exatamente aonde quer ir e recebe uma indicação facílima de seguir: os tijolos amarelos.
Pensando nos tijolos amarelos da minha vida e onde eles estarão, pensei também em como essas histórias falam da natureza humana sob diversos aspectos.
Eu, por exemplo, tenho dias de Lobo Mau, e quero devorar tudo o que vejo pela frente, incluindo alguns seres vivos!
Tenho dias de Ariel, quando minha voz some no momento em que mais preciso, e não falo o que queria dizer... são dias frustrantes.
Tenho dias de Bela Adormecida, tão desligada da realidade, que nem o Príncipe Encantado poderia me acordar.
Tenho dias de Peter Pan. E quem não tem?
Tenho dias de Pequeno Polegar e dias de Gigante, tal qual Alice comendo os lados do cogumelo. Às vezes me sinto minúscula perante o mundo, às vezes, grandona.
Tenho dias de Princesa Ervilha, tudo me incomoda. Ainda bem que esses são raros!
Tenho dias de Fiona. Tudo o que eu desejo nesses dias era morar numa floresta isolada com um ogro pra chamar de meu!
Tenho dias de Pequeno Príncipe, e acredito na pureza e na magia dos relacionamentos.
Tenho dias de Patinho Feio, e nem sempre viro cisne logo...
Tenho dias de Bob Esponja, e me auto divirto com minha imaginação!
Tenho dias, vários, de Mulher Maravilha, e acredito ter super poderes, poder fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo.
Tenho dias de Chapeuzinho Vermelho, e sigo estrada afora, sozinha...
Renata acredita ser um personagem único nesse teatro que é a vida, mesmo que se enxergue em tantos outros. Espera que o desejo do Homem de Lata já tenha passado, pois é triste viver sem coração.
E você? Se parece com qual personagem?
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Escolhas
domingo, 23 de janeiro de 2011
Da "terrível dificuldade" em fazer a barba todos os dias...
Meu Deus! Qual é o drama em usar um barbeador elétrico ou passar uma lâmina de barbear no rosto???
Queridos homens-que-reclamam-por-ter-que-fazer-a-barba, vocês prefeririam depilar o rosto com cera quente?
Não??? Mas por quê??? Assim vocês ficariam livres de ter que, todos os dias, dispender 10 preciosos minutos para encher o rosto de espuma e nele passar uma lâmina...
Claro que há alguns poucos homens que, de fato, depilam o rosto com cera (pelo menos é as depiladoras dizem...). Bem, preciso dizer que nutro um profundo respeito por eles, mesmo sem conhecê-los...
Gostaria de fazer um convite aos homens que, por ventura, estiverem lendo isso. Convido-os a um pequeno “exercício imaginativo”. Pode ser?
Imaginem, por alguns instantes, que vocês são mulheres, ok? E que vocês precisam se submeter, no mínimo, uma vez por mês a uma sessão de depilação com cera quente.
Agora, meninos, imaginem a seguinte situação:
Você chega na depiladora e ela já lhe aguarda com aquele olhar sádico, com um sorrisinho sacana no rosto e com a típica mentira (contada por todas): “Relaxa, querida. Não vai doer quase nada...”
Bem, como se só isso já não fosse o bastante para lhe deixar com os nervos à flor da pele, a depiladora pede que você tire toda a roupa (sim, é isso mesmo que acontece se você vai fazer o “serviço completo”, ou seja, depilar buço, axila, virilhas e pernas), que deite na maca e que faça alguns contorcionismos dignos de uma artista circense. Você, é claro, obedece e fica em posições que são, no mínimo, ridículas, pois ela precisa “pegar os pelinhos que estão mais escondidos”...
A depiladora, então, besunta sua pele com aquela cera horrível que, na maioria das vezes é quente demais. Você começa a suar frio, mas tenta controlar a respiração para se acalmar e suportar a dor.
Mas eis que, de repente, antes de “começar o serviço”, a danada da mulher lhe faz uma pergunta qualquer (que, obviamente, você não pode responder somente com um “sim” ou “não”) e quando você está no meio da resposta, ela dá aquele puxão na cera!
E, logicamente, você aguenta calada, ou, no máximo, com um gemidinho sufocado (apesar de ter vontade de gritar de dor e de dar um cruzado de direita bem no meio da cara dela).
Aí ela olha para o local de onde quase arrancou sua pele, e diz: “Vou passar mais um pouquinho de cera porque tem alguns danadinhos que ainda não saíram...”
E (pasmem, homens-que-reclamam-por-ter-que-fazer-a-barba) isso se repete em todas as partes a serem depiladas...
Quando, quase uma hora depois, ela finalmente dá o último puxão, e você respira toda dolorida aliviada, achando a que a sessão de tortura terminou, eis que ela aparece com uma pinça para “retirar os pelinhos mais teimosos”.
Socorro!
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Ok, agora que o “exercício imaginativo” terminou, eu pergunto a vocês: Por que diabos vocês reclamam tanto para cortar meia dúzia de pelos do rosto???
Déia escreve aos domingos e detesta depiladoras sádicas e homens reclamões.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Ponto Final
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escrever me permite colocar por aí alguns pontos de vista
Também silêncio e espero
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Juliana escreve esporadicamente.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Família...
É preciso que as pessoas entendam e assumam seu papel na formação de um outro ser: física, emocional, mental, espiritual.
É preciso que, antes de colocar uma criança no mundo, tenha-se a noção de que ela será sua responsabilidade. Ao contrário do que vem pregando o governo, cada vez mais paternalista, assumindo para si uma parte crescente do papel parental.
Sempre me perguntei por que há tantos pré-requisitos para adoção, se há mães que têm 9, 10 ou mais filhos, sem que ninguém possa nem ao menos lhe aconselhar um método contraceptivo definitivo. Mas e os direitos humanos? Como negar a essa mulher seu direito divino de gerar a vida? Mesmo que, comprovadamente, seus filhos estejam em situação de miséria e sem nenhum responsável pela sua formação. Estejam expostos a inúmeros riscos.
São discussões delicadas, que envolvem leis, direitos adquiridos, crenças, fé, família nas suas mais variadas composições; mas que são inevitáveis se quisermos um bom futuro para nosso país e para nosso planeta.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Cantigas Infantis
Se tem algo que me intriga desde criança, são as cantigas infantis…
Claro que eu, assim como tantas outras crianças, cansei de brincar de roda cantando algumas dessas “preciosidades”. Mas depois que a brincadeira acabava, muitas vezes eu ficava refletindo sobre as letras das canções…
Meus pais é que sofriam com os “por quê isso, mãe?”, “por quê aquilo, pai?”… E, é claro, nunca obtive a menor atenção (nem mesmo dos professores!) quando eu saía por aí perguntando, por exemplo, porque a casa era engraçada se ela não tinha teto, não tinha parede, não tinha chão, enfim, não tinha nada…
O curioso é que, ainda hoje, cada vez que ouço alguém cantando uma dessas cantigas, parece que volto no tempo e as mesmas dúvidas ainda me incomodam.
E é impressionante o quanto algumas letras dessas cantigas beiram o absurdo… Vejam só algumas que eu lembrei:
"SAMBA LELÊ TÁ DOENTE / TÁ COM A CABEÇA QUEBRADA / SAMBA LELÊ PRECISAVA / DE UMAS 18 LAMBADAS" Olhem isso! O pobre do tal Samba Lelê, só porque está doente e com a cabeça quebrada merece levar umas 18 (!!??) lambadas???? E depois ainda dizem que eu, às vezes, sou um tanto quanto implicante…
"EU SOU POBRE POBRE POBRE DE MARRÉ, MARRÉ, MARRÉ / EU SOU RICA, RICA, RICA DE MARRÉ, DECI…" Nesta aqui, a criança aprende desde cedo as diferenças socias…
"FUI MORAR NUMA CASINHA-NHA INFESTADA-DA DE CUPIM- PIM- PIM"… … E a pobre criança sai olhando as paredes à cata de furinhos na sua casa velha…
"A CANOA VIROU / POIS DEIXARAM ELA VIRAR / FOI POR CAUSA DE [FULANA] / QUE NÃO SOUBE REMAR. " Que espetáculo, não é mesmo? O sentimento de culpa deve ser introjetado desde cedo nos pequenos…
"MARIA TU ‘VAI’ AO BAILE / TU ‘LEVA’ O XALE / QUE VAI CHOVER / E DEPOIS / DE MADRUGADA / TODA MOLHADA / TU ‘VAI’ MORRER" A pobre criança que esquecer o casaquinho vai surtar achando que pode, a exemplo da tal Maria, cair mortinha… Afinal, resfriado para quê, não é mesmo? Bom mesmo é morrer de uma vez…
"TEREZINHA DE JESUS / DE UMA QUEDA FOI AO CHÃO” Até a pobre mulher se esborracha no chão nas cantigas dos pequenos...
"BOI, BOI, BOI / BOI DA CARA PRETA / PEGA ESTA CRIANÇA / QUE TEM MEDO DE CARETA"... Ah! Essa é espetacular!!! Imaginem que sono “tranquilo” tem a criança que adormece ouvindo que um boi com a cara preta vem lhe pegar?
"O ANEL QUE TU ME DESTES / ERA VIDRO E SE QUEBROU / O AMOR QUE TU ME TINHAS / ERA POUCO E SE ACABOU"... A criançada aprende cedo que o amor é frágil, pode “se quebrar” e se acabar por qualquer coisinha…
"O CRAVO BRIGOU COM A ROSA / DEBAIXO DE UMA SACADA / O CRAVO SAIU FERIDO / E A ROSA DESPEDAÇADA / O cravo ficou doente / A rosa foi visitar / O cravo teve um desmaio / E a rosa pô-se a chorar" Tragédia pouca é bobagem, não é mesmo? Nem as flores escapam…
Essa aqui, então, é insuperável!!! Que tal ameaçar carinhosamente a criança cantando: "DORME NENÉM / QUE A CUCA VEM PEGAR..." Ora, faça-me o favor!!! Que bendito neném vai adormecer tranquilo sabendo que, a qualquer momento, a tal "Cuca" pode vir lhe pegar???
"ATIREI O PAU NO GATO-TO / MAS O GATO-TO / NÃO MORREU-REU-REU / DONA CHICA-CA / ADMIROU-SE-SE / DO BERRO / DO BERRO / QUE O GATO DEU". Quem foi o maldito doente que criou essa “obra prima”??? Como se não bastasse o pobre do gato levar uma paulada e, surpreendentemente, não morrer, ainda tem a sádica da tal Dona Chica que fica admirada com o sofrimento do gatinho… Até parece uma apologia ao mau trato aos animais…
“MARCHA SOLDADO / CABEÇA DE PAPEL / QUEM NÃO MARCHAR DIREITO / VAI PRESO NO QUARTEL / O QUARTEL PEGOU FOGO / FRANCISCO DEU SINAL / ACUDA ACUDA ACUDA / A BANDEIRA NACIONAL” Nesta cantiga, o pobre soldado é xingado de “cabeça de papel” (ou seja, é chamado de burro e imbecil por tabela) e sofre ameaça de ser preso. Além disso, o tal Francisco, que avisa que o quartel está pegando fogo, ao invés de se preocupar com as pessoas, grita que o que tem que ser salvo é a bandeira nacional!!!... Ninguém merece!
“ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA / NÃO TINHA TETO, NÃO TINHA NADA / NINGUÉM PODIA ENTRAR NELA, NÃO / PORQUE NA CASA NÃO TINHA CHÃO / NINGUÉM PODIA DORMIR NA REDE / PORQUE NA CASA NÃO TINHA PAREDE / NINGUÉM PODIA FAZER PIPI / PORQUE PENICO NÃO TINHA ALI / MAS ERA FEITA COM MUITO ESMERO / NA RUA DOS BOBOS NUMERO ZERO” Ora, convenhamos que o mestre Vinícius (de Moraes) só podia estar querendo tirar um sarro dos “bobos”… Para que raios serve essa porcaria de casa?!?
“[…] O PATO PATETA / PINTOU O CANECO / SURROU A GALINHA / BATEU NO MARRECO / PULOU DO POLEIRO / NO PÉ DO CAVALO / LEVOU UM COICE / CRIOU UM GALO / […] CAIU NO POÇO / QUEBROU A TIGELA / TANTAS FEZ O MOÇO / QUE FOI PRA PANELA” E essa, então?!? O pobre (e violento) pato é um “exemplo”para qulquer criança, não é mesmo? Ninguém me tira da cabeça que o Vinícius queria tirar um sarro quando compôs essa cantiga…
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Déia escreve aos domingos e, apesar de achar certas letras curiosas, esquisitas, e, por vezes, até meio macabras, continua adorando cantigas infantis...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Recomeço
Com vocês, Alanis, Thank you.
How bout getting off of these antibiotics
How bout stopping eating when I'm full up
How bout them transparent dangling carrots
How bout that ever elusive kudo
Thank you India
Thank you terror
Thank you disillusionment
Thank you frailty
Thank you consequence
Thank you thank you silence
How bout me not blaming you for everything
How bout me enjoying the moment for once
How bout how good it feels to finally forgive you
How bout grieving it all one at a time
The moment I let go of it was
The moment I got more than I could handle
The moment I jumped off of it was
The moment I touched down
How bout no longer being masochistic
How bout remembering your divinity
How bout unabashedly bawling your eyes out
How bout not equating death with stopping
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Tenho pressa
domingo, 9 de janeiro de 2011
Verão
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Ano novo
Acho que essa doce ilusão, um bálsamo para a alma cansada, deveria durar mais que um dia. Mas, infelizmente, não dura.
Quando você vê já anda procurando brechas na agenda, já estragou a dieta que ia começar, já viu mentira de políticos no noticiário (os políticos mudam, as mentiras não).
E, se bobear, nem lembra mais que o ano está recém começando.
Sei que é importante ter algo simbólico para final e início de ano, mas a verdade é que se deve sempre rever conceitos e opiniões, avaliar o ritmo de vida e fazer as modificações necessárias. Se deve sempre olhar com atenção as bênçãos que recebemos na vida. Se deve sempre buscar ser melhor: mais saudável, mais bonita, mais inteligente. Se deve sempre arrumar tempo para a família e amigos.
Não só no início do ano. Mas todos os dias. Essa é a minha principal meta! ;)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Tempo de dentro
A tampa da chaleira em sua testa
Escorria
Pingava frio
Era o vulcão de seu peito
Pedindo vazão
Sobe
Desce
Esquece
Passa a mão
Torce por um vento
Bom que sopre
Assim de leve
Colocar a respiração no lugar
E ponto.
Juliana escreve esporadicamente.